Epílogo

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Olhei os bebês em meus braços e sorri entre lagrimas, olhei para Alice que sorriu também, e tirou minha menina dos meus braços e beijei os cabelos do meu menino.

- Eles são perfeitos Isabella.

- Eu sei.

- Quais os nomes?

- Oh, esse é meu pequeno e lindo Edward. - beijei sua cabecinha suspirando com seu cheirinho, e me voltei para ela sorrindo. - E ela é Elizabeth.

- Oh como a mãe de Edward?

- Sim, achei perfeito para ela.

- São mesmo.

- Como vai Carlisle?

- Muito bem, Jasper é um pai babão. - rimos. O filho de Alice e Jasper era a coisa mais linda, já tinha dois anos e era rechonchudo com grandes olhos azuis e cabelos escuros como os de Alice.

- Podemos entrar? - Edward colocou a cabeça para dentro do quarto e sorrimos para ele.

- Sim, pode entrar. - ele sorriu abertamente e entrou segurando Sophie que tinha a mão na boca.

- Oi nanai. - ela resmungou tirando a mão na boca, e Edward a colocou sobre a cama, ela engatinhou até meu lado e ficou olhando o bebê nos meus braços, seus grandes olhos verdes fixos no irmãozinho.

- Tudo bem amor?

- Eli é tão pequininhu.

- Ele é. Você será uma boa irmã e cuidara dele?

- Acho qui xim. - sorri e vi Edward pegando Elizabeth do colo de Alice e sentando ao nosso lado.

- Olhe a sua irmãzinha Sophie. - ela engatinhou até Edward, e tocou nos cabelinhos dela.

- Ela é chelosa.

- Muito amor. Você também é cheirosa. - ele beijou os cabelos dela que riu baixinho e se aconchegou do meu lado.

- Tudo bem bebê? - ela olhou pra mim com os olhinhos brilhando.

- Ainda xou xeu bebê? - sorri e olhei pra Edward que sorriu também.

- Vai ser sempre nosso bebê. - ela olhou para Edward que assentiu rindo e seu rosto se iluminou, ela bocejou e a aconcheguei contra mim colocando meu pequeno Edward ao lado dela.

Edward colocou Elizabeth que ressonava em seu colo ao lado do pequeno Edward, e se deitou também. Alice havia saído do quarto para nos dar privacidade. Haviam sido um dia inteiro em trabalho de parto e sei que Edward e Sophie ficaram acordados juntos comigo.

- Cansada esposa?

- Muito. E você? - ele sorriu olhando Sophie que já dormia com seus irmãozinhos.

- Também, mas agora acabou e não sei como agradecer por essa família linda Isabella.

- Eu fico feliz em lhe dar essa família Edward. - toquei seu rosto e ele fechou os olhos inclinando o rosto em minha mão. - É o mínimo depois de tudo que você me deu.

- O que eu te dei?

- Uma vida. - ele sorriu abertamente e bocejou.

- Vamos dormir, pois esses bebês vão nos manter acordado por muitas noites ainda.

Rimos e de mãos dadas sobre nossos bebês adormecemos.

- Já posso mandar servir o almoço senhora?

- Em breve Peter, vamos esperar Edward chegar.

- Sim senhora. - ele sorriu e se afastou, continuei indo para o pátio, Peter o administrador de Edward não tinha nada a ver com o falecido Black. Ele era um homem bom e gentil, e sua doce esposa Charlotte era uma grande amiga.

Sempre me ajudando, e foi muito útil quando cheguei a Cullen, me ajudou a me sentir em casa, desde o momento em que pisei no meu novo lar. E como Edward havia dito, Cullen, é linda. E a cada momento eu amava mais o lugar e seu povo. Tão diferente de Volturi. Mas até Volturi estava melhor, agora que Edward havia mandado Emmett pra cuidar de lá. Ele e Rosalie transformaram Volturi em um lar.

