Vi tudo ficando escuro, apenas cai no asfalto frio, com a garôa batendo em mim, e 5 garotos me espancando, os 5 ao mesmo tempo me dando chutes e pontapés, só pelo motivo de não termos a mesma orientação sexual, eles todos heterossexuais, e eu homossexual, talvez eles tivessem medo da diversidade, ou só tinham cérebros do tamanho de azeitonas não sei, num ato de covardia depois de me deixar com muitos hematomas e o rosto todo cheio de sangue, eles foram embora correndo me deixando no frio daquela noite escura, mesmo sem forças alguma consegui pegar meu celular no bolso do meu casaco, liguei para a emergência, única coisa que consegui fazer antes de desmaiar.
ALGUMAS HORAS ANTES.
-Acorda, Tyler, Tyler, você vai se atrasar para o ballet, seu café está pronto. - Ouço minha mãe me gritando lá de baixo.
Como minha mãe já disse, Meu nome é Tyler, Tyler Steven, tenho 17 anos e amo dança, vivo pela dança, prático ballet a 8 anos, contra a vontade do meu pai, para ele ballet é coisa de "mulherzinha"...
Era sábado e como de costume vou para o banheiro me olho no espelho, e lá está o cara loiro de olhos azuis, baixinho e branquelo de sempre, vou tomar meu banho matinal, e fazer toda minha higiene pessoal, alguns minutos depois termino e vou para o andar de baixo, entro na cozinha.- Mãe, cade o papai e a Taylor? - Pergunto comendo o cereal super rápido.
- Seu Pai saiu com sua irmã, foram ao boliche eu acho, e estamos atrasados, vamos rápido, Tyler! - Minha mãe responde Apressada.
Fomos para o carro da minha mãe, uma mini van, indo para a escola de danças e artes, aprecio algumas músicas que estavam passando na rádio, alguns minutos depois minha mãe para na frente.
- Chegamos, tenha um bom dia, a Mamãe tem que ir pro trabalho se não me atraso! - fala minha mãe me expulsando do carro.
- OK Srt. Anne Steven, tenha um ótimo dia, hoje não precisa me buscar vou passar em uma amiga. - eu respondo pela janela depois de sair do carro.
-OK cuidado meu amor. - Ela responde.
Entro na escola e vou para o salão de ballet, vejo que sou o primeiro então começo a me aquecer, na escola onde faço ballet, tem vários tipos de dança, porém, também tem muitos tipos de luta, tudo dividido é claro, enquanto me alongo, percebo que tem um cara na porta com luvas de boxe me olhando, eu poderia jurar que ele estava olhando para minha bunda, ela chama muita atenção e ainda mais com a roupa do ballet, ele olhava como se estivesse apreciando, e eu olhava ele pelo espelho, sem ele perceber, ele era lindo, tinha uma barba por fazer, moreno alto, cabelos arrepiados e pra completar sem camisa, assim eu morro né querido, e acho que olhei tanto que ele percebeu, pois parou de olhar e foi embora, alguns minutos depois todos chegam, e a professora começa a ensinar alguns passos para os novatos, eu e mais alguns veteranos ajudamos a professora.
-Tyler Steven, você pode demonstrar para Clarice e Julie esses passos, elas não estão pegando. - falou a professora.
Fui demonstrar e mostrei para as garotas novas, os passos eram o mais gay possível, e infelizmente tinha 5 garotos do judô na porta olhando, ficaram rindo de mim por ter feito tais passos tão gays, riram e riram, eu fingi não ter visto, mas é super chato, depois de algum tempo zombando da minha cara eles saíram.
Finalmente já pudia ir embora, hoje tinha ficado até a noite para dar aulas para crianças, estava escuro, uma garôa fria, sai pelo fundo da escola tendo como um meio de cortar caminho, não iria mais passar na casa da minha amiga, ela não estava atendendo minhas ligações, a rua deserta, senti uma sensação estranha, então comecei a andar mais rápido, a rua parecia não ter fim.
-Não é o viado do Ballet, Kyle? - ouvi uma voz e várias risadas.
Virei pra ver quem era, Droga, os meninos que tinham rido de mim mais cedo.
- Oque viados como ele merecem, galera? - algum deles pergunta se achando o rei deles.
- Levar uma surra pra virar Homem! - outro diz.
E então eles começam a correr atrás de mim igual loucos, eu por minha vez não fiquei parado e corri deles, mas eles foram mais rápidos, fui atingido com um chute na lateral da barriga, começaram a me espancar depois de me deixar todo caído, num ato de covardia depois de me deixar com muitos hematomas e o rosto todo cheio de sangue, eles foram embora correndo me deixando no frio daquela noite escura, mesmo sem forças alguma consegui pegar meu celular no bolso do meu casaco, liguei para a emergência, única coisa que consegui fazer antes de desmaiar...
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Meu Boxeador (Romance Gay)
RomanceLá estava eu fazendo boxe por obrigação, enquanto minha paixão era ballet! Tudo tão confuso, meu pai me disse que tenho que aprender a me defender. Não está entendendo nada né? Bom Leia, e entenda essa história sobre um aluno de ballet, e um profes...