When Happens - MUKE

Cap. 11

Abri meus olhos e percebi que aquele não era meu quarto.
Foi quando lembrei que tinha dormido na casa de Calum.
Passei a mão no rosto, me virei e dei de cara com aquele par de olhos azuis olhando pra mim.
"Você parece um anjo, sabia?" Disse ele.
"Há quanto tempo você tá me olhando?"
"Tempo suficiente pra apreciar sua beleza".
"Cala a boca".
Ele se abaixou e me deu um selinho.
"Preciso ir embora" Falei.
"Já?"
"D. karen pediu pra eu ir cedo".
"Você bem que poderia me levar com você. Adoraria conhecer sua mãe".
"Outro dia, talvez".
Levantei da cama, fui até o banheiro. Olhei para o chuveiro mais não quis encará-lo.

"Tchau".
Falei enquanto ele piscou o olho pra mim.

"Oi querido. Pensei que traria seus amigos." Falou minha mãe dando um beijo no meu rosto.

Sorri forçado.

Subi pro meu quarto. Entrei no benheiro. Comecei a tomar banho e foi inevitável não pensar no Luke, pensar nos beijos, nos toques...
Quando dei por mim estava acariciando meu membro, e logo comecei a fazer movimentos de vai e vem, cada vez mais rápido. Mordi meu lábio para abafar o som.
"L-Luke" Sussurrei de olhos fechados.
Não demorou muito para que eu chegasse no meu ápice.

Estava sentado com minha mãe, minha vizinha e uma garota - provavelmente filha da vizinha, à mesa, e me perguntando como tive a coragem de me masturbar pensando em um garoto.

"Michael, por favor retire a mesa." Ordenou D. Karen, enquanto ia em direção a sala.

"Carol, ajude ele, por favor"
Ordenou a mulher que ia com minha mãe à sala.

Então a menina de cabelos longos e pretos veio ao meu encontro.
"Não precisa" Falei.
"Tudo bem, eu não me importo em te ajudar" Disse a garota sorrindo.

Eu juntava todos os pratos e as colheres, enquanto ela tirava os copos e colocava na pia.

"Obrigado".
"Vamos lavar?" Propôs.
" N-..."
"Você seca". Falou ela pegando a bucha e o detergente.
Peguei o pano, e encostei na mesa.
"A comida tava uma delícia".
"Não precisa falar se não quiser" Disse sem pensar. " Me desculpe, não quis ser rude".
"Imaginei que você um cara legal."
"Deduziu tudo isso hoje?"
"Não seu bobo. Eu sempre te vi, desde que nos mudamos".
"Serio? Eu não sabia seu nome há três minutos atrás".

Ela deu um sorriso leve de lado.
"Já pode secar esses copos aqui".

E assim o fiz.

A campainha tocou.
"Michael!" Gritou minha mãe.
"Já vai!"
"Ah, Michael" Falou Carol segurando meu braço com a mão ainda úmida.  "A gente podia ir  no cinema um dia desses".

Olhei pra mão dela que repousava delicadamente no meu braço.

"Me desculpa. Melhor não."

Saí em direção a porta e para minha surpresa, quem me esperava na porta era Luke.

"Oi Michael" Falou com um sorriso lindo nos lábios.
"Oi Luke. Entra" .
Ele assentiu e entrou.
Ele olhou para minha mãe e eu segui o olhar.
Minha mãe olhava furtivamente para nós.
"Eu sei que você já viu minha mãe, mas ela não foi apresentada pra você ainda... Então... Luke essa é a D. Karen e mãe... Esse é o Luke, meu... Amigo".
"Muito prazer, Luke"
"O prazer é todo meu" Falou ele depositando um beijo na mão dela.

Carol estava em pé perto da escada, observando a cena.

"Okay. Vamos subir". Falei.
Ele assentiu e me acompanhou enquanto minha mãe ainda sorria.

"Não era minha intenção entrar, mas eu queria muito te beijar".
Falou ele depositando um beijo em meus lábios. Um beijo demorado e intenso. Logo suas mãos deslizaram sob meus cabelos e eu coloquei minhas mãos em sua cintura.

"Eu vim te pedir uma coisa" Falou ele mordendo meu lábio inferior.
"Ah é?"
"Quero passar o resto do dia com você".
"Então passe".
Ele me deu um selinho.
"O que você quer fazer?" Perguntei.
"Que tal dar uma caminhada, tomar um sorvete, ficar por ai..."
"Ou podemos ficar aqui abraçados...". Falei.
"Escolha perfeita".

