Só lembro dos sonhos que são pesadelos.
Às vezes sonho com ruas vazias, névoa, casas abertas, escuridão, lua cheia e rastros de sangues que percorro apenas para encontrar pedaços de cadáveres que nunca pertencem a ninguém.
Às vezes estou em um barco no meio de pântanos que me lembram cenários da Louisiana, é fim de tarde e a luz desce entrecortada por as gigantescas árvores que brotam do meio do água, do meu lado surge outro barco tão pequeno quanto o meu, porém está cheio de crianças silenciosas. Elas moram no alto das árvores e me causam arrepios, me encaram com suas cabeças de animais.
Não gosto das coisas que moram dentro da minha mente, dessa companhia vitalícia que é depender de si mesmo, solitário, preso dentro de uma caixa feita de ossos.
Quero fazer com que tudo fique bem. Quero ser uma boa pessoa. A prática de minhas teorias nunca dá certo.
Finjo bem. Isso é bom.
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Os pichadores
Teen FictionPilar é uma excelente aluna, mas os rabiscos gravados nas portas do banheiro feminino vão despertar o seu pior. Samuel é gay e todo mundo sabe, graças às pichações que aparecem toda manhã nos muros da escola. Spray, fofoca e maldade são os protag...