night life ;; l.s. au

ridiculous

n/a: SEEEEEUS AMIGUINHOS OS BACKYARDIGAAAAAAAAAANS

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- Bom? - Harry sorriu enquanto seu garoto comia um pedaço de pizza com vontade, o fazendo corar quando percebeu que estava comendo quase que desesperadamente, e Harry riu, acariciando sua mão. Sexta-feira era seu dia de folga, na boate eles podiam escolher o dia, mas Harry não iria ficar com sábado e domingo nunca, eram nos fins de semana que o cachê era mais alto, e ele conseguia comprar coisas para casa só com o dinheiro dos shows em fins de semana. E, então, como Louis não conseguia parar de chorar e tremer, preso naquele transe de tristeza e surto, ele o levou para uma pizzaria. A mesma em que eles comeram quando chegaram em Nova York.

Louis se encolheu quando viu alguns garotos vindo em sua direção, garotos robustos e com camisas de times escolares, e só pelo olhar de Louis, Harry já sabia o que ia acontecer.

- Sério? - Ele revirou os olhos, fingindo que não havia visto os garotos ali.

- Ora, ora, ora... Veja se não é o mudo da turma. E o namoradinho dele! Oh, ele é mesmo gay. - Um garoto alto falou, batendo o punho na mão, e Harry não conseguiu evitar revirar os olhos mais uma vez. Parecia que o garoto estava fazendo parte de algum filme clichê sobre adolescentes, seguindo a risca de todos os "valentões". - Viadinho!

Quando o garoto se aproximou deles e estendeu a mão para tocar em Louis, Harry segurou seu braço, se levantando da cadeira e empurrando o garoto para trás.

- Quantos anos tem? - Harry perguntou.

- Não devo satisfações a você. - O garoto com os cabelos loiros escuros respondeu esnobe, e Harry franziu os lábios.

- Por volta de dezesseis, pela atitude. - Ele falou. - E ainda age como se tivesse sete.

- Quer levar uma surra?

- Oh, vamos lá. - Harry riu, abrindo os braços. - Você está agindo como um personagem de um dos filmes de colegiais da Disney, tentando ser o fodão quando você não é nada. Está fedendo, sujo e pelo jeito que você fala nunca fodeu alguém na vida.

- Quer ver se nunca fodi? - O garoto sorriu maroto, e Harry quase vomitou em cima dele.

- Você é ridículo.

O loiro empurrou Harry, e todos na pizzaria os olharam.

- Repita!

Harry o pegou pelo colarinho da blusa, o prensando na parede e o encarando. Mesmo erguido do chão, o garoto ainda era menor que Harry.

- Você. É. Ridículo. - Harry falou pausadamente, e alguns funcionários foram separá-los, mas Louis pediu para que deixassem. Ele sabia que Harry não bateria no garoto. - E se eu souber que você andou mexendo com o meu namorado outra vez, eu vou fazer coisa muito pior do que só te prender a uma parede, entende o que estou dizendo? Você não me conhece, garoto. E com certeza já foi avisado para não mexer com estranhos.

Ele o soltou, o fazendo tropeçar.

- Agora corra e vá contar para sua mamãe que eu te ameacei. E, quando você amadurecer, arrumar um emprego e tiver que se rebolar para conseguir uma casa própria, vai entender o que eu disse. Mas, por enquanto, você não é nada além de ridículo.