Capítulo 13

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-Como foi lá Dona Mayne? - Pergunta Daphne.

-Foi legal...
Todos os jovens se emocionaram...
Foi lindo ver eles glorificando...

-Queria estar lá... Mas...
Deixa pra lá...

-Como foi a operação? - Pergunta minha mãe.

-Acho que fui bem, eles me deram anestesia pra mim dormir...
Porque eu estava gritando...
Foi o que o médico me falou.

-Já está entendendo o inglês normal?

-Não, o médico que me falou era brasileiro...

— Ambos riem. —

-Atá. Entendi... - Fala minha mãe sorrindo.

≈≈ Algumas semanas depois. ≈≈

-Mãe hoje é o aniversário da Daphne, e não sei o que dar a ela.

-Eu não posso falar o que você dar exatamente pra ela, porquê não sei dos “gostos” dela.

-Vou sair e procurar o que dar pra ela. - Falo beijando o rosto de minha mãe e saindo com o carro.

-Onde o Scott foi? - Pergunta Daphne.

-Daphne, você sabe que não pode ficar andando toda hora... - Fala minha mãe mudando de assunto.

-Mas eu estou sentada em uma cadeira de rodas...
A senhora não sabe que dia é hoje não?

-Não!
Sei sim! Hoje é dia vinte de Dezembro. - Fala minha mãe puxando ela.

–Mentira! Minha mãe sabia, mas ela não sabia, ela que não queria falar que tinha esquecido.
Só lembrou depois que eu(Scott) falei que não sabia o que dar a ela, pois era aniversário dela.

-“Caraca” hoje é meu aniversário!
Nem a senhora, nem o Scott, nem o Ryan e nem a MINHA MÃE lembrou do meu aniversário!!!
Nossa como sou importante na vida de vocês... - Fala Daphne quase chorando.

-Tô brincando minha linda... Eu sei que hoje é seu aniversário. - Fala minha mãe abraçando Daphne.

-Já comprou meu presente?

-Ainda não...

-E o Scott?

-Não sei...
Acho que não.
Eu não vi ele chegar com nada, e a carteira dele está alí. - Fala minha mãe apontando para a mesa de vidro que fica no centro da sala.

–Eu já tinha deixado alí propositalmente.
Deixei dinheiro nela, mas a maior parte do dinheiro estava comigo.
Eu já sabia que a Daphne olharia para ver se eu tinha deixado algum dinheiro.
...Conheço muito bem a namorada que tenho...

-Então ele foi fazer o que sem mim!? - Pergunta Daphne num desespero como se o mundo estivesse acabando.

-Calma né Daphne! Deixa ele respirar um pouco.
Vivem colados! Um respirando o ar do outro...

Daphne só olha para minha mãe com cara de “É mesmo...”, e logo sai...
Para em frente da escada para o segundo andar(onde fica os nossos quartos) e fala:

-Dona Mayne, poderia me ajudar a subir as escadas?
Já que o Scott não está aqui...!
A senhora poderia me ajudar?

-Claro! - Fala minha mãe puxando a cadeira.

≈≈≈≈≈Algumas horas depois≈≈≈≈≈

-“Caraca!”
Já andei quase a cidade toda, e não sei o que comprar pra Daphne...

Quando penso nisso, passo em frente à uma bela casa, com a placa SALE (VENDO), e, no portão, em pé, uma jovem e uma menininha, chorosas, olhando para uma caixa grande. Senti uma coisa dentro de mim, e preocupado, voltei com o carro até parar diante delas, e lhes perguntei se precisavam de ajuda, quando ouvi uns grunhidos e olhei para baixo, ao mesmo tempo em que a jovem falava, abraçando a menininha que chorava...

-Não.
É que nosso pai faleceu. E temos que nos mudar para um condomínio no Brasil, e lá, eles não aceitam animais, portanto não poderemos levar nossos filhotes, e estamos muito triste...

-Você não gostaria de levá-los? A gente dá eles pra você... Tu tem carinha de bonzinho...

Falou a pequenina para mim.
Olhei para ela, e vi o quanto estava lhe doendo ter que se desfazer "deles".
Bom, eles eram nada mais, nada menos, que dois lindos filhotes de Malamute do Alasca (ou Alaska). Raça muito cara. Pareciam duas bolas de pelos com rabos!
Umas graças! Um caramelo e outro preto/branco.
Eu sabia que aqueles cãozinhos eram caros, e não achei justo levá-los de graça, e já que eu teria que comprar um presente para a Daphne mesmo...

-Vou aceitá-los, com muito prazer. - Falei com a pequenina.  -Mas com uma condição, que você aceite também um presente meu...

-Minha mãe nos disse que não devemos aceitar presentes de estranhos!

Eu sorri com a inteligência da pequenina.

-Ela está certa, perdoe me, eu esqueci de me apresentar, sou Scott.

Falei me abaixando até a sua altura.
Foi quando de dentro da casa, sai uma senhora com o olhar preocupado, me cumprimentando.

Depois de me apresentar, e prometer que iria cuidar muito bem dos filhotes, e insistir muuuuito para que elas aceitassem o dinheiro, eu enfim, estava levando "os" presentes para minha namorada!

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Hello guys...

Gente, eu sei que demorei a publicar outro capítulo... Mas está aí um capítulo fresquinho...

Obs.: Não se esqueçam das estrelinhas, e do comentários também...

Beijos e fique com Deus...☝

By: Lorrann

Em duas vidas. In two lives Onde histórias criam vida. Descubra agora