n/a: CRYSTAL BALLING
JUST TO HELP HIM SEE
WHAT HES BEEN MISSING *balança bunda*
SO (when youre ready) COME AND GET IT (nananana nananana nananana)
WHILE YOU STILL GOT TIME~*~
Harry escutou um choro quando entrou no apartamento, o fazendo franzir a testa.
- Lou? - Ele perguntou, com cautela.
Harry deixou suas coisas no sofá e seguiu o som do choro, acabando no quarto ainda vazio, e Louis estava chorando no chão, com sangue ao seu redor e segurando seus pulsos enquanto se balançava para frente e para trás.
Harry murmurou um "droga" baixinho, indo até ele e o pegando no colo.
- Louis...
- Eu quero morrer, Harry! - O mais novo o abraçou pelos ombros, sujando toda sua camiseta de sangue. - Morrer!
- Não, você não quer. - Ele respondeu, o levando para o banheiro.
- Mas ela... ela morreu! - Louis soluçou, apertando mais a camisa de Harry, ficando difícil para o mais velho de colocá-lo no chão, e ele tentou se aconchegar a Harry outra vez quando seus pés tocaram o solo. - Eu não quero mais estar vivo, me mate! Me mate, por favor!
- Cale a boca, Louis! - Harry pegou seus ombros, o sacudindo. Ele abaixou a cabeça e murmurou alguns palavrões para si mesmo. - Cale a porra da boca, porque você não quer e nem vai morrer.
Harry havia aprendido algo à força: Louis era bipolar, ele podia se matar a qualquer segundo, de qualquer forma. Mas mimá-lo e falar coisinhas como "não, Lou, você não pode se matar" só o deixaria pior, ele tinha que gritar. Ele tinha que ser rude, porque só então Louis tomaria um choque e concordaria.
- Me ouviu? - Ele perguntou autoritário quando Louis não respondeu, e o menor abaixou a cabeça e assentiu. Harry odiava fazer aquilo, mas ou era isso ou perder seu menino. E a segunda opção não era totalmente uma opção. - Agora, vamos lavar e cuidar disso antes que inflame e você realmente morra.
- Nã-
- Fique quieto.
E Louis ficou assim enquanto Harry lavava seus cortes e colocava band-aids, soluçando quietinho. O mais velho o levou para o sofá e fez um chá a ele, colocando um pouco de calmante e lhe dando um antidepressivo, e só então Louis se acalmou.
Harry fez uma nota mental para esconder todos os remédios faixa preta de Louis, ele mesmo os daria todos os dias nos horários certos, Harry não confiava nas crises de depressão repentinas de Louis, e muito menos em remédios fortes.
Eles ficaram em silêncio por algum tempo, e Harry acariciou os cabelos de Louis enquanto olhavam para a janela grande, vendo o sol nascer. Era um espetáculo laranja e rosa, um espetáculo extravagante, chamativo, quente. E Harry achou engraçado como aquilo se parecia com o relacionamento dos dois.
- Somos o nascer do sol, meu bem. - Harry murmurou para Louis, mas ele já estava dormindo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
night life ;; l.s. au
Fiksyen PeminatLouis só se sente seguro com Harry. E Harry faz de tudo para ser seu príncipe encantado, mesmo cheio de defeitos e ideias malucas. Se Nova York é a cidade que nunca dorme, por que dormir quando você foge para lá?