4. Eu acho que não iria gostar nada de Tânia

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– Sinto muito minha lady, mas essas são suas únicas opções. Lembre-se você ainda é minha prisioneira.

O olhei irritada e fui para a cama deitando e puxando uma das peles e me cobrindo até o pescoço, fiquei de costas para aquele bárbaro, bastardo, arrogante...

Meus pensamentos sumiram quando o quarto ficou escuro, ele devia ter apagado as velas e diminuído o fogo da lareira, o senti se deitando ao meu lado e apertei a pele mais contra meu corpo, fechando os olhos com força. Não senti nenhum movimento da parte dele, e soltei o ar que nem sabia que prendia.

Respirei fundo muito consciente de sua presença ao meu lado, me movi desconfortável e senti o calor do seu corpo muito próximo ao meu, engolindo em seco me virei e dei de cara com seu peito nu, ergui os olhos e ele me encarava com intensidade.

– Você é absolutamente linda, Isabella. – meu rosto esquentou e baixei os olhos.

– Obrigada meu senhor.

– Edward. – ele sussurrou na semi escuridão e voltei a olhar para ele.

– Edward?

– Sim, meu nome.

– Oh... – mordi o lábio e ele tocou minha bochecha com delicadeza, e suspirei.

– Absolutamente adorável. – sussurrou se aproximando e me afastei.

– O que senhor está fazendo? – guinchei me afastando e ele sorriu o lindo sorriso torto.

– Só queria...

– Não sei o que o senhor tem em mente, mas não lhe dei certas liberdades. – ele arqueou uma sobrancelha.

– E para o rapaz do celeiro você deu?

– É diferente, ele era meu noivo.

– E eu não. – ele murmurou e assenti.

– Exatamente, o senhor é meu...

– Seu... – meu rosto avermelhou-se profundamente e abaixei os olhos.

– Bem, eu sou sua prisioneira.

– Isabella... – neguei e me virei apressadamente.

– Vou dormir, não me incomode mais. – vi sua boca se abrir, mas o ignorei me virando e fechando os olhos com força, ouvi seu suspiro e silencio assim me forçando a dormir.

Me apertei contra as peles mais alguns minutos e quando ele não falou mais nada, relaxei e tentei dormir.

Um calor muito agradável me cobria, me envolvia totalmente na verdade e era quente e aconchegante, abracei esse calor agradável com força e suspirei de contentamento, o calor pareceu suspirar também...

Abri os olhos em choque e o bárbaro... er Edward me olhava com um pequeno sorriso em sua boca maravilhosa.

– Bom dia Isabella.

– Bom dia meu senhor. – mordi o lábio, na duvida se pedia para ele me soltar, ou não, mas estava extremamente agradável onde estava.

– Minha lady dormiu bem? – meu rosto deve ter ficado roxo nesse momento e tentei empurrá-lo, mas ele não me soltou.

– Bem, sim... O senhor pode me soltar agora, eu não irei fugir. – uma sobra de sorriso surgiu em seus lábios e ele assentiu.

– Eu sei que não vai.

– Sabe?

– Como você disse, aonde a minha lady iria?!

– Oh sim, então eu não preciso mais dormir na sua cama.

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