Portas do destino

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A campainha tocou com uma insistência grande. Enrico abriu a porta e Draco entrou como um furacão.

— Onde está minha filha?

Hermione correu até ele e o abraçou forte. Não parou de chorar desde que viu sua filha desfalecendo no quarto.

— O que está acontecendo? — perguntou a abraçando também.

— Eu não sei...

— Onde ela está?

— Com o Albern.

— Mas o que aconteceu? — Olhou Enrico.

O loiro tentava esconder que queria chorar. Olhava o chão e apertava as mãos com força.

— Enrico me ligou falando que ela estava com febre. Quando cheguei ele disse que no termômetro deu quase 50 graus...

— Isso não é possível.

Hermione e Enrico olharam a porta do lugar. Lucius foi junto com Draco quando soube o que aconteceu com sua neta.

— Mas foi o que o termômetro mostrou... — respondeu Enrico.

— Isso deve estar errado!

— Lucius eu a coloquei de baixo de água gelada e ela saiu de lá mais quente do que quando entrou.

O homem ficou em silêncio olhando Hermione. Estava agarrada em Draco e não parava de chorar.

— Acho que a gente devia ir lá no quarto... — Enrico disse nervoso. Já não aguentava mais ficar ali esperando.

— Ele tem razão! — disse Draco.

— Vamos esperar. Ele sabe o que está fazendo.

Draco e Lucius trocaram olhares.

Eles esperaram mais alguns minutos até que Draco levantou do sofá.

— Já chega! — Subiu as escadas com ferocidade.

Hermione, Enrico e Lucius foram atrás. Quando ia abrir a porta, Albern apareceu. Tinha o rosto sério e encarava Draco.

— Cadê a minha filha?

— Albern... — Hermione apertou o braço de Draco com força. A expressão do homem não era nada boa.

— Precisamos levá-la a um hospital.

— O que ela tem?

O homem hesitou responder, então Draco o segurou pela roupa com fúria.

— Responde!

— Entrou em coma...

Hermione desabou a chorar e Draco soltou a roupa de Albern. Parecia que suas forças tinham acabado, ou que o chão tivesse sumido.

O mundo estava acabando só podia ser!

Enrico passou por eles como um furacão e entrou no quarto. Ao se aproximar da cama, viu a menina deitada de olhos fechados. Respirava lentamente e estava bem pálida. O loiro se aproximou e a abraçou. Ela estava mole e ainda muito quente, Enrico chorou com ela nos braços.

Draco e Hermione entraram no quarto e nem conseguiram chegar perto dela. Parecia mentira. Albern estava brincando e essa brincadeira não tinha graça nenhuma.

— Vamos levá-la logo — disse Lucius e Enrico apertou Clara.

— Por que isso aconteceu, Albern? — Hermione perguntou chorando.

— Vamos levá-la e eu explico.

Todos seguiram para um hospital bruxo. Clara foi levada a um dos quartos. Os medibruxos a examinaram e ninguém soube explicar porque estava tão quente e viva. A temperatura dela não era normal.

Cuidando de um Malfoy - Dramione - 2 TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora