Cinco

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(N/A) Primeiro eu gostaria de pedir desculpas pela demora. 

E depois gENTE DE DEUS EU SINCERAMENTE NÃO SEI O QUE BAIXOU EM MIM PRA ESCREVER ESSE CAPITULO. 

Sério eu vim aqui com a intenção de escrever algo bem fluffy e diabético pra vocês e saiu... ISSO. 

Porra eu to com medo de mim mesma x.x 

Bom. Espero que vocês entendam minha crise psicopática e que gostem do capitulo. 

Amo vocês ♥


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18 de abril de 2015

-Muito bem... A pedido de sua irmã, não iremos lhe medicar hoje... Além do mais, temos que adicionar algumas substancias, para ver os efeitos futuros... – Harry abriu lentamente seus olhos, a voz do médico ainda estava distante para ele, mas o garoto tentava a todo custo se manter ali.

-Hm... – Murmurou enquanto sua visão se ampliava e ele encarava as paredes brancas a sua frente, o sentimento de desespero e incomodo que sempre sentia ao acordar ali havia voltado com força total, fazendo-o arregalar os olhos e se levantar de abrupto. Gemeu de dor assim que seus pés descalços tocaram o chão gélido do ambiente.

-Harry... Se acalme... Você precisa se deitar... – Logo braços seguravam fortemente seus largos ombros o forçando  pra baixo.

-Não... E-eu preciso do MEU Lou... – Disse dando ênfase na palavra meu, fazendo o médico o soltar de abrupto.

-Harry...

-Por favor... – Assim que sua mente processou os movimentos anteriores, o cacheado sentiu seus olhos umedecerem e buscou por todo o quarto a figura de estatura mediana trajada de branco, logo balançando sua cabeça e sentando-se sentindo seu corpo pesar. – Me fala... C-cadê ele... C-cadê o meu bebe? – Depois do que pareceram meia hora esperando o mais novo se tranqüilizar e normalizar sua respiração , Mattew como Harry já havia visto no crachá em seu pescoço, se aproximou segurando delicadamente as mãos de Harry.

-Escute Harry... Gemma acha que não é uma boa ideia contarmos a verdade agora... Mas você mais do que todos merece saber... – Uma pausa foi dada. Mattew parecia medir cada palavra que dizia a fim de não causar outra crise em Styles.

-S-saber o que? – Sua voz naquele momento não passava de um fio, quase não sendo ouvida pelo homem que largou a prancheta de lado e andou em direção a porta, colocando apenas a cabeça pra fora como que se certificando que ninguém ousaria entrar ali. Logo aos o clique da mesma fora ouvido e o jovem médico correu até Styles se sentando em frente ao garoto e cruzando as pernas em forma de índio.

-Eu particularmente nunca fui a favor disso, já quero deixar bem claro... – Ergueu as mãos em sinal de rendição e Harry se afastou alguns centímetros se encostando ao travesseiro de maneira confortável. – Vou te contar uma coisa... Mas você tem que me prometer que não vai surtar, nem me machucar, nem gritar e nem nada disso... – Seu olhar era de completo pânico, por um momento Harry pensou que o garoto estivesse tão desorientado quanto ele, mas logo que viu a mão do rapaz esticada em sua direção cerrada em punho, com apenas o dedo mindinho levantado, Harry suavizou a expressão e fechou os olhos.

-T-tudo  bem... – Sussurrou pra ci mesmo enquanto levava sua mão a outra e enlaçava seus dedos.

