Kill Me + lrh [hot] ✔️

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Acordo com a chuva a embater na persiana. Levanto um pouco a cabeça olhando para o relógio digital que se encontrava em cima da mesa cabeceira ao lado do rapaz loiro que dormia comigo e reparo que ainda eram seis horas da manhã.

Meus braços estavam gelados, o que me fazia encolher toda na cama, mas um braço quente puxa-me para si.
Luke estava quente, quente demais. Rodo o meu corpo para o encarar e quando faço isso, vejo que o seu rosto estava péssimo, ele estava mais branco que o habitual, seus lábios não estavam com aquele vermelhos mas sim, pálidos e cortados. Ponho a mão na sua testa, quando noto que ele estava arder em febre.

-Luke -passo a mão pela a sua cara sentindo sua barba a roçar na palma da minha mão. -Estás com febre.

-Não. -ele suspira ainda com os olhos fechados -estou apenas mal-disposto, mais nada.

-Tu estás doente. -ponho minha mão à volta do seu pescoço. -Vou buscar comprimidos para isso baixar. -levanto-me da cama, indo à cozinha, encher um copo com água e retirar um comprimido da mala da minha mãe para baixar a febre.

Volto novamente para o quarto, onde dei ao Luke o que ele necessitava e ele logo tomara sem reclamar.

-Espero que melhores. -volto a ir para dentro da cama.

-Se tiveres comigo, vou melhorar de certeza. -ele beija-me, onde senti seus lábios frios a colidir com meus.

(...)

-Este Natal está a ser uma merda! -ele grunhe enquanto via um filme antigo natalício a passar na televisão. -Uff, como eu odeio esta porcaria. -reparo nele pegar num lenço papel, que se encontrava ao seu lado no sofá e a soar o seu nariz que se encontrava incrivelmente entupido.

-Isso passa. -dou de ombros, não dando muito importância à sua constipação horrível e nojenta.

Ouço mais uma vez o meu telemóvel a tocar e dou um leve suspiro de aborrecimento. Agarro nele e deslizo o dedo pelo o ecrã atendendo a chamada do Michael.

-"Michael?"

-"Evelyn. "-a sua voz estava abafada, o que supunha que ele estivesse a chorar.

-"Passa-se alguma coisa?"

-"Ahn... É que... bem... "

-"Desembucha." -digo revirando os olhos já farta daquelas palavras aos solavancos.

-"É a Karen. "

Levanto-me repentinamente do sofá preocupada.

Mas o quê que se passa com a minha melhor amiga?

-"O quê que se passa Michael?"-o som da minha voz foi cada vez aumentando, e quando reparo, Luke estava à minha frente tentando perceber o que se estava a passar. -"Michael! "-grito. -"O quê que se passa com a Karen, caralho? "

-"Ela... -"ele não parava de chorar e o meu coração já estava a começar a desfazer-se aos poucos.

Tinha acontecido algo com a minha melhor amiga.

-"MICHAEL." -Luke agarra-me.

-"Ela foi encontrada morta. "

No preciso momento que ouço aquelas palavras, deixo o telemóvel cair no chão, mas de imediato Luke agarre-o e acaba de falar com Michael; enquanto eu sentei-me no sofá chorando.

Como? Porquê? Quem é que matou a Karen?

-"Nós amanhã estamos aí. "-ouço por fim Luke a falar, antes de desligar a chamada.

-Evelyn. -Luke agarra-me para si.

-A minha melhor amiga está morta, Luke. -enterro a minha cabeça nas suas pernas. -Como?

-Nós vamos para Sidney tentando perceber o que se passou? -vejo ele a levantar-se do sofá, indo ao nosso quarto buscar o computador, para tentar comprar bilhetes para Sidney ainda hoje.

-O quê que se passa?- mãe de Luke entre na sala preocupada e vem a correr até mim, quando me vê a chorar.

-Mãe, arranja bilhetes para Sidney ainda hoje. -Luke entre o computador à sua mãe.

-O quê que se passa, filha? -minha mãe abraça-me.

-A Karen morreu!- digo já quase se ar nos pulmões, devido só sufoco do choro.

Luke P.O.V

Mandei a minha mãe tratar dos bilhetes, e minha tia e minha avó preparar as malas.
Evelyn estava sentada no sofá a chorar, pela a morte da sua melhor amiga, enquanto eu tentava arranjar algo para ela párar de chorar. Eu não gosto de vê-la assim.

-Eve. -sentei-me ao seu lado, puxando-a para mim.

-Eu, perdi uma parte de mim. -ela tremia por todos os lados. Seu rosto estava pálido, e seus olhos vermelhos devido a ter estado a chorar. -Luke...

Vejo ela a sentar-se levantar, mas consequente ela caiu no chão. Ela tinha desmaiado mesmo à minha frente.

-Evelyn. -grito, pegando nela ao colo.

Minha mãe veio-me ajudar a levá-la para o quarto, onde acabei por deitá-la na cama.

-Arranjas-te?

-Vocês têm o voo daqui a 7horas.

-Obrigada mãe. -abraço-lhe - E nestes dias a Eve vai estar lá em casa.

-Tudo bem, filho. Apenas, tenham cuidado.

-Nós teremos mais. -agarro-a e beijo a sua testa.