capítulo 2

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Pov Jackson

O puxei segurando em sua mão, o senti tremer mas achei ser normal, Mark tinha desses momentos.

Entramos em meu carro de última geração que havia ganhado de meu pai no último aniversário.
Bom eu sou sempre o divertido porque Mark é sempre mau humorado, na verdade eu sempre fui assim, pra fugir de muitas coisas.

- Mark, eu não quero mais ir em nenhuma festa. - disse para o garoto que me olhou como se eu tivesse feito algo realmente bom.

- Graças a Deus você mudou de idéia.

Sorri fraco, quando o mesmo me tirou de meus devaneios.

- Jackson, olha tudo bem se você realmente quiser ir a essa festa, eu te acompanho.

Sorri para o garoto.

- Não eu realmente não quero mais ir. Vamos ir comer o seu hambúrguer. - vi os olhos do mais velho brilhar. Mas logo fui interrompido pelo toque do meu celular.

Alô
Jackson onde você está?

Shei eu tô com o Mark.
Você pode vir aqui em casa hoje?

Desculpa, vou dormir na casa dele, ele não está muito bem. - menti.
Ok então. - disse minha namorada com uma voz de irritada, desligando o telefone.

- Você vai dormir na minha casa? - perguntou ele.

- Eu posso hyung?

- Claro Jack. - disse sorrindo para mim.

Descemos até uma lanchonete no centro. Entramos e nos sentamos perto da vitrine, quem estava dentro via lá fora, mas quem estava fora não podia ver lá dentro.
O garçom veio e nós fizemos nosso pedido.

- Um hambúrguer completo pra mim e um refrigerante. - disse o vendo anotar meu pedido.

- Eu quero um hambúrguer, enorme com bacon. - disse com seus olhos brilhando novamente.

- Por favor coloque realmente alguns bacon a mais, ele realmente gosta de bacon.

O garçom sorriu para Mark e saiu logo em seguida.

- Eu esqueci do meu refrigerante.

- A gente pede quando ele voltar.

Ele voltou depois de alguns minutinhos com, dois hambúrgueres e um refri, pedi pra que trouxesse um refri para o Mark que havia esquecido de pedir. Na bandeja havia um pequeno pratinho de vidro com alguns bacons do lado do enorme hambúrguer de bacon do garoto.

- Meus deus. QUANTO BACON. - falou gritando, logo após pedindo desculpas para quem estava no local.
Sorri com aquilo, não eram raros esses momentos, mas eram fofos.

O garçom voltou com a bebida e Mark já havia comido quase todo o seu lanche e bebido o meu refrigerante.

Ele insitiu para dividirmos a conta, mas me recusei e paguei o valor gasto e uns a mais pelo bônus de bacon, o garçom sorriu feliz para mim.

Talvez fosse como o Mark, trabalhando para pagar sua faculdade.
Ficava pensando nele lá na cafetaria com clientes bons e outros arrogante.

Meu pai ofereceu um trabalho a ele na empresa, mas ele recusou dizendo que não podia aceitar apenas por ser meu amigo, e que ele não tinha experiências e adorava trabalhar na coffee coffee jans.

Ele tinha um humor péssimo, mas melhorava naquele ambiente. Eu nunca entendi muito bem porque, afinal era o lugar que o mais deixava cansado na vida, o esgotava sempre. Ele trabalhava de manhã até a noite, pra ganhar um dinheiro extra, ele adorava comprar tênis e seu extra era quase sempre pra isso. E pra cuidar de Sami sua cachorrinha, fora eu e sami, Mark realmente não era de falar muito. Era bom ter aquela exclusividade, me fazia pensar em como especial eu era pra ele, e claro que ele também era muito especial para mim.

Sempre evitava de falar da Shei perto dele, ele a achava falsa, e dizia que era muita maquiagem pra pouco rosto, eu sempre ria e claro, e dizia que ele estava apenas de mau humor, como sempre.

Mas ela realmente havia mudado, depois de quase 8 meses de namoro. E depois de 3 meses juntos, eu e Mark nos distanciamos um pouco. Ela tentava me controlar o que resultou em muitas discussões.

Em uma delas ela disse que eu amava mais ele do que ela.
Não era nenhuma mentira.

Love Is Love - MarkSonOnde histórias criam vida. Descubra agora