-Okay... Tudo começou quando você e sua irmã se mudaram a um ano e meio pra Doncaster... Se lembra? – O cacheado apenas assentiu com seus olhos cravados no âmbar a sua frente. – Você iniciou seus estudos na universidade local e se enturmou... Fez até alguns amigos... – Pausou sorrindo ao se lembrar dos jovens simpáticos com quem cruzou outro dia. – E então em um dia, na sua aula pratica de biologia, você teve uma crise de asma... Levaram você as pressas a enfermaria e lá chamaram sua irmã... Assim que Gemma chegou vocês foram imediatamente para o hospital geral... – Sua voz foi se tornando mais baixa a medida em que terminava a frase. Sentia sua garganta se apertar em um nó e as pontadas no coração se manifestarem. –Lá você conheceu... Jade... A enfermeira, seguidos de Dr. Gil e Margie... Que te atenderam super bem e em questão de horas vocês se tornaram melhores amigos... Quando você ia saindo do hospital se esbarrou em um garoto... – Um sorriso terno se formou em seu rosto e Harry franziu ainda mais o cenho. – Louis... – Na mesma hora um arrepio subiu pela espinha de Harry e o garoto sentiu seu peito se aquecer. – Todos achamos a aproximação de vocês muito rápida... E natural considerando que Louis não falava com ninguém que não fosse... Rebecca... – Outro arrepio passou pelo corpo do jovem Styles. – E então depois do que pareceram dois meses, vocês apareceram de mãos dadas dizendo que estavam namorando o que fez com que todos ficássemos muito felizes... – E então Styles fechou os olhos forçando sua mente a se lembrar de tais fatos, mais era como se um grande muro bloqueasse suas lembranças. – Mas tinham muitas coisas não explicadas Harry... Coisas da qual você não podia saber sobre a vida do Lou... Coisas da qual a gente tentou te afastar até... O último segundo... – E uma gota de lágrima escorreu pela bochecha do médico. – Mas você não se afastou... Você quis ir mais a fundo no relacionamento de vocês... E cada vez que você ia mais adiante, o perigo que lhe rondava aumentava... Todos tentamos te alertar, mas parecia que a bolha que você e Louis criaram, era impenetrável e não permitia que nada e nem ninguém chegasse perto... E foi quanto tudo aconteceu... – Aquele momento Harry sentiu lágrimas se acumularem, mas ele não se permitiu chorar. Não antes de saber toda a verdade.

Mas no momento em que Mattew abriu a boca para continuar a história, pancadas do outro lado da porta o fizeram pular juntos pelo susto.

-Merda... – Murmurou o acastanhado. Este que se levantou rapidamente e pegou a cadeira próxima a maca e a escorou na porta, de forma que a parte de cima se encaixou na maçaneta impedindo que quem quer que fosse abrisse-a.

-Mas o que... – Harry ia protestar quando Mattew o empurrou agressivamente contra o travesseiro o fazendo deitar. Virou-se novamente para a mesinha e passou alguns segundos preparando alguma coisa que Harry não soube identificar o que era. Logo que ele virou-se trouxe a seringa em direção ao braço de Styles fazendo-o empurrar a mão do médico por reflexo.

-Você tem pouco tempo Harry... Apenas faça o que tem que fazer... Eu vou dar um jeito de atrasá-los... – As pancadas na porta se intensificaram, e logo vieram os gritos estridentes. – Acabe com tudo isso... Por favor... – O olhar suplicante de Mattew pareceu fazer com que a grade no coração de Styles fosse derrubada, fazendo com que as lágrimas escorressem livremente por suas bochechas e antes que ele abrisse a boca pra perguntar o que ele deveria fazer, a dor pontiaguda em seu braço o fez fechar os olhos rapidamente e se entregar a escuridão.

X

POV Harry~

As pontadas em meu coração vieram de repente e logo me inclinei pra frente deixando com que toda aquela dor sufocante e agoniante que me fazia ter vontade de chorar, fosse para o chão. Mal acabei de por tudo pra fora e senti as lágrimas praticamente rasgarem meus olhos e escorrerem por meu rosto sem consentimento. Mas que merda esta acontecendo comigo?

-M-merda... – Gritei tateando o nada em busca de algum suporte que me ajudasse a levantar, e então um par de mãos macias me acolheram e me puxaram em direção ao seu corpo. Meus olhos estavam abertos, mas eu não conseguia enxergar nada devido o medo e a tristeza repentina. E assim que os braços se fecharam ao meu redor, me permiti chorar tudo aquilo que sufocava meu peito e estava me impedindo de respirar. Mas agora havia um sentimento a mais. O alivio. Porque eu poderia reconhecer aqueles braços até em meu ultimo suspiro de vida. Afundei minha cabeça em seu pescoço e puxei todo o ar que eu conseguia, tentando de alguma fora fazer seu perfume grudar em meu cérebro pra nunca mais sair. Ele sussurrava alguma coisa pra mim, mas algo que eu não sabia o que era estava bloqueando todos os meus sentidos. Até que comecei a escutar pancadas em minha cabeça, pancadas que estavam me deixando ainda mais atordoado e desesperado.

Que porra é essa que estou sentindo?

E então sussurrei a única coisa que meu cérebro processava antes de ser interrompido por um soluço estrangulado e uma nova onda de lágrimas que pareciam que nunca iria parar de jorrar.

-Louis... 

The Hospital - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora