Wrong

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-Eu vou sair. - disse desviando dela.
Ela segurou neu braço e me puxou.
-De jeito nenhum, amanhã você tem prova. E com esse vestido você não sai de casa mesmo. - ela disse com os olhos semicerrados.
-Mãe. - resmunguei.
-Não vou mudar de ideia, nem tenta. Agora eu vou me deitar, seu pai está na sala e ele não vai deixá-la sair então não adianta tentar escapar. - ela disse e foi para o seu quarto.
Entrei em meu quarto batendo a porta atrás de mim e me joguei na cama.
Olhei as horas em meu celular, já era sete horas da noite.
Eu estava até animada com a ideia de sair esta noite.
Olhei para a janela e um sorriso brotou em meus lábios. Eu já saí escondida milhares de vezes, tudo graças a essa janela.
Eu usava uma escada que fica no sótão e a escondia atrás dos arbustos depois de usá-la, e quando voltava a usava novamente e a guardava no sótão do jeitinho em que estava. Ninguém nunca descobriu isso, nem mesmo Jackson.
Olhei novamente as horas e ao ver que era sete e quinze decidir ler um pouco para passar o tempo, porque ser uma das primeiras a chegar ninguém merece. Os primeiros a chegar sempre são os excluídos das escola que são desesperados por atenção e querem se embebedar para se sentirem popular, mas você não se torna popular bebendo litros de cerveja.
Escolhi um livro qualquer da minha estante e comecei a ler. Quando me dei conta já era quinze pras nove.
Tirei meus saltos, abri a porta com todo cuidado e fui para o sótão. Peguei a escada e voltei para meu quarto.
Quando eu estava colocando a escada na janela ouço batidas na porta e recolho a escada rapidamente. Escondi a mesma debaixo da cama e me escondi debaixo das cobertas.
Meu pai abriu a porta e se aproximou.
Ele se sentou no canto da cama e me analisou.
-Filha, vai dormir de maquiagem? - ele perguntou arqueando uma sobrancelha.
-Ah, eu não estou afim de tirar a maquiagem agora. - disse manhosa.
-Está tudo bem?
-Uhum. - murmurei fazendo cara de dor.
-O que houve?
-Estou com cólica, só isso.
-Hum, então vou deixá-la dormir. Boa noite, filha. -ele beijou minha testa e saiu de meu quarto.
Assim que o ouvi descer as escadas me levantei e tranquei a porta.
Joguei meua saltos pela janela, recoloquei a escada na janela e desci a mesma. Depois a recolhi e a escondi atrás dos arbustos. Peguei meus saltos e comecei a andar pela calçada descalça mesmo. Não queria machucar meus pés, mesmo estando acostumada a usar saltos altos.
Liguei para Katie que atendeu no segundo toque.
-Boas notícias. - ela disse ao atender.
-Diga.
-Comprei um carro. Quer dizer, eu meio que ganhei o carro porque meus pais que colocaram o dinheiro na minha conta para eu comprá-lo. - ela riu.
-Sério? Que máximo! - sorri.
-Onde você está? - ela perguntou.
-Acabei de sair de casa, estou perto da Starbucks.
- "acabei de sair de casa, estou perto da Starbucks" - ela me imitou com a voz mais estridente.
Pude ouvir a risada de Emily no fundo.
-Amiga, a Starbucks é duas quadras depois da sua casa. Você é o the Flash? - Katie riu.
-Acabei de imaginar o Barry correndo de saltos altos. - Emily disse rindo alto.
-Está no viva voz? -perguntei rindo.
-Óbvio! - Emily disse.
Ri balançando a cabeça.
-Ah,e eu não estou de saltos, estou descalça. - disse.
-Hummm, que sexy. - Katie disse e nós três rimos.
Segundos depois um carro parou ao meu lado. O vidro se abriu e pude ver duas malucas sorridentes.
Entrei carro e Katie acelerou o carro.
-Essa belezinha é muito rápida. Estou apaixonada por esse carro. - Katie disse sorrindo.
-Gostei do carro. - sorri.
-É meu bebê. - ela disse.
-Quando eu pedi para dirigir ela quase me queimou com seu olhar, dava até para ver as chamas em seu olhar. - Emily riu.
-Eu sabia que seria assim. - ri.