- Nanãe, olhe. - Sophie correu até mim, carregando uma boneca e me agachei a abraçando apertado.

- O que é bebê?

- Olhe que ninda, tia Charlotte fex pla mim. - ela mostrou a boneca de pano e a abraçou em seguida apertado.

- É realmente linda, e se parece com você.

- Sim, tem o mesmo cabelo e os olhos são botões veides. - ela apontava as características como às dela, animada com o presente.

Ouvimos os portões se abrindo e os cavalos entrando rapidamente pelos portões, me levantei ao ver Edward e Sophie gritou animada correndo para ele, que saltou de Cavaleiro indo até ela a pegando no colo e dando beijos em seu rosto. Sua risada gostosa soando pelo pátio.

Me abracei sorrindo de alegria, nunca achei que essa seria a minha vida. Eu, casada com um homem que amo, e que me ama intensamente, muitos filhos e um lar aonde eu me sinto bem. Não presa ou amedrontada. Só sinto paz, alegria e amor.

E só tenho meu bárbaro para agradecer a todos os dias perfeitos que tive desde que ele me libertou da vida que tinha em Volturi. Uma vida de prisioneira e tristeza.

Meu lindo e maravilhoso bárbaro me mostrou que a vida pode ser maravilhosa, quando está rodeada de pessoas que te amam e amor. Olhei ele abraçado com a nossa menina e contive as lagrimas, eu nunca tive o que Sophie tem. Mas só de vê-la tão feliz, de ver o meu bárbaro tão completo em alegria, tudo valeu a pena.

Edward me mostrou que não importa os filhos que vem, meninos ou meninas, quando se tem amor é tudo que importa. Finalmente meus medos foram deixados de lado, e eu agora estava feliz em dar milhões de meninas para meu bárbaro se era isso que ele queria.

Mas ainda tinha um pouco de contentamento comigo mesma por ter lhe dado seu filho varão. Um filho para continuar seu nome, mesmo sabendo que ele não se importaria se eu não tivesse, e isso só me mostrava o quando esse homem era tudo para mim.

Ele se aproximou de mim ainda com Sophie no colo, e segurou meu queixo e me deu um beijo rápido. Sophie riu baixinho e ele se afastou sorrindo.

- Tudo bem esposa?

- Tudo meu bárbaro. - ele sorriu mais e pegou minha mão dando um beijo rápido e me levando para dentro.

- Como foi tudo?

- Bem, era só uma vistoria. Nada de preocupante.

- Que bom.

- E cadê nossos bebês?

- Dormindo. - ele assentiu e se voltou para nossa menininha.

- E esse bebê aqui? - ela riu com prazer.

- Ela é uma mocinha muito comportada.

- Essa é a minha garota. - ele olhou para mim e sorriu. - Minhas garotas.

Entramos no castelo nosso lar e só pude sorrir de alegria. Eu tinha um lar, uma família e meu bárbaro. Ele soltou Sophie que pegou a boneca da minha mão e correu para a mesa principal, Edward se virou para mim e levou minha mão aos lábios novamente.

- Eu te amo minha Adorável Isabella.

- Adorável? - coloquei a mão na cintura e empinei o queixo, estreitei os olhos, ele sorriu abertamente.

- Sim esposa, você é adorável. Minha Adorável Prisioneira. - só pude rir, e corar um pouco afastando uma poeirinha imaginaria do meu vestido.

- Não mais prisioneira. Você me libertou. - ele riu.

- E agradeço aos céus a cada dia por isso. Por ter pego aquela impetuosa jovem e jogado sobre meus ombros. - ri e dei de ombros.

- É por isso que você é um bárbaro. - ele gargalhou e me abraçou segurando meu rosto com uma mão.

- Seu e sempre seu bárbaro. - seus lábios tomaram os meus, e o abracei apertado.

Eu acho... Não eu sei que amo esse bárbaro.

Fim!

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