Kill Me + lrh [hot] ✔️

25 ©

-Evelyn? -minha melhor amiga fazia uns estranhos movimentos com a sua mão à frente da minha cara.

Hoje não está a ser um ótimo dia. Calum estava ainda naquela cama de hospital, Ashton olha-me de lado para mim – quase me mata só com um olhar – Luke está sempre a olhar para Ashton mesmo com a sua cara pisada – devido a levar duas porradas, a do Ashton e a do Calum – Karen nao pára de dizer o quanto desiludida está comigo, devido a ter-me enrrolado com o Luke e Michael está sempre a abanar a puta da cabeça em afirmação com a sua namorada.

-Já percebo! -grito já perdendo a paciência.

-Mas o quê que te deu na cabeça para ires para a cama com o teu primo? -ela resmunga.

-Fala baixo! Lá por ti e os outros saberem, não quer dizer que todo o liceu saiba.

-Tu desiludes-me cada vez mais! -ela diz e sai da minha beira.

Mais uma.

-Vou ter com ela! -conclui Michael.

Mais uma vez sozinha. Vou ter que me habituar.

-Eve! -Luke vem a correr até mim.

-Luke, baza da minha beira. -pouso a mochila no chão do corredor.

-Precisamos de falar. -ele diz com um aspecto horrível.

-Não Luke! -empurre-o. -Nós não podemos mais falar. -Nem nos ver.

-Vai ser difícil. -ele passa as mãos no seu cabelo. -A tua mãe convidou á minha para ir lá a casa comer.

-Não venhas! -peço-lhe.

-Eu já disse que ia.

-Esta irá ser a última vez. -agarro na minha mochila saindo da sua beira pensando seriamente se devia ir ter com o meu melhor amigo.

Calum como não quis falar comigo ontem, tentarei hoje. Sei perfeitamente que ele vai rejeitar a minha presença, mas tenho que tentar.
Chamo um táxi e poucos minutos depois já me encontrava dentro deste com o destino ao hospital.

-Menina, já chegamos. -o senhor já com uma certa idade olhava-me pelo o retro-visor.

-À sim! -digo um pouco desorientada. -Pegue. -dou-lhe o dinheiro para a mão saindo do táxi.

Respiro pesadamente e entro. Dirijo-me à receção perguntando se podia ir ao quarto do Calum que no qual levei uma afirmação da senhora que lá se encontrava atrás do balcão.

Arrasto os meus pés pelo o chão, quando por finalmente chego por fim ao seu quarto.

-Calum? -espreito pela a ombreira da porta.

-Entre! -ele diz.

Entro no seu quarto, fechando a porta atrás de mim. Calum não parava de olhar para o ecrã do seu telemóvel e isso irritava-me um pouco. Vim para vê-lo, mas na realidade a minha presença não é desejada.

-Estás melhor? -aproximo-me da sua cama.

-Sim! -pousa o telemóvel. -Que vieste cá fazer?

-Eu apenas vim ver-te! -olho para ele como se aquela resposta fosse óbvia.

-Já me viste, agora, podes ir embora! -ele fala-me rude.

-Eu falto às aulas para te ver e tu ainda me falas assim? -aumento a voz -Eu sei que fiz asneiras, mas caramba todos erram.

-Sim, eu sei! Mas eu não sou obrigado aceitar os teus erros.

-Sabes que mais? Pega lá. -arranco o colar que estava no meu pescoço –colar esse que Calum tinha-me dado no meu aniversário. -Se é assim, não preciso disto para nada. -coloco o colar na cama.

-Evelyn! -ele chama por mim.

-Não Calum! Quiseste assim. -saio do seu quarto.

(...)

-Está tudo bem? -minha tia Liz passava a mão pelos meus cabelos.

-Sim. -dou de ombros.

-Não está não! -Luke olha-me -estás triste!

-Filha, passa-me alguma coisa?

-Não mãe. -bufo -Mas será que não posso estar um embaixo? As pessoas têm sempre que estar bem?- saio da mesa indo para o meu quarto.

Fecho a porta do meu quarto e atiro-me para a cama. Eu já não aguentava mais. Esta dor estava cada vez mais a dar cabo de mim.
Leves batidas é soada pela a porta do meu quarto e vou abri-la deparando-me com o Luke.

-Que fazes aqui? -semicerro os olhos.

-Cala-te! -ele fecha a porta. Luke começa aproximar seu corpo do meu até conseguir chegar-me e agarrando-me pelas as ancas.

-Importas-te de tirar as patas?

-Não. -ele deita-me na cama colocando-se por cima de mim. -Diz que me desejas! -ele aperta um dos meus seios e um leve suspiro de prazer sai por entre meus lábios.

-Eu nunca te vou perdoar daquilo que me fizes-te.

-Não é preciso me perdoares, basta só quereres satisfazer os teus desejos comigo. -ele beija-me ferozmente.