-Chegaram na melhor hora. - Nate disse fazendo sinal para entrarmos.
Ele mantinha um sorriso nos lábios enquanto nos guiava para o centro da sala. Havia uma roda feita por um bando de gente e todos gritavam e riam alto.
Nate abriu espaço entre as pessoas nos ajudando a ir mais à frente. Quando finalmente entramos na rodinha conseguimos entender o porque daquilo tudo.
Tinha um barril de cerveja no meio da rodinha e algumas pessoas bebiam direto da mangueira do barril de cabeça pra baixo enquanto duas pessoas seguravam seus pés o ajudando a se equilibrar.
Após ele ficar minutos de cabeça oara baixo bebendo sem parar, Craig , um idiota do time de futebol da escola, fez sinal para os rapazes que o seguravam o ajudar a ficar em pé. Todos começaram a gritar e a aplaudir.
Revirei os olhos.
-Quem será o próximo? - Nate gritou.
Avistei Gilinsky do outro lado da roda. Ele desviou o olhar depressa e passou a mão envolta da cintura de uma morena linda.
Ele está me provocando? É isso mesmo?
-Alguém aqui é corajoso o bastante para tentar quebrar o recorde de hoje feito por Craig? - Nate gritou no meio da roda.
-Quanto tempo ele ficou? - perguntei para uma ruiva ao meu lado.
-Quinze minutos. - ela respondeu.
Sorri e me aproximei de Nate, me colocando no centro da roda.
Jack me olhou e arqueou uma sobrancelha.
-Eu vou. - disse.
Jack arregalou os olhos.
-Tem certeza? Você acha que consegue passar de quinze minutos de cabeça para baixo bebendo cerveja sem parar? - Nate perguntou com um olhar desafiador.
Assenti sorrindo confiante.
-Ah e, eu não preciso que me segurem. - sorri.
Os dois rapazes fizeram beicinho.
-Mas seria um prazer segurar você, gata.-um deles disse piscando para mim.
Olhei de canto de olho para Jack que encarava o garoto com os olhos semicerrados e a mandíbula travada.
Ele fica muito sexy irritado, Deus.
-Não é dessa vez. - sorri para o garoto.
-Vamos lá, Lexi. - Nate disse.
Dei uma última olhada em Jack e ele estava como eu desejava, me olhando com atenção, ignorando totalmente a morena ao seu lado, e dei uma estrela de frente parando de cabeça para baixo em cima do barril. Agradeci a minha mãe por me obrigar a fazer aulas de ginástica. Fiz aulas de ginástica desde meus três anos de idade até os meus dezessete anos. Um dos rapazes colocou a mangueira em minha boca e eu comecei a sugar a bebida.
Minha cabeça já começou a latejar no 7° minuto, mas ignorei isso e tentei pensar em outra coisa. Meus pensamentos voaram para Jack. Haviam muitas perguntas em minha cabeça, mas eu não conseguia responder nenhuma.
Despertei de meus pensamentos assim que os gritos aumentaram. Eles estavam fazendo contagem regressiva? Eu passei tanto tempo assim pensando? Caramba.
-Dez, nove, oito, sete, seis... - ao erguer o olhar notei o olhar perverso de Justin sobre mim. - Cinco, quatro, três... - por sorte eu estou com um short por baixo do vestido, mesmo ele sendo colado demais para abaixar sozinho, no momento em que eu fiz a estrela o meu vestido deve ter levanto um pouco. - Dois, um!
E a galera foi a loucura! Todos aplaudiam e gritavam o meu nome.
-Alexia, chega. - ouvi Jack dizer segurando minha cintura.
Ele me ajudou a ficar de pé e assim que meus pés tocaram o chão senti uma tortura e minha visão ficou turva.
Justin correu até mim e me abraçou afastando Jack.
-Você precisa sentar um pouco. - Justin disse me guiando até um sofá.
Ele me colocou no sofá e se agachou à minha frente.
Jack parou atrás dele me olhando com preocupação.
-Eu estou bem. - disse fechando os olhos.
-Alexia, você já fez isso numa festa, lembra? Nós ainda namorávamos. Foi nesse dia que eu aprendi a não duvidar de você. - Justin riu.
-Lembro. - sorri abrindo os olhos.
-Você desmaiou dois minutos depois. - ele disse fazendo careta.
Ri e o dei um tapa.
-Eu ainda não era acostumada a beber. - disse.
Justin sorriu e virou para Jack.
-Pode voltar para a sua morena, eu cuido da minha loirinha. - Justin piscou para Jack que me olhou e em seguida deu as costas.
-Pensei que vocês fossem amigos. - disse.
-Nós somos, mas homem nenhum machuca a minha menina. - Justin se sentou ao meu lado.
-Ele não me machucou. - disse juntando as sobrancelhas.
-Mas ele vai. - Justin murmurou.
-O que?
-Você está melhor? - Justin mudou de assunto.
-Ah, sim. - disse.
O deixei mudar de assunto pois também não queria falar sobre Jack.
-Alexia, eu tenho que te contar uma coisa. - Justin disse.
-Conta.
-Aqui não, vamos subir. - ele disse se levantando e me puxando junto.
Subimos para o segundo andar da casa e entramos no quarto de Nate.
-Nossa aqui não tem ar condicionado? - Justin perguntou.
-Não, o ar condicionado queimou essa semana e Nate não comprou outro. - disse me deitando na cama.
Justin tirou a camisa e abriu a janela.
-Esse vestido está apertado de mais, você se importa se...
-Claro que não, quer que eu abra? - ele perguntou.
Assenti e ele se aproximou.
Justin colocou meus cabelos para o lado delicadamente e desceu o zíper lentamente me causando arrepios.
Fechei meus olhos e suspirei.
Ele abaixou meu vestido até ele cair sobre meus pés.
Justin passou as mãos pela minha cintura e beijou meu pescoço. Ele soltou um gemido baixo, oque me fez sentir uma pontada lá embaixo e não pude conter um gemido.
-Ah, Alexia, quanto tempo que não sinto você. Senti falta de tocar essa sua pele macia... - ele disse lambendo meu pescoço. - Você é deliciosa.
Soltei outro gemido baixo e joguei a cabeça para trás.
Justin me puxou para trás, colando seu corpo no meu, e eu comecei a mexer o quadril, esfregando a bunda e seu membro. Ele gemeu e puxou meu cabelo, fazendo eu me arrepiar por inteira.
-Também senti sua falta, Jus. - sussurrei me esfregando mais nele.
Ele me empurrou na cama e montou em cima de mim.
-Essa noite vou fazê-la esquecer todos os outros caras. - Justin disse me lançando um olhar malicioso.
Mordi o lábio inferior e sorri.
Justin fez um trajeto com a língua de meu pescoço até minha barriga, me deixando ainda mais excitada.
Fechei os olhos e quando os abri a imagem de Jack assumiu a imagem de Justin, e tudo o que rolou depois foi com a imagem de Jack sobre a de Justin.

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