7. Eu acho que meu bárbaro gosta de mim

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Enxagüei o sabão do corpo e me levantei exatamente quando a porta foi aberta e o bárbaro entrou. Seus olhos dispararam pelo meu corpo e me meti na banheira enrubescendo profundamente.

- O que faz aqui?

- O... - ele pigarreou e passou a mão nervosamente pelo cabelo. - O jantar será servido em breve.

- Oh... - sorri me levantando e lembrei que estava nua e entrei na água de novo. Ele grunhiu e virou de costas.

- Ande Isabella, saia daí.

- Não se vire. - pedi e ele resmungou.

Rapidamente sai da banheira e vesti a camisa de dormir que se colou a minha pele úmida, fui até a cama aonde havia jogado meu vestido e o ouvi suspirar.

- Céus Isabella. - me virei para ele que estreitou os olhos.

- Achei que o senhor não se viraria. - coloquei as mãos nos quadris e empinei o queixo e ele deu alguns passos mais próximos de mim, sua respiração batendo no meu rosto.

- Achei que já estivesse vestida.

- Bem não estou.

- Eu vejo muito bem. - ele rosnou e meu corpo todo se acendeu, uma chama que vinha desde o dedo do pé até meu rosto, se concentrando em meus seios e entre as pernas.

Ele abaixou o rosto e encarou meu peito e cruzei os braços.

- Minha lady está me atormentando de propósito. - abri a boca e grunhi.

- Como ousa me culpar de algo? O senhor entrou sem bater.

- Este é meu quarto.

- Sei muito bem, o senhor não quis me dar o meu próprio. - ele se aproximou mais ainda seu corpo se colando no meu, mas suas mãos permaneceram ao lado do corpo.

- É isso que quer?

- O... o que? - gaguejei sentindo seu corpo másculo tão próximo e a chama borbulhando em meu corpo.

- Seu próprio quarto, longe de mim.

- Eu... eu... - mordi o lábio e me abracei mais forte. - Seria o certo... - murmurei baixinho e ele levantou a mão tocando meu rosto.

- São suas opções Isabella, dormir aqui comigo, ou no seu próprio quarto.

- Não... não tem uma terceira opção? - ele sorriu preguiçosamente e abaixou o rosto, seus lábios quase tocando os meus.

- Você quer a terceira opção minha lady?

Mastiguei o lábio nervosamente, tinha uma terceira opção? Eu não sabia qual era a terceira opção? Eu devia perguntar? Eu... ele suspirou e se afastou.

- Acho que não.

- Eu...

- Irei sair para que se vista. - ele saiu abruptamente do quarto e sentei na cama confusa.

O que havia acabado de acontecer?

Era tudo tão... Oh Céus, resmunguei me levantando e me vesti, olhei de esguelha para a banheira, e balancei a cabeça e sai do quarto, ele me esperava encostado à porta e estendeu a mão para mim.

- Com fome? - perguntou como se não houvéssemos acabado de... Céus eu nem sei o que acabou de acontecer naquele quarto.

- Claro. - sorri segurando sua mão e seguimos para o salão em silêncio, assim que chegamos já havia varias pessoas sentadas.

Alguns dos soldados que vieram conosco, e outros que deviam ser moradores que viviam em volta do castelo. Na mesa que ficava mais alta Marie Alice estava sentada a esquerda da cadeira alta que ficava no centro, ao lado desta a esquerda estava vazia e em seguida Tânia estava sentada.

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