Prólogo

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Duas semanas depois

Normalmente sou influenciada pela opinião dos outros, pois tenho medo de quebra a cara fazendo as escolhas erradas do ponto de vista de quem ver. Mas desta vez é diferente... Estou jogando tudo pro alto e dando minha cara a tapa.

Peguei o primeiro táxi que encontrei, na rua principal da avenida Bonifácio. Entrei no táxi onde um motorista mal morado me perguntou para onde eu iria, entreguei a ele um pedaço de papel com o endereço.

Assim que o táxi parou em frente a uma casa cor de creme, onde havia uma pequena varanda e um jardim na frente. Paguei a corrida e saltei do caro. Fiquei parada por um tempo tentando respirar, parecia que eu tinha corrido uma maratona sem sair do lugar. Fossei minhas pernas a se mexerem. Aproxinei-me da porta o coração estava acelerado, bati várias vezes na porta. A casa estava escura apesar da claridade do dia. Continuei batendo, girei o tricô a porta estava trancada.

Onde ele estaria? Estava desesperada.

- Licença, você esta procurando pelo sr. Otávio? - perguntou uma senhora ao subi os degraus da varanda

Nao havia percebido sua presença até então, seu rosto tinha expressão de cansaço e os cabelo grisalho estava preso em um rabo de cavalo.

- Sim... - responde - ele nao está em casa. Sabe onde posso o encontra?

- Desculpe mais acho que nao haverá mais tempo - a senhora disse colocando a chave na fechadura

O que me fez pensa que ela era a empregada, Dorotéia. De quem eu já ouvir falar muito.

- Ele já deve ter pegado o vôo - ela completou dando os primeiros passos para dentro da casa.

- Vôo? - finalmente consigo falar

- Sim.

Saio correndo pelo quarteirão a procura de outro táxi. Ele nao poderia está indo embora, tinha que chega a tempo no aeroporto.

Te Espero AmanhaOnde histórias criam vida. Descubra agora