Capítulo 5

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Dulce despertou umas horas mais tarde, a sensação de ser observada, estudada, abriu-se caminho dentro do sonho erótico com Christopher brincando, tentando-a com um beijo que nunca chegou. A ponto de gritar, a presença em seu quarto começou a cobrar sentido.
Ela piscou abrindo os olhos, olhando carrancuda a suave luz de uma vela na pequena mesa de meia lua junto a sua cama. Voltando a cabeça, seu coração começou a pular. Christopher estava sentado ao lado da cama olhando-a, seus olhos castanhos entreabertos, seu musculoso peito nu exceto pela sombra do encaracolado pêlo negro que descia por seu estômago e desaparecia no interior... Seus olhos se aumentaram, logo voaram para baixo. Ele estava nu. Doce Deus, ele estava nu e duro, isso a aterrorizou. Grosso e comprido, a cabeça púrpura, a carne fortemente venosa.

Dulce de repente ficou mais consciente de sua nudez sob o pesado edredom. Quando tinha se deitado, não tinha pensado para nada nisso. Agora podia sentir o inchaço de seus peitos, o endurecimento de seus mamilos. Entre suas coxas sentia a lenta, ardente umidade de sua carne febril. Também sentia algo mais. Seus braços estavam atados a cabeceira da cama, estirados, assim como suas pernas, com muita pouca folga nas cordas. O filho da puta, tinha-a à sua mercê na cama como uma virgem condenada ao sacrifício.

— O que fez? — Ela se clareou a sonolência de sua voz enquanto ele ficava quieto, olhando-a com aqueles malvados olhos, cheios de sensualidade. – Me desate, Christopher. O que faz aqui?

— Primeira lição — disse ele, sua voz era suave enquanto aparecia em seus lábios um sexy sorriso. — Está pronta para ela?

— Lição? — ela negou com a cabeça, sua voz gritando de cólera. Como se atrevia o filho da puta a atá-la? — De que demônios falas, Christopher?

Sua mão se levantou. Dulce pensou que ele a tocaria, agarraria-a, em troca, esses largos dedos se enrolaram distraídamente ao redor de seu pênis, acariciando-o. Ela suspirou fortemente, sua boca sedenta, ansiando sentir a torcida cabeça nela. Até poderia ter pensado em dar um impulso, se tivesse podido mover seu corpo.

— Sua primeira lição em ser minha mulher, Dulce — lhe disse ele, com uma voz serena, decidida. – Te disse que estava farto de te esperar. Esta noite, começa sua primeira lição.

Dulce fez girar seus olhos enquanto suspirava com irritação.

— É um psicopata ou um pouco parecido, Christopher? — Disse-lhe chiando os dentes — Das atenção ao que diz? Agora me deixe e deixa de atuar de maneira tão estranha. Caralho, se o que quer é foder, só devia havê-lo dito.

Ele riu dela. O bastardo só sorriu prazerosamente, perversamente.
— Mas, Dulce não quero só te comer — disse ele, divertido. — Quero que saiba quem controla seu corpo, suas luxúrias. Quero que saiba, no fundo de sua alma, quem possui essa vagina tão bonita, esse cuzinho tão tentador e sua boca quente. Quero que admita que são meus, só para te ter quando eu queira.

Maldição. Ela sabia que Christopher era louco, mas violação?
Ela lutava para que sua voz soasse razoável.

— Esta não é forma de conseguir uma mulher. Realmente. Já sabe, flores, noivado, esse é o caminho do coração de uma mulher.

— De verdade? — ria agora dela sem dissimulação. —Enviei-te flores, querida.

Seus olhos se abriram.

— Ah sim, com um cartão que me dizia de que tamanho tinha que comprar o invasor anal, para assim poder foder meu ânus — ela apertou os dentes quando atirou das cordas que atavam seus tornozelos. — Verdadeiramente romântico, Christopher.

Recordava com um sentimento de horror, o entusiasmo e a vergonha que sentiu quando leu o cartão. Tinha atirado as flores ao lixo, mas tinha guardado o cartão. Do por que, ela não estava muito segura.

Ele se encolheu os ombros indiferente.

— Prático — lhe disse. — Desejava-te preparada. Mas como não aceitou te preparar você mesma, então terá que aceitar a dor.

Dor? Não, não, nada de dor.

