Capítulo Três

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- Essa deveria ser a hora que eu começo a gritar tarado?! - falo ironizando

Ele me da um sorriso de canto, e eu retribuiu mesmo sem querer.

- Ví você sozinha e bom queria pedi desculpas novamente.

- Sem areia? pedras? - ele confirmou - então, eu aceito suas desculpas. Mas eu acho melhor afasta um pouco a minha bebida - digo movendo meu copo com limonada de lugar, só por precaução

- Nunca fui bom com esse negócio de primeira impressão - ele fala

Nem segunda, nem terceira... Pensei.

- Entendo. - respondo tentando ser compreensiva

Ele senta ao meu lado, o olho enquanto ele faz. Ele tinha bem de leve um estilo militar, pois sua cabeça era raspada, mas dava para percebe que seus fios de cabelo eram louros e sem conta que ele não parecia relaxa, seus musculos estavam sempre tensionadas e seus olhos atentos.

Enquanto conversamos notei que sempre que podia uma das garçonetes vinha dá um pouco de atenção a ele. De primeira pensei que ela poderia ser sua namorada, mas percebi que ele não a tratava como uma. Então chutei uma nova tentativa em meus pensamentos um caso de verão. Ele era muito bonito pra estar solteiro.
   
- Namorada? - perguntei me intrometendo, enquanto a garota se afastava

A garota era bonita, isso não se podia nega, tinha uma tonalidade loura nos cabelos e um rosto angelica.

Já eu: bom tambem era loura, mas com uma tonalidade um pouco escura para o tom de quando eu era criança; meu rosto não era essas coisas, era um pouco redondo, um pouco comum ( porém estava satisfeita comigo mesma )

Ele desvia os olhos dá garota/garçonete e olha pra mim. Sua testa formava um vinco que logo se desfez.

- Nao. - ele simplesmente responde, mas percebeu não satisfazer minha curiosidade - funcionária... - completa

- Então esse hotel é seu?!

- Sim.

A primeira coisa que pensei depois dessa afirmação foi ele só pode ser rico, e provavelmente um metidinho esnobe.
  
- Não, não sou um rico, metido ou esnobe...

Fiquei boquiaberta. E você também tem o poder de ler a mente? Fiquei curiosa em saber.

- Como? - perguntei intrigada

- Normalmente é a primeira coisa que passa na cabeça das pessoas quando falo que esse hotel é meu. E bom eu sou rico, sim...- ele disse
   
- É... Isso nem passou pela minha cabeça. - falo meio intrigada

Fico completamente sem palavras, eu o julguei logo de primeira e não gostei desse meu pensamento. Não era esse tipo de pessoa, que julga o livro pela capa.

- Bom... Acho que vou te acompanhar - ele chama o barmen - uma limonada, por favor.

- É pra já chefinho - disse o cara atrás do balção com um sorriso de satisfação na cara

Ele mais parecia um amigo, do que um funcionário. Eu gostava do jeito que ele tratava as pessoas. Apesar de não o conhecer ele parecia ser uma pessoas muito boa.

 - Aqui... - servio o cara que eu ainda não sabia o nome, ele me olhou e sorrio

 - Esse e Vítor - disse Otávio o apresentando - e Vítor essa é... - ele fez uma pausa lembrando que não sabia o meu nome

- Bruna... - disse apertando a mão de Vítor

Vítor se afasta para atender um casal e Otávio me encara.

- Bruna?!

- Sim?...

- Que tal se a gente recomeça do zero. - olho para ele meio confusa ele me estende a mão - meu nome é Otávio.

- Muito prazer, Bruna. - falo sorrindo.

Era meio bobo, mas um bobo tão bom. Acho que esse verão, não vai ser como os outros...

  

Te Espero AmanhaOnde histórias criam vida. Descubra agora