30 - Eu acho... não eu tenho certeza que seremos felizes.

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– O que faz aqui? – ele sorriu maliciosamente.

– Trouxe uma visita minha senhora. – havia tanto sarcasmo e maldade em sua voz, que tremi, mas nada foi comparado quando ele se afastou e a figura de meu pai surgiu atrás dele.

– Olá querida. – engoli em seco ao ver meu pai, nem parecia o mesmo homem.

Seu longo cabelo escuro estava sujo e desarrumado, suas roupas antes sempre limpas e engomadas, agora eram sujas e rasgadas. Mas ainda era inconfundível que era Aro Volturi. Meu pai.

Meu pai estava realmente aqui em meu quarto.

– Pa- pai...

– Sim querida, eu vim fazer uma pequena vista. – engoli em seco indo em direção a porta, mas ele ergueu uma espada quem nem notava que tinha em sua mão.

– Não querida, melhor manter nossa conversa privada. – olhei em pânico para o Sr. Black.

– Me ajude. – ele e Aro riram.

– Querida, você não notou, o caro Sr. Black, está do nosso lado.

– Nosso lado?

– Sim, nosso. Agora podemos ter tudo que sempre quisermos. Masen e Cullen, quem diria que você faria algo de útil na sua miserável vida. Engravidando do Cullen, muito esperta querida.

– Eu...

– Só esperemos que seja um varão. Deus me ajude se for uma menina e eu afogar a pequena porcaria. – engasguei em horror.

– Por favor...

– O que? Você não quer uma menina verdade?

– Ela quer. – Sr. Black falou e meu pai olhou confuso pra ele.

– Por quê? – era realmente como se ele não pudesse entender.

– O Cullen quer. – Sr. Black disse com sarcasmo e abracei minha barriga protetoramente.

– É um idiota mesmo. Mas não se preocupe querida, nos livraremos dele, e tudo será nosso.

– Pai, o senhor está delirando, Edward nunca permitiria... – me calei quando ele avançou em minha direção.

– Calada sua puta. O Sr. Black me disse que você estava apaixonada pelo Cullen, mas a minha menina não faria isso. Você é meu sangue, tem que querer o que eu quero.

– Por favor... – solucei e ele rosnou agarrando meu cabelo, o enroscando em seu punho e puxando para a perto e me encarando.

– Você é tão vadia como a sua mãe não é? Abre as pernas para qualquer um.

– Não...

– Sabia que ela não morreu de doença, eu matei a puta.

– O que?

– Oh sim, além de me dar uma filha inútil, ela me traia a cadela, a peguei na cama com outro e foi bom vê-la sangrar pela minha espada.

– Oh Deus...

– Sim, a maldita traidora. Nem pra me dar um filho varão. – ele tagarelava e senti lagrimas deslizando em minha bochecha. Minha doce mamãe, como ela pode ser tão tola, mas ela realmente devia amar o outro, mas talvez? Então ele não é meu pai?

– Então não é meu pai? – sussurrei minhas esperanças, e ele se voltou pra mim e riu.

– Sim menina eu sou seu pai. Acha mesmo que estaria viva se fosse diferente? Agüentei sua presença na esperança de no futuro casá-la com alguém importante. E finalmente você serviu para algo.

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