Capítulo 29 - Trabalhos forçados!

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Marina olhou para aquela miúda que a estava a desafiar e disse:"olha lá minha pudicazinha do caralho, o que é que tu tens a ver com o que eu faço, han? Mete-te mas é na tua vidinha enfadonha e vai chatear a cona da tua mãe!". Marina nem teve tempo de ver o que a tinha atingido pois mal tinha acabado de falar e já tinha a mão de Sophia marcada na cara da estalada que tinha levado. "Puta de merda, man! És ganda vaca na tua terra mas aqui não somos como tu! Se queres ser puta vai para outro lado. E digo-te já, se tu ficas nesta equipa eu saio. Não fico contigo!". Marina não tinha conseguido responder à agressão de Sophia. Estava anestesiada com a reacção daquela rapariga. E no seu íntimo, teve receio de lhe responder e apanhar mais. Apesar de Marina ser uma rapariga alta, aquela Sophia era uma adversária que batia bem.

Marina olhou para Sophia e disse: "tem calma que isto não fica assim...".

Marina saiu do balneário e foi falar com Mr. Simth.

Minutos depois, Sophia e Marina foram chamadas ao gabinete de J. Mendes. Para além das raparigas, estavam presentes os restantes membros responsáveis: John Smith, Joanna Charles e Joanna Barnes.

"Pois bem, minhas senhoras. Foram, as senhoras que abriram a época na colónia. É sempre um gosto tentar perceber quem se quer destacar pelos piores motivos, disse J. Mendes. Entre nós, responsáveis, até fazemos algumas apostas em quem vai ser o primeiro/a a sentar-se nestas cadeiras e em que altura. Ficámos muito surpreendidos por ser já hoje. Mas, ainda bem. Começamos já a mostrar a todos como o nosso sistema funciona.

As senhoras acompanham, por favor, a minha colega J. Charles que vos falará do prémio que receberão por este belo início de férias.

Marina pediu para falar. "Posso falar Sr. Diretor?" O Diretor acedeu a que Marina falasse.

"Sabe, Sr. Diretor, eu estou aqui injustamente pois fui agredida por esta pessoa. E não lhe fiz nada" disse Marina.

"Isto que a Marina diz, é verdade?" Perguntou o Diretor a Sophia.

"É verdade", respondeu Sophia acrescentando, "Se considerarmos que oferecer-se aos rapazes, ir ao balneário deles e provocá-los dando ideia que todas as raparigas deste campo são umas vacas que só pensam em ir para a cama com os rapazes, é "nada", então a Marina é uma santinha...".

"Sophia, mas o facto da Marina se comportar dessa forma acha que a inclui a si? Também foi ao balneário dos rapazes com ela e fez o que ela fez?" perguntou Joanna Barnes, a psicóloga.

Sophia respondeu que não.

"Claro que não. O facto de estar ao pé de pessoas que bebem, fumam, consomem drogas e têm comportamentos sexuais arriscados, faz de si uma pessoa como essas pessoas?" Sophia voltou a responder que não.

"Então se se sente incomodada com o comportamento da sua colega só tem de afastar-se dela e tirar a sua lição sobre aquele tipo de comportamento errado. Se os comportamentos piorarem, terá de os dizer junto de nós que estamos cá para resolver os problemas. Agredir os outros é que não lhe dá razão. Perde a sua razão. E tem de ser castigada.

Sophia estava cabisbaixa pois percebia que tinha agido mal com Marina. Podia não concordar com os seus comportamentos, considera-los arriscados e disparatados. Mas não podia agredir Marina por isso. Pois perdera a razão.

"Desculpa Marina. Não devia ter-te batido. Não tem desculpa o que fiz. Peço aos Diretores que aqui estão que não te castiguem, pois não foste tu que agrediste ninguém". Disse Sophia.

"Estás desculpada, Sophia. Vamos esquecer esta cena e começar de novo. Afinal estamos na mesma equipa!", disse Marina.

"Muito bem. É esse o espirito que queremos que tenham entre vocês. Apesar do pedido de Sophia, Marina também será castigada pelo comportamento que teve no balneário dos rapazes. E a senhora Sophia, pela agressão. Agora vão com a Joanna Barnes que irá falar convosco.

Espero que não vos voltar a ver neste gabinete, pois acabaram de gastar a vossa 1ª possibilidade de ficarem aqui". O Diretor olhou para as 2 nos olhos por breves momentos.

"Minhas Senhoras, acompanhem-me", disse J .Barnes.

Dirigiram-se para a cozinha do colégio. Chegadas à cozinha, foram recebidas por Mrs. Rita Barten, a Chef e responsável de cozinha.

"Olá Rita. Estas são as 2 primeiras ajudantes deste curso. Vão estar durante todo o dia contigo. Quero-as bem cansadas pois estão cheias de energia para gastar seja a baterem-se, seja a meterem-se com os rapazes. São todas tuas!" disse Joanna, saindo da cozinha.

"Olá princesas. Bem-vindas à cozinha. Já percebi que não se portaram bem, pois quem se porta bem vem para a cozinha aprender os meus truques. Quem se porta mal, vem fazer o resto. Não se preocupem, temos muito trabalho divertido para vos dar! Qual de vocês é que bateu na outra?.

"Fui eu", disse Sophia. "Bom, bom. Então deves ser uma rapariga com muita força, não? Perguntou Rita

"Sim, pode dizer-se que sim". Continuou Sophia. "Ótimo. Então olha, estás a ver aquele monte de batatas que ali estão? É para descascares todas. "e tu rapariga? Tens jeito para escrever no computador? ". Marina olhou para Rita e pensou que afinal não tinha tido azar e que o castigo ia ser mais simples, pois ia trabalhar no computador o que para ela era canja. "Sim, eu sei trabalhar com um pc na boa" Disse Marina. "Muito bem. Então estás a ver aquela porta ali em frente? Vais lá e começas a escrever os textos no computador".

Marina dirigiu-se à sala, abriu a porta e não viu nenhum computador. Apenas material de limpeza: aspiradores, baldes, esfregonas, panos, detergentes. Era uma sala enorme. Mas nem secretária, nem computador. Voltou para a entrada da sala e disse a Rita" Senhora, não encontro o computador nem os textos que me disse!". "Olha lá minha linda, tens de usar a imaginação. Tu quando estás com os rapazes, a meter-te com eles e a provoca-los também usas a tua imaginação, não é? Então aqui é igual. Fazes de conta que o aspirador é um computador e que a sala, as mesas e as cadeiras são textos. E tu vais limpando e fingindo que estás a passar os texto para o computador. No final pegas nos panos e limpas todas as mesas e cadeiras; pegas na esfregona e no balde e limpas o chão todo. E espero que fique tudo a brilhar, pois se vocês não fizerem bem o trabalho, amanhã voltam para cá...".

Marinaestava furiosa. Engoliu em seco e começou a limpar a sala de refeições.    

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