-O número de mortos estão impressionando.- A voz do prefeito já não estava mais calma.- Se continuarmos assim essa cidade irá para o lixo!
-Me desculpe, mas os meus homens não estão preparados para enfrentar o que estamos enfrentando.- O Comissário da delegacia local fora o único ousado o suficiente para interromper o discurso do homem.- Eu sei que você tenta negar o máximo, mas sim, nós precisamos de alguma arma X, nós precisamos dos GM.
-Não ouse falar que precisamos dos Geneticamente Modificados, são pessoas como eles que estão trazendo o caos para essa cidade!- Enquanto grita, o velho bate com as mãos contra a mesa.- A porra da delegacia devia saber como lidar com isso, se não podem parar eles, que os matem!Em silêncio, o comissário se levantava da cumprida mesa de madeira e começara a caminhar ao lado da mesma, com seus passos lentos e firmes. Seus dedos arrumam o terno cinzenta que era parecido com os que todos ali estavam usando. Os sapatos sociais só param quando chegam ao lado do prefeito, que estava em pé, mas curvado para frente, para que pudesse se apoiar na mesa. Os olhos enfurecidos do velho se encontram aos calmos e tediosos do chefe da policia. O homem no terno cinzento pega de seu bolso um maço de cigarro e tira dele apenas um, que já prende entre os dedos e acende com o isqueiro. Com o olhar, o prefeito já reprovara a audácia do homem.
- Se nós matássemos eles, o maldito número de mortos continuaria subindo. -A sua voz era um pouco abafada pelo cigarro, mas ele esperara até que terminasse de falar para der um trago, soltando a fumaça no rosto do homem, como se fosse um soco silêncio e sútil, que o fizera tossir. Novamente, ele começa a caminhar em direção a porta, não dando direito de resposta para ninguém.- Estou indo contatar Morgana! Vamos ver o que aquelas malditas crianças bizarras podem fazer.- Então fechara a porta.
***
As garras que saiam das mãos de Gareth era o suficiente para lhe dar certo respeito entre os outros mutantes, mas ele não precisa deixar elas a vista para andar pelos corredores sem ser incomodado por mutantes encrenqueiros, seu olhar medonho já fazia isso. Seus passos pesados pelo corredor ecoavam por toda a extensão, o que dava um ar mais sinistro para ele. As pessoas que o conhecia não teria medo dele, eles sabiam que ele estava abrindo um sorriso ladeado ao ver a expressão dos outros. O corredor era longo, mas seus passos lerdos e curtos só aumentavam a distância entre o começo e o fim, mas talvez isso seja uma maneira de ganhar tempo e refletir sobre todos os motivos possíveis para ele ter sido convocado a diretoria, e acredite, ele precisava de bastante tempo para refletir, já fazia três dias que fora convocado para a sala e nesses últimos três dias, tinha muitos motivos para ser chamado novamente.***
A porta do dormitório estava fechada, graças a isso a fumaça não escapava pelo corredor. O quarto estava branco e Earl conseguia ter feito aquilo sozinho, ele estava deitado fazia muito tempo, na boca tinha um cigarro, em uma mão ele segura uma revista playboy por cima do lençol e por baixo dele a outra mão fazia um trabalho. Quando estava chegando ao seu ápice, abrindo um sorriso ladeado, duas batidas na porta o faz levantar em um salto e gozar no metal que formara a porta. Rapidamente, ele escancara a janela e liga o ventilador para a fumaça sair mais rápido. Novamente duas batidas.- Já abro, eu só vou me vestir! - O menino falara alto enquanto tenta espantar a fumaça, mais duas batidas e a fumaça já tinha ido quase por inteiro, então ele pega o Bom Ar e perfuma o ambiente, agora pronto para abrir a porta com um sorriso. - Olá!
Os olhos do guarda descem pelo corpo do garoto, assustado com o que vera. Ele só vestia uma samba-canção que estava em seu joelho.
- Pensei ouvir você ter dito que estava se vestindo. - Ele desvia o olhar para o lado. Earl sobe rapidamente a samba-canção e não consegue segurar a risada.
- Desculpa ae.
- Tanto faz, a diretora Morgana está lhe convocando em sua sala.
- Puta que pariu, de novo?
YOU ARE READING
X-Squadron
FantasiSem outra alternativa, o presidente de uma das cidades mais violentas do mundo entra em contato com o Instituto Alpha, escola para super-humanos, para pedir pelos melhores, ou piores, heróis que eles podiam fornecer. Buscando nos arquivos, a diretor...