Kill Me + lrh [hot] ✔️

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Seis dias se passaram desde da morte da minha melhor amiga, e desde o Natal. Hoje, era véspera de ano novo, e a única coisa que queria era ficar fechada em casa a deprimir, mas Luke não me deixava e por isso pediu ao Calum para vir cá a casa.
Algo inesperado da parte dele.

-Estás bem? -o rapaz de cabelos castanhos perguntava-me mais uma vez, e a única resposta que ele obteve até agora foi um simples "sim". -Estás muito bonita. -ele elogia-me quando me vê com um vestido preto justo ao meu corpo.

-Obrigada. -suspiro, dando um leve sorriso. -Foi a Karen que me comprou. -mordo o lábio.

-Ela adorava-te. -ele passou sua mão pelo meu rosto.

-E eu a ela. -cruzo os braços, olhando para o vazio. -A Melody ainda não chegou? -perguntou ao rapaz loiro que tinha passado ao meu lado poucos segundo antes.

-Está aí! -ele abre-lhe a porta, e meu olhar como o do Calum foram postos nela.

Seu vestido era branco, tinha um decote acentuado aos seus seios, e usava uns tacões não muito altos.

-Estás linda. -Luke, puxe-a para dentro de casa beijando-a, enquanto ficava admirá-los e a chamar-lhe nomes horriveis.

Ciúmes? Muitos!

-Vamos indo? -Calum beija a minha mão e um sorriso parvo nasce no meu rosto.

Calum apesar de ser um namorado sempre presente, eu não o conseguia considerar como ''meu namorado''. Sempre o vi como um amigo, um amigo que nunca me desilude.

Agarro na minha mala e saio de casa, onde pude sentir a rajada de vento que se fazia sentir. Era bom sentir este vento em pleno Verão.

Entro para a parte de trás do carro de Luke, juntamento com a sua namorada, enquanto Calum e ele iam à frente. Miúdas a trás, rapazes à frente.

-Vamos demorar acerca de uma hora de viagem, para chegarmos à Baía de Sidney. -Luke expressou-se, olhando pelo o retrovisor.

-Luke, cala-te e liga a porra do carro. -sua namorada revirava os olhos. -Calum...-ela chama pelo o meu namorado, e este olha para trás com um sorriso -estás muito bonito.

-Obrigada! -sorri.

Vi Luke a voltar a olhar para o retrovisor mas agora para mim, onde passou sua lingua pelo o seu lábio inferior.

-Também estás, Evelyn. -a voz da Melody volta a ouvir-se.

-Obrigada. -dou de ombros. -Também o estás.

Tento ser o mais simpática possível, o que se estava a tornar difícil. Melody amava o Luke e eu também, mas ela é a namorada dele e eu apenas a sua priminha que no qual ele dá umas voltinhas. Sinto-me um nojo ao pensar assim.

-Estás bem? -Melody pergunta-me.

-Sim. -aceno desajeitadamente a cabeça - Um pouco enjoada nada mais.

-Estás pálida. -ela fala mais uma vez e, a minha única vontade era dar-lhe um murro na boca para se calar.

Estas gaja, cada vez mais me enerva. Ela pensa que não sei que tem algo com o Ashton.

[...]

-A contagem decrescente -Luke tenta falar mais alto do que aquela multidão que estava no centro da Baía de Sidney. -10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, ...

Vi Luke agarrar na anca da sua namorada e puxar para mais perto do seu corpo onde lhe beijou, enquanto eu ficava ali especada a olhar para eles.

-Evelyn. -Calum mete-se à minha frente tentando chamar-me atenção.

-Diz? -aproximo-me dele sussurrando ao seu ouvido.

Ele nada disse e juntou nossos lábios num beijo. E nesse beijo senti que não havia sentimento mútuo.
Afasto-me do nosso toque de labios e vi ele a olhar-me estranhamente.

-Que passa?

-Eu não posso! -suspiro -Eu não sinto o mesmo que tu!

-Como assim? -seu olhos arregalavam-se mais pelo o que estava a dizer. -Tu não me amas?

Baixei o meu rosto, e algumas lágrimas já se faziam escorrer pelo o meu rosto.
Eu estava a enganar-me a mim própria. Eu não amava o Calum, mas sim o Luke Hemmings. O rapaz que estava a poucos metros de mim, ainda a beijar a sua namorada.

-Desculpa!

-Tudo bem. -ele revirava os seus olhos -Já esperava isso. Afinal de contas sempre preferistes o Luke.
-Isso não é verdade!

-É pois. -ele cruza os seus braços. -Este início de ano está a começar da péssima maneira para ambos.

-Calum! -agarro no seu braço, fazendo que ele me olha-se diretamente nos olhos. -Vais sempre continuar o meu melhor amigo.

-Até um dia. -ele sai no meio da confusão, deixando-me sozinha.