— Olhe, Christopher - advertiu razoavelmente. — Meu pai realmente se zangará contigo. E sabe que o contarei.

— Primeiro pedi permissão a seu pai, Dulce — lhe disse ele brandamente, agora com uma expressão paciente. — Por que pensa que sua mãe abandonou finalmente seu pai? Ela rechaçava aceitar quem era ele e o que necessitava. Não cometerei o mesmo engano contigo. Se conhecesse e aceitasse sua alma, suas necessidades e as minhas. Não fugirá de mim. Seu pai o entende e me dá o tempo que necessito para te ajudar a compreender.

Dulce olhou para Christopher, com a fúria estalando dentro dela enquanto sacudia seus braços estirando as cordas que a sujeitavam. Condenado, não estavam apertadas, mas não havia nenhuma possibilidade de que pudesse golpeá-lo para lhe apagar a expressão de triunfo de sua cara.

— Está mentindo — lhe acusou ela. — Meu pai nunca deixaria que me fizesse mal.

— Pergunte à ele pela manhã — deu de ombros tranqüilamente — estará livre para fazê-lo.

Um sentimento de impotência a embargou. Maldição, pensou que ele tinha todas as malditas respostas e todos os malditos projetos. Ela não era um brinquedo para que ele jogasse e o demonstraria.

— Te farei pagar — lhe prometeu ela. — Juro-o, embora seja a última coisa que faça.

Durante uns largos momentos ele se mostrou tranqüilo, seus olhos brilhavam com luxúria, com um sereno conhecimento.

— Eu não o faria se estivesse em sua situação. Penso que amanhã pela manhã, possivelmente tenha mudado de opinião.

Dulce aspirou com força, olhando-o com medo e odiando a lembrança que isto lhe trouxe.

— Do que você fala? — disse-lhe ela chiando os dentes.

A mão de Christopher cessou de acariciar languidamente seu membro, movendo-se ao estômago dela. Seus músculos se contraíram involuntariamente com o calor e a aspereza da massagem em sua carne.

— Esta noite, darei-te uma amostra do prazer de que pode desfrutar — lhe prometeu ele. — Aprenderá, Dulce, quem é seu professor, lentamente. Um passo de cada vez. Nada muito forte bebê, prometo-o.

Dulce tremeu. Ele não parecia cruel, mas estava decidido. Sua voz era suave, imensamente suave, mas centrada no objetivo. Ele a teria agora e a teria em suas condições.

— Isto não é o que quero, Christopher — disse, lutando por respirar, por ter o controle.

Sua mão se moveu prazerosamente de seu estômago, seus olhos seguiram cada movimento, seus dedos se deslizaram entre suas coxas até que à correu entre a espessa, escorregadia nata que os umedecia, que provavam que suas palavras eram falsas. Ela tremeu, reprimindo um gemido de prazer quando a grossa longitude de seu dedo baixou até sua intimidade.

— De verdade? — sussurrou-lhe. — Penso que mente, Dulce. Não deveria mentir para mim, bebê.

Antes que Dulce soubesse o que ia fazer, sua mão se moveu, lhe dando com a palma da mão um golpe seco sobre a carne nua de sua vagina.

Dulce tremeu de excitação.
— É um filho da puta — lhe gritou ela, sacudindo-se contra as cordas, não fazendo caso da chicotada de prazer que fez que seu clitóris se inchasse se sobressaindo. — Lhe darei um chute no rabo quando sair daqui.
Christopher sorriu abertamente, movendo-se ao seu lado para colocar-se entre suas coxas estendidas.

— Deixe-me ir, bastardo! — gritou, lutando por não fazer caso do prazer vergonhoso e a antecipação que se elevava em seu interior.

— Dulce, relaxe — lhe sussurrou ele, sua mão deixou de lado sua intimidade, deslizando-se entre a umidade dos grossos e pesados lábios de seu sexo.

Dulce se acalmou, tremendo, vendo a luxúria, o entusiasmo que enchia a cara de Christopher. Seu pênis era enorme, grosso e largo, e ela sabia que estiraria sua intimidade até que gritasse por alívio. Mas seu ânus? Não havia modo. Embora olhando a cara de Christopher, parecia que ele havia resolvido um modo de fazê-lo, exatamente.




































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Christopher  amarrou Dulce pra ela não escapar kkkk.  Que violação

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Rendição - Adaptada VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora