Melissa sempre foi uma garota inteligente e com o falecimento do seu pai, que era médico, decidiu que essa seria a carreira que ia seguir.
Desde a morte do seu pai, sua vida foi se tornando monótona e triste, até que ela conhece os irmãos Thomas...
Andamos até o carro de John e ele abre a porta para mim, como todas as vezes.
Estou me sentindo estranha por ter aceitado sair com ele, mas é claro que não vou demonstrar isso. Ele não merece que eu o rejeite só por estar pensando em seu irmão que obviamente está vivendo muito feliz com sua namorada.
"Então, vai me levar aonde?"
"Em um lugar que meus pais adoram, você vai gostar." Ele diz olhando para mim.
"Certo."
Não dizemos mais nada até chegar a um restaurante bonito e aparentemente caro.
Entramos no lugar e logo fomos sentar.
Henri
Sai da faculdade e fui me encontrar com Laura. Ela disse que precisava me contar algumas coisas e logo pensei que fosse me contar sobre Melissa.
Fomos a um restaurante que visitamos muitas vezes quando éramos namorados. Eu adoro o lugar e sinto que ela também, pois foi ela que decidiu onde jantaríamos.
Assim que entro vejo John e Melissa sentados em uma mesa. Ela está contando algo e fazendo uma careta engraçada. Sorrio instantaneamente.
"Ali, Henri. Vamos nos sentar." Laura diz e eu a sigo restaurante adentro.
Por sorte ou azar, os dois não me viram e Laura também não os viu.
Sentamos à mesa e logo pedimos nossa comida. Ficamos conversando sobre qualquer coisa, não me lembro direito pois minha atenção estava totalmente voltada a uma mesa distante.
Quando vi Melissa se levantando e indo até o corredor do banheiro, tive certeza que aquela seria a hora certa para falar com ela e esclarecer tudo.
Agora que sei que Melissa e John não tem nada, posso com tranquilidade me aproximar dela.
Melissa
Passamos boa parte do jantar conversando amenidades, foi divertido apesar de tudo. Descobri bastantes coisas sobre a família Thomas, aparentemente o pai dele é um advogado com bastante grana e influencia. John deve ter escolhido seguir esse ramo por conta de seu pai.
O que eu achei estranho foi ele não comentar nada sobre a mãe. Pelo o que deu para perceber, ele não deve ter um dos melhores relacionamentos com ela.
"Onde é o banheiro?" Pergunto ao garçom assim que ele chega na mesa com a conta.
"Naquele corredor." Ele aponta e eu sigo por onde ele me indicou.
Entro no banheiro e faço minhas necessidades. Quando saio vejo a ultima pessoa que imaginava ver hoje: Professor Henrique Thomas.
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"O que faz aqui?" Pergunto e ele sorri.
"O que você faz aqui?" Ele pergunta e encosta-se à parede a minha frente, permitindo que nossos olhares se cruzem a mesma altura. "com ele." Diz e revira os olhos.
"Você está me seguindo?" Eu pergunto e ele solta um riso fraco.
"Não, Melissa. Eu já estava por aqui, mas isso não importa." Ele diz colocando as mãos no bolso. "O que faz aqui com ele? Vocês estão saindo? Eu não entendo. Clara disse que vocês não tinham nada." Oi? Quando Clara conversou com ele?
"Supondo que tenhamos algo, isso mudaria alguma coisa para você?" Pergunto.
"Mas é claro que sim, Melissa." Ele se aproxima de mim e segura meu rosto, o analisando.
Seus olhos azuis me encaram como se tentassem ver através de mim, como se procurasse uma resposta. Pelo visto ele acha, pois abre mais um sorriso estúpido - e lindo - no rosto.
Que vontade de beijar esses lábios. Que?
Saio do transe e o empurro.
"Você é maluco, Henri? Você tem uma namorada e fica vindo falar comigo por qual motivo?"
"Namorada? Clara me disse isso também." Ele diz rindo. Por que ele está rindo? Estou com cara de palhaça?
"Clara deve estar esquecendo quem é amiga dela, só pode." Digo a mim mesma.
"Por que não disse que foi me procurar, anjo?" Ele pergunta com uma voz doce e o mesmo sorriso estúpido no rosto que se eu não estivesse com tanta raiva, eu ficaria mexida pelo modo que ele me chamou.
"Quem disse que eu fui?" pergunto arqueando as sobrancelhas para ele.
"Clara." Sério, qual o problema dessa mulher?
"Clara deve estar enganada." Digo dando de ombros.
"Por que não admite que foi me procurar? Eu ficaria muito..." ele para de falar quando John aparece no corredor com uma cara nada boa.
Ficaria muito o que? Tenho vontade de perguntar, mas não o faço.
John se aproxima de nós e me puxa pela cintura encarando seu irmão. Que Déjà Vu.
"Henri." John diz seco.
"John." Henri mudou de humor e agora está incrivelmente sério.
"Vi Laura no restaurante, imaginei que estaria aqui com ela." Como é? "Vamos, Mel. Nossa noite ainda não terminou." John diz sorrindo para mim e Henri bufa atrás de nós, enquanto andamos para fora daquele lugar.
Melissa
"Nossa noite não terminou?" Pergunto para John assim que saímos do restaurante. Ele se limita a sorrir e abre a porta do carro para mim. "John, sério..."
"Eu não vou te levar para um motel, relaxa." Ele diz rindo.
"Você poderia me levar p apartamento do Math?" Eu pergunto sem o olhar. "Não estou me sentindo muito bem."
"Serio, Mel? Tudo bem, você que sabe." Ele responde e eu dou um sorriso sem dentes.
* * *
John parou na frente do apartamento de Math e saiu do carro para me acompanhar.
"Foi uma ótima noite, obrigado por ter aceitado sair comigo." ele diz e me dá um abraço.
"Eu também gostei." Digo enquanto estou abraçada a ele. John se afasta do abraço, mas continua com as mãos nas minhas costas.
"Espero repetir qualquer dia." Ele diz sorrindo.
Por um momento, eu vi ele se aproximar de mim para me beijar, mas meu celular começa a tocar a musica do filme Psicose, toque do Matheus.
Bem a tempo.
"É, acho melhor eu ir." Digo sorrindo e John cola nossas testas.
"Boa noite." Ele me dá um beijo na bochecha e entra no carro.
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Heeey, tudo bem com vocês?
Indicações: Tudo Que Odeio Em Você - @kamila_batiista A Impostora - @Mila_Colen Particularmente, são livros que estou gostando bastante!
Peço desculpas pelo atraso. Estou tão enrolada essa semana 😪
Leitores fantasmas, tratem de aparecer. Deixem seus votos e comentários <3
