Depois daquilo tudo, passamos em uma farmácia e compro varias coisas pra cuidar da criança. Então chegando no hotel dou mamadeira a criança Murilo pega o bebê, era um menino lindo. E quando o peguei ele estava com uma roupinhas idêntica a o filho de Jéssica. Espera um pouco... Será que a Jéssica....? Não, não acredito nisso não. Ou será que ela seria capaz? Acho que vou ligar pra ela. Pego o celular e ligo para Jéssica.
-Alô? Diz Jéssica assim ao atender.
-Onde está aquele menino? digo já partindo ao meu objetivo.
-Joguei em um latão de lixo. Ela diz e minhas lágrimas caem.
-Eu sei eu peguei ele Jéssica, está comigo, sua mostra. Bicho. grito ao telefone e desligo.
Chegando na sala vejo um policial na porta da entrada pegando a criança.
-Não! Ele é meu irmão. digo e Murilo se espanta.
-E você quer a guarda dessa criança? O polícia diz.
-Sim. digo e o polícia sai.
Nem acredito que essa criança seja meu irmão. Vou cuidar dele como meu filho. Vou ao cartório e Murilo concorda em botar seu nome como pai da criança.
Registro a criança como meu filho. Seu nome é Benjamin.
Murilo estava todo bobo mesmo tendo um filho dele mesmo. Não sei se foi loucura. Mais eu não posso deixar essa criança passar oque já passei na vida. Ela não tem muita culpa das coisas.
-Ele é bonito. Tem olhos claros não é? Diz Murilo com Benjamin no colo.
-Ele se parece um pouco com a irmã que virou mãe dele. digo e rimos.
Murilo olhava pro menino encantado. Ele parecia que iria ser um bom pai. A diferença é que eu não sou nem ao menos namorada dele. Somos amigos apenas isso.
Deixo Murilo com Benjamin e vou fazer uma mamadeira para ele. Estou tanto cansada quanto feliz. Vou cuidar dessa criança muito bem. Minha preocupação é essa criança não aceitar muito bem o fato de eu adotar ela não é? Oque vou dizer quando essa criança perguntar quem é a mãe de sangue dele? Ah deixa pra pensar em resolver essas coisas depois. Faço a mamadeira do Benjamin e Murilo se prontificou a dar a criança a mamadeira. Trocamos a fralda dele juntos e Murilo botou ele pra dormir.
-Ser mãe cansa não é verdade? digo me sentando ao seu lado no sofá.
-Pois é. Eu já te contei que tenho um filho também? Na verdade é um menino. Daniel o nome dele. Murilo diz e na hora me lembro de Sabrina.
-O nome da mãe é Sabrina? digo o olhando sério.
-Sim. Na hora eu não assumi. Nem vejo mais o garoto. Murilo diz meio frustrado.
-Obrigado por me dar uma força com o Benjamin. Ele é de muita importância na minha vida. digo segurando sua mão. Ele me olha dentro dos olhos e sorri.
Nossos rostos se aproximam e seus lábios tocam os meus. Quando de repente Murilo me segura e acaricia meu rosto enquanto me beija. Ele era bem carinhoso. Carinho tamanho que eu não me importava em receber rápido.
-Vamos morar no meu apê comigo Sophia. Deixa eu criar essa criança com você. Murilo diz assim que para de me beijar.
-Mais não somos nada. Apenas amigos que decidimos assumir a guarda desse bebê que no caso é meu irmão de sangue. digo sorrindo.
-A gente pode tentar Sophia. Não custa nada. Murilo diz tocando sua mão na minha.
-Murilo. Tenho que te contar uma coisa. digo olhando no fundo de seus olhos.
-Conta. Murilo diz sorrindo.
-Esse Daniel sabe? digo o olhando.
-Oque tem? Murilo diz me fazendo carinho no rosto.
-A mãe dele, Sabrina fez o meu ex marido o Caio. Acreditar que ele era o pai do Daniel. E esse Daniel já me contou sobre tudo, só que a mãe dele faz ele acreditar que o pai é o Gustavo, um amigo meu. Digo e ele sorri.
-Não acredito que essa. Murilo diz socando a parede.
-Vamos encurralar ela. Vamos acabar com ela. digo.
-Quando o Benjamin acordar nós damos umas voltinhas pela rua com ele, pra ele ver a rua um pouco. Daí vamos atrás da Sabrina. Murilo diz me olhando.
Não sei porquê mais eu sinto que o Murilo é diferente de Caio e de Gustavo. Não sei nem porque tal garoto como Murilo aceitou me ajudar a criar Benjamin, e ainda me querer como algo além de só uma amiga ou parceira de criação do filho adotivo. Ele poderia estar apenas criando Benjamin e nem me querer por perto. Mas tudo bem se ele quer vou dar uma chance a ele. Penso.
-Murilo, eu estava pensando sobre você pedir uma chance. digo.
-Resolveu me dar essa chance? Murilo diz com um sorriso enorme no rosto.
-Vou sim vamos tentar. Sinto que você é um cara diferente. Digo sorrindo.
Então Benjamin acorda e dou um banho nele, pego uma roupinha que estava na bolsa que eu encontrei com ele.
Saimos e damos umas voltas pelo shopping, compramos mais de trinta roupinhas, entramos no carro de Murilo e seguimos rumo a casa de Sabrina.
******
Chegando na casa de Sabrina, ela estava sentada no portão com uma mulher, ela estava com uma blusa colada dobrada aparecendo a barriga e um short minúsculo. Ela estava xingando como uma favelada, gritando e descalça na rua. Assim que ela me vê saindo do carro imediatamente se levanta, ela observa Murilo com Benjamin no colo e saindo do mesmo carro em que eu estava.
-Vocês? Juntos? Não. Ela diz apontando pra mim e Murilo.
-Podemos conversar? Como duas mulheres civilizadas? Podemos? digo estendendo a mão.
-Sim, podemos. Ela diz apertando minha mão.
-Então, vim aqui pra saber, quem de verdade é o pai do Daniel. O Murilo, o Gustavo, ou o Caio como você diz a quase um ano ou pouco mais? digo e ela me olha de olhos arregalados.
-Só falo com o Caio e o Gustavo na minha frente. Ela diz alterando a voz.
-Pois bem, ligue para Caio, e para Gustavo. digo e ela liga.
Espero uma ou duas horas talvez e eles chegam no mesmo carro.
Bem pessoal, me perdoem o atraso com a volta das aulas fiquei muito ocupada, mas desde já agrade
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Confio em você, Mãe 2
Teen FictionA continuação da vida de Jéssica, só que agora com sua filha Sophia, não deixe de ler os conflitos, descobertas e emoções da vida de Sophia!!!