Capítulo 7

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Dulce observava Christopher, tentando aquietar a difícil e áspera respiração que sacudia seu corpo. Parecia não poder conseguir suficiente oxigênio, parecia não poder normalizar o forte estremecimento de seu palpitante coração.

— Há uma tênue linha que divide o prazer da dor — lhe disse ele enquanto tirava o invasor anal da bandeja, e o tubo de lubrificante. —É tão tênue, que se tudo vai como devesse ir, a dor se soma ao prazer, de uma maneira erótica e intensa.

Ele foi até os pés da cama. Afrouxou as cordas atadas ao estribo, e tomou rapidamente suas pernas antes que ela pudesse chutá-lo. Ignorando seus violentos esforços e suas maldições acaloradas, em minutos ele tinha seu corpo inteiro dado volta, com as cordas sustentando-a novamente em posição enquanto ele colocava vários travesseiros sob seus quadris. 

— Bastardo. — Sua voz estava estrangulada enquanto uma excitação enlouquecedora se disparava por seu corpo.

Seu traseiro estava arqueado para ele. Ela estava estendida, aberta para ele, e os brilhos de medo e excitação que percorriam seu corpo a tinham aterrorizada. 

— Deus, Dulce , é tão linda — grunhiu ele por detrás dela, sua voz áspera, cheia de luxúria. — Seu pequeno traseiro tão rosado e bonito. E eu gosto como mantém sua vagina depilada, tão suave e lisa. Mas teria preferido fazê-lo eu mesmo. De agora em diante, me ocuparei disso por você.

Dulce tremeu, gritando. Ela deveria odiar isto. Deveria estar gritando, lhe pedindo para parar, em troca seu corpo pulsava de necessidade e desejo, antecipando-se. 

— Não deveria ter esperado tanto para voltar, Dulce — sussurrou ele enquanto beijava seu quadril. — Não deveria me haver feito esperar tanto, neném, porque não serei capaz de ser tão gentil como o teria sido.

Sua intimidade palpitou com suas palavras. 

— E terei que te castigar. — Ela choramingou ante o crescente entusiasmo de sua voz. — Mas de todos os modos vou fazê-lo, Dulce. Porque preciso ver esse bonito traseiro ficar todo vermelho e quente na minha mão.  

  — Não. — Apesar do grito instintivo dela, sua mão caiu sobre a bochecha arredondada de seu traseiro.

O calor cintilou através de sua carne, então ela gritou enquanto um dedo se afundava em sua intimidade um segundo mais tarde. Ela se dobrou, retorceu-se contra suas ataduras.

— Está tão molhada — gemeu ele. — Tão apertada e quente, Dulce. Mas quando meu membro se afundar em sua linda vagina, vais estar mais apertada.

Sua mão golpeou outra vez enquanto seu largo dedo se retirava de sua tremente intimidade. Enquanto o calor aumentava na carne de suas nádegas, seu dedo se afundou outra vez. Dulce gritava de medo e de uma quebra de onda de entusiasmo escuro, erótico. Os golpes não eram cruéis, a não ser bastante agudos e picantes, construindo um calor constante em sua carne.

— Tão linda. — Ele golpeou o outro lado, então seu dedo empurrou dentro dela outra vez.

Ela estava tão molhada que gotejava. Ele alternava os golpes suaves com os picantes, o que a mantinha estremecendo-se de antecipação. Mantendo sua carne acalorada, a dor cintilando por seu corpo. Uma dor que ela odiava, odiava-o porque o prazer que vinha dele a estava deixando louca. Ela podia sentir seus sucos fluindo de seu sexo, ouvir seus gritos ressonando com necessidades às que ela não queria nomear.
Quando ele terminou, ela sentia seu traseiro aceso, seus quadris estavam rodando, seu sexo palpitando. Ela morria de necessidade. Se ele não a penetrasse logo, ficaria louca. Ela queimava, por dentro e por fora, uma onda de luxúria ardente atormentava suas vísceras enquanto ela lutava contra os prazeres depravados.

Rendição - Adaptada VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora