Reencontro

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Corpos suados dançavam na enorme pista de dança da fraternidade, pessoas se pegavam em todos os lugares, o cheiro de cigarro e álcool estava presente no ar. No meio de tudo aquilo um garoto perdido tentava encontrar seu amigo.
- Merda! Por que você não atende filho da puta?! - Matheus grunhiu irritado olhando para o celular e tentando ligar novamente.
- Matheus!! Cadê você? - Vítor finalmente atendeu.
- Seu viado idiota, comedor de rolas, vou enfiar uma tora no seu cu!! - Matheus se pôs a xingar o amigo de tão irritado que estava.
- Hey, hey, hey se acalma! - Vítor gritou por cima da música alta. - To te procurando!! Cadê você?!
- Perto do bar. - finalizaram a ligação e Vítor rapidamente se encaminhou para o bar.
Chegando lá avistou várias pessoas, algumas conversando, outras bebendo e várias se pegando. Mas quando viu seu melhor amigo desde a infância ele não pode evitar as batidas aceleradas de seu coração, o sangue fluir diretamente para o seus países baixos.
Matheus estava mais lindo do que já havia visto. O corpo malhado mas não tanto, alguns músculos apareciam por causa da camisa de mangas curtas, o cabelo castanho liso estava em uma franja, os olhos também castanhos estavam brilhando por estar finalmente na faculdade e por estar se encontrando com o amigo depois de ficarem sem se falar por algum tempo.
- Matheus - Vítor gritou sorrindo largamente e foi abraçar o amigo.
- Ví, que saudades. - Matheus sussurrou no ouvido do amigo, que causou pequenos arrepios no corpo do mesmo.
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Enquanto os amigos conversavam na pista de dança, o melhor amigo de Matheus tentava passar pelas pessoas animadas que dançavam como se a vida fosse acabar.
- Matheus seu merda vou te matar! - Pedro, o melhor amigo xingou baixinho vendo o moreno conversar com um loirinho, deveria ser o tão falado amigo de infância.
Continuou seu caminho até a outra ponta do bar e se sentou ao lado de um cara que estava de cabeça baixa.
- 1 dose de vodka. - pediu ao barman que prontamente atendeu seu pedido. Quando pegou o copo viu o nome e o número do barman que apenas deu uma piscadinha e voltou ao trabalho. Revirando os olhos Pedro pegou o número e jogou fora.
- Sabe, eu acho que você deveria guardar o número dele. Quem sabe você não precisa de alguém que te de bebidas grátis! - Pedro tomou um susto quando ouviu a voz do cara ao lado e na mesma hora virou a cabeça, o que entrou em seu campo de visão fez com que seu coração falhasse uma batida.
O homem deveria ter entre 20 a 22 anos de idade, aparentava ser baixo mas em compensação seu corpo era musculoso, os cabelos castanhos estavam em um topete extremamente perfeito, a boca rosada fez com que Pedro salivasse por querer beija-lá
- E o que te faz pensar nisso estranho? - Pedro perguntou e o estranho bonito deu apenas um sorrisinho.
- Você não parece ser o cara que frequenta pubs e boates e também parece ser menor de idade. - respondeu.
- Não que seja da sua conta mas eu tenho dezenove anos, sou maior de idade e frequento sim festas. - Pedro respondeu com uma pontada de irritação.
- Miguel, muito prazer. - o estranho se apresentou.
- Prazer só se tem na cama amor. - Pedro falou com um sorriso malicioso no rosto, o que fez com que o penis de Miguel dar uma subidinha. - Sou Pedro. O maior sorriu.
- Ta na faculdade? - Pedro perguntou tentando puxar assunto. Porque poxa! Não era todo o dia que um bofe daqueles falava com você.
- Yep. No segundo ano de medicina. - Miguel respondeu e seus olhos brilhavam por conta de estar falando sobre a faculdade.
- Legal. - e Pedro já vendo que o assunto estava acabando se preparava para se despedir e ir procurar Matheus.
- E você?! - se surpreendeu quando Miguel perguntou.

Reis Do SexoOnde histórias criam vida. Descubra agora