Dez

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ME PERDOEM PELA DEMORA

AMO VOCÊS ♥

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-Jade você viu o Louis por ai? – Respiro fundo pela milésima vez no dia.

-Ultima vez que eu o vi ele estava no estacionamento... – Suas mãos estavam meladas de tinta e ela me olhou passando o dedo sujo em meu nariz me fazendo rir.

-Au... – Tento limpar a tinta e solto uma gargalhada quando uma pequena coisinha agarra minhas pernas. – Beca – A pego em meu colo beijando sua bochecha.

-Sua filha é linda – Suspira Jade soltando uma risadinha em seguida.

-Nossa filha é linda – A voz do meu amor ecoou em meu ouvidos me fazendo fechar os olhos. Ele parou ao meu lado e colocou uma de suas mãozinhas em meu ombro e a outra nas costas de Rebeca que sorriu lindamente e esticou os bracinhos para ele que logo a pegou em seus braços.

-Vocês são uma linda família... – Jade retirou suas mãos do balde de tinta azul e as colocou em um cartaz branco deixando as marcas de suas palmas lá.

-Também acho – Me virei para meu bebe e deixei um beijo carinhoso em sua bochecha.

-Não era ai que eu queria. – Fez um lindo bico na qual não resisti e beijei lentamente o vendo suspirar.

-Amor vamos ao banheiro? – Abaixo minhas mãos ate ter meus dedos encostados nos dele e os entrelaço me arrepiando pela corrente elétrica que sempre aparecia quando nos tocávamos. Seus olhos se encontraram com os meus e ele sorriu grande colocando Rebeca no chão.

-Quem chegar por ultimo é a mulher do padre... – Gritou correndo pelo corredor como a bela criança que ele era. Escutei a risada de Jade e sem falar nada pra ninguém corri atrás dele o encontrando encostado na porta do banheiro.

Mordi meus lábios e me aproximei colocando minhas mãos nas laterais do seu rosto colando nossos lábios em um beijo excitante e apaixonado. Me arrepiei ao sentir sua língua pedir passagem sendo permitida por mim e se encontrando com a minha travando uma deliciosa batalha por liderança em ambas nossas bocas. Quando a falta de ar queimou em nossos pulmões parei o beijo com um selinho e desci para seu pescoço mordendo a pele vendo-a se arrepiar sobre meus toques.

-Você ta muito sexy hoje... – Ri malicioso.

-Eu preciso ficar sexy todo dia pra provocar meu homem... – Meu pênis pulsou em minhas calças e sem falar nada o empurrei pra dentro do cômodo e tranquei a porta em seguida.

Distribui vários beijos por sua pele, não dando a chance de ele reagir e fechei meus olhos fortemente quando suas mãos subiram por minhas coxas parando no botão da minha calça. A desabotoei rapidamente deixando o tecido cair por minhas pernas.

-Eu vou fazer tão gostoso que até sua alma vai se apaixonar... – Foi impossível não gemer por suas palavras. Aproximei minha boca de seu ouvido e soltei um gemido manhoso fazendo-o levar suas mãos pra minha bunda e apertar forte. Sorri e mordi sua bochecha ouvindo-o ronronar em meu ouvido.

-Eu te amo... – Disse baixinho passando minhas mãos pela lateral de seu corpo, quando ele ia responder a porta fora aberta lentamente por Gil que nos encarava com os olhos arregalados e a boca aberta. Corei violentamente e subi minha calça a vestindo novamente, Louis soltou uma deliciosa gargalhada e eu enfiei meu rosto em seu pescoço pra esconder minhas bochechas vermelhas.

-Eu não admito isso dentro do meu hospital... – A risada de Louis foi parando aos poucos e eu senti meus olhos arderem enquanto me afastava dele e me virava pra encarar o médico que tinha uma expressão dura em seu rosto.

-Desculpe por isso dr. Gil... É que... Ai – Meu homem tampou o rosto com as mãos e engoliu em seco levando suas mãozinhas para trás do seu corpo. Ficamos algum tempo em silencio.

-Se quiserem fazer isso, vão ter que se casar primeiro... – Em seguida o som de sua risada ecoou pelo local me fazendo arquear as sobrancelhas e sentir meu corpo relaxando.

Louis andou até o médico e o envolveu em um abraço enquanto este passava as mãos pelas costas do meu homem.

– Quero os dois no salão principal agora... Nada de ficarem se pegando pelo banheiro... – Disse simpático e eu corei ainda mais quando os olhares dos dois se pousaram em mim.

Algo aconteceu em minha mente porque senti tudo escurecer e meu corpo amolecer me fazendo cair ao chão e me entregar a escuridão em questão de segundos.

X

19 de abril de 2015

O jovem cacheado abriu os olhos lentamente e tudo o que viu foi o teto branco em sua frente, piscou várias vezes para se acostumar com a claridade e ouvira alguns barulhos no quarto ao lado, suspirou fundo e tentou se levantar. Quando o fizeram percebeu que seu braço estava algemado a maca o fazendo arregalar os olhos.

-Lou? – Sussurrou na esperança de ver o amado surgir em sua frente, mas tudo o que saiu de trás da porta fora um homem vestido de branco com uma mascara em sua face.

-Você esta se matando Harry... Cada vez que é inserido essa substancia em suas veias, seu corpo fica mais sensível e frágil... Não vamos permitir que faça isso consigo mesmo... – Disse baixinho e logo atrás surgiu o corpo de Josh que tinha um olhar vazio.

-Harry... Eles se foram... Você precisa superar isso... – O cacheado sentiu as lágrimas rolarem em seu rosto e deitou sua cabeça na almofada macia e fechou seus olhos respirando fundo.

-Eu o amo... Preciso ficar junto a ele... Me deixem voltar... Por favor... – Disse pausadamente com sua voz triste e arrastada fazendo os dois ao seu lado suspirarem fundo. O homem de branco pegou uma injeção em uma das bandejas e a enfio no braço do garoto o fazendo grunhir de dor e respirar fundo enquanto o liquido fazia efeito em seu corpo.


The Hospital - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora