Capítulo Um

25 1 0
                                    


[Todos Os Capítulos Foram atualizados]

Quatro da tarde. O sol ainda estava escaldante, fazia minha caminhada de sempre, mas desta vez na praia. Quando parei um pouco para descansar e tomar água, fui atingida por uma chuva de areia.

Um cara sem camisa havia errado a bola e por isso chutou toda a aquela areia em cima de me.

- Desculpe - ele se aproximou e estendeu a mão para me ajudar a levantar.

Escutei risos ao longe, como se aquilo fosse engraçado. E por mais que ele não tivesse culpa eu fiquei irritada. Muito irritada.

- Você está maluco? - perguntei em um tom elevado, me levantando sem aceita sua ajuda, limpando a areia da minha roupa.

- Desculpe foi um acidente... - ele falou em um tom calmo, mas sentir uma pontada de irônica.

Olhei para ele com raiva e ele abriu um sorriso mostrando os dentes brancos e alinhados.

Sair pisando forte na areia, resmungando sem olhar pra trás.

...
Quando cheguei à casa de praia que eu tinha alugado para passar duas semanas de férias do trabalho, estava toda grudenta, o suor se misturava com areia e com o sal da água do mar. O que fazia eu me sentir imunda.

Tomei um banho e me deitei na rede que ficava na varanda da casa de primeiro anda. Acordei sendo acertada por pedradas. De primeira veio o susto e após recobrar os sentidos, pensei que pudesse ser um pivete procurando encrenca. Levantei-me caindo da rede ainda meio desorientada, quando cheguei na frente da varanda fui surpreendida por outra pedrada, dessa vez sem chance de defesa.

Cair de bunda no chão. A pessoa que jogava aquelas pedras gritava algo que eu não conseguia deferenciar do zumbido que tomava conta da minha cabeça. Ouvir passos pesados subindo a escada de dentro da casa até a varanda onde eu ainda me encontrava no chão. Alguém havia envadido a casa. Tentei me levantar sem sucesso.

- Meu Deus, você esta bem? - uma voz masculina falar em um tom preocupado e pouco familiar

Ajudando-me a levantar, sentei em uma poltronas no canto da parede.

- Você de novo? - pegunto mais para me mesma, do que para ele

- Eu vim pedi desculpas formalmente, mas acho que não deu muito certo. - seus olhos claros me observavam

- já não bastava a areia, agora pedradas. Você não sabe usar a porta?. - digo sentindo minha cabeça doer - estou começando a achar que acertei no palpite de que você é maluco. Espera! O que você está fazendo dentro da minha casa?

- Agora que percebeu? - ele arqueou as sobrancelhas em desafio

- Isso é invasão.

- Não se você me convidar. - seus lábios esticam para um sorriso

- Eu nao pretendo fazer isso. - afirmo em um tom duro

- Eu apenas entrei para ajudá-la.

- depois de tentar me mata?!

Qual a lógica disso? Penso

Ele cai na gargalhada não entendo o motivo da graça. Cruzo os braços na frente do peito tentando passar um pouco de firmeza.

- Você esta vendo algum palhaço aqui? - pergunto

- Você é linda.

Nao esperava por aquilo. Sentir minhas bochechas arderem e sabia que elas ficariam vermelhas. O meu constragimento estava aparente.

- Desculpe não queria deixar você sem jeito. - ele diz me deixando furiosa - a propósito sou Otávio... - ele estende a mão em minha direçao em forma de comprimento.

Levanto-me encarando a mão dele ainda estendida. Me sinto um pouco zonza.

- Você já pode ir embora. - disse passando por ele que ainda estava agachado a frente da poltrona onde a alguns segundos eu me encontrava

- Você não vai me dizer seu nome? - ele fala me acompanhado escada abaixo

Ando em direção a porta que estava entre aberta e a abro mais.

- Acho melhor guarda certas informações comigo - digo respondendo sua pergunta anterior - Como você descobrir onde moro? - tecnicamente eu apenas estava hospedada, mas...

- acho melhor guarda certas in.. - eu o empurro para fora da casa - Você é legal. - ele diz

- E Você é muito receptivo - disse batendo a porta - e da próxima vez poderia use a porta?!

O que me fez pensar: será que haveria outra vez?

Te Espero AmanhaOnde histórias criam vida. Descubra agora