Capítulo Seis

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Acabamos de sair do carro há alguns minutos, meia hora depois de sermos presos.

Eu sou escoltado somente por uma pessoa. Sigo para a prisão sem nenhum ato de resistência. Enquanto Jesse é escoltado por seis pessoas. Três imobilizando e outras três no caso de que ele possa escapar.

Eu caminho normalmente ate ver quem trabalha na delegacia que estou.

Vejo Benjamin Trask saindo de dentro do departamento da policia.

Ai vem a parte de como eu conheci ele na hora: eu pela primeira quando meu estava vendo a papelada e vi a foto dele em meio a de tanto outros

Que eu memorizar alguns até hoje depois de mortos.

Benjamin estava envolvido no esquema em que meu pai estava julgando, não me lembro em qual área ele participava com Howard, pois todo o registro sumiu como se em um livro com partes importantes desaparecidas.

Quando eu o vi saindo da porta da delegacia fiquei amedrontado com que ele faça alguma das coisas que meu pai fala enquanto não estou por perto.

Ele se aproxima de mim, com um olhar penetrante pra mim. Eu evito olhar, mas ele segura meu rosto e gira em sua direção.

– Você terá uma vida nova meu garoto. – Diz Benjamin com perversidade estacada em seus olhos.

Jesse fica irritado ele tenta se soltar, tentando mexer os braços e as pernas, mas sem sucesso.

Os policiais levam nos dois pra dentro da delegacia. Ficamos sem fazer nenhuma ação ou tentar fugir até entrarmos na delegacia.

Quando entramos na delegacia Benjamin levanta os braços. Olhando pro alto.

– bem vindo a sua nova vida meliantes. – e como vida nova, regras novas.

Ele vai pra uma das celas e olha o que tem dentro da cela. Pois da ultima vez Jesse tinha escondido um objeto pra fugir de madrugada.

– Está limpo nenhum objeto escondido na cela para fuga.

Jesse fica estranho meio segundo. Ele pega um canivete que estava no bolso de um dos policiais e tenta atacar Benjamin.

No momento do ataque ele aplica em seu braço sonífero. Ele não leva nenhum arranhão.

– Comprei isso na segunda vez que você fugiu, imagina se eu não fosse policial. Olha o difícil seria conseguir isso. – diz Benjamin.

Jesse fica muito irritado e tenta atacar, mas ele esta ficando cada vez mais sonolento ele tenta mais uma vez e ele desmaia no chão.

– esse era do forte mesmo que aquele cara me vendeu. – Diz Benjamin ironizando.

Ele olha pra mim com um sorriso e vem em minha direção.

– seu pai distorceu tudo do eu e meu amigo fez.

– mentira. – grito enquanto eu tento sair.

– solte-lo – quero o ver brigando comigo.

Os policiais me soltam, eu fico parado olhando aquela cara perversa de Benjamin. Concentro-me e vou bater nele o mais forte possível.

Ele me presenteia com um soco na barriga. Esse pareceu como os meus órgãos tinham saído. Ele me puxa pelo cabelo até chega.

E eu pensando que a dor não podia piorar. Bato nele pra conseguir fugir da agonia de ter cabelo puxado com como quisesse tirar de mim.

– esse sua nova vida seu filho de papai mimado, pode servir a nos ou morrer como seu pai e sua mãe de forma acidental.

Ele me joga na cela com força me fazendo cair violentamente no chão. A dor e tanta ficam quase achando quebrei alguns ossos do meu corpo. Com o choque que perdi meus pais achei que minha vida agora é um vazio.

Fico chorando na cela ate o Jesse acordar dos tranquilizantes.

Ele se levanta de uma das camas metálicas, sem conforto, gelada e barulhenta que nos obrigam a nos dormir. Ate parece uma contradição do mal em que os mais desonestos são os mais bem tratados enquanto os mais humildes são torturados.

Ele ainda esta meio grogue do medicamento. Ele se senta na cama e vê eu chorando.

– o que o Benjamin fez com você mano? – diz Jesse.

– ele matou meus pais. – digo.

– Não e o único aqui que perdeu a família e ganhou uma pessoa ruim em troca.

– Também Foi o Benjamin que matou se seus pais.

– Não. – e também nunca conheci minha mãe biológica. Trocaria a minha