Ele entrelaçou os dedos em meus cabelos e apertou minha cintura com a outra mão.
Ele me sentou na poltrona e sentou se por cima de mim. Ele colocou as pernas entre minha cintura e começou a dar  leves reboladas no meu colo.
Não foi preciso demorar muito para que eu ficasse excitado.
E ele também estava ficando excitado.
Ele mordeu meu lábio inferior e me encarou.
Ficamos nos entreolhando por alguns segundos.
"Adoro seus olhos" falou ele.
"Eu também adoro os seus".
"Eu queria muito..."
"Michael!" Gritou minha mãe do outro lado da porta.
Luke pulou do meu colo me dando passagem pra abrir a porta.
"Oi mãe..." falei um pouco constrangido.
"Desculpa, querido... é que Carol quer se despedir de você".
"Que saco... " bufei.

"Oi Carol" falei com um tom sarcástico.
"Eu não aceito um Não, Michael. E além do mais, eu só quero ir no cinema, eu não vou te molestar".
"Eu vou pensar... Tchau".

Que garotinha chata.

"Vou até ao mercado, cuidado... " Falou minha mãe enquanto eu subia as escadas.

Quando cheguei no quarto, Luke estava com meu Playstation ligado, sentado na cama.
"Tive que fingir que a gente não tava se pegando" . Falou ele.
"Já pode desligar".

E assim ele fez.

Agora, eu estava sentado no colo dele, ele apertava minhas coxas, e eu poderia jurar que aquilo deixaria marcas.
Coloquei minha mãos por dentro da blusa dele e passava minhas unhas nas costas dele.
Puxei a blusa dele pra cima, arrancando-a dele.
Antes que ele pudesse falar alguma coisa voltei a beijá-lo.

Deitei ele na cama e tirei minha blusa. Ele me virou, ficando por cima de mim, sem que nossos lábios se separassem.

Ele puxou meu cabelo deixando meu pescoço acessível, para que ele cobrisse de beijos e chupões.
Ele descia os lábios, até chegar na minha calça. Ele me olhou e puxou minha calça devagar, tirando-a por completo.
Ele voltou para meus lábios, agora com um beijo maia ofegante, mais quente.

Ele interrompeu o beijo para tirar a calça, revelando sua boxer preta. E logo voltou para o beijo.
Minhas mãos deslizavam sobre sua pele nua e ele deslizava sua mão até minha boxer.

"Você quer?" Falou Luke enquanto beijava meu pescoço.
"Sim, eu quero você". Falei ofegante.
"Vamos tirar nossas boxers juntos".
Assenti.
Ele se levantou e eu levantei com ele logo em seguida.
Estávamos ali, nus, pela primeira vez.
Ele me puxou pela cintura fazendo nosso membros se chocarem.
Nossas línguas estavam em luta uma com a outra, enquanto ele colocava um dedo na minha entrada.

"U-uh"

"É só relaxar, darling" Sussurrou ele em meu ouvido.
Puxei uma gaveta da minha escrivaninha e puxei um pequeno frasco.
"Talvez ajude". Falei entregando o lubrificante pra ele.
Ele derramou um pouco em seu dedo e introduziu novamente.
Ele fazia movimentos de vai e vem com o dedo.

Quando achei que estava preparado virei me e encostei na cama.
"Relaxa Darling" falava ele ofegante.
E então ele introduzia lentamente seu membro de mim. Quando seu membro estava totalmente dentro de mim, ele começou a me masturbar.
Ele distribuia beijos por toda minhas costas e aumentava os movimentos.

"U-uh... u-uh...." Era impossível conter os gemidos.
"U-uh... M-Michael...  u-uh".
Uma onda de arrepio passou pelo meu corpo quando ouvi Luke gemendo meu nome.

E então eu sujei toda minha cama... quase no exato momento em que Luke também, chegou em seu ápice.

A porta bateu. Provavelmente minha mãe tinha chegado.
Peguei o controle e liguei a televisão.

"Foi maravilhoso" Falou ele.
Sorri em concordância, e dei um selinho nele.
"Acho melhor nos vestimos antes que sua mãe chame por você" sugeriu ele.

Estávamos sentados na cama, Luke com uma mão envolvida na minha cintura e eu com a cabeça em seu ombro.

"Vamos dar uma volta". Falou ele.
"Vamos..."

☆☆☆

SAIU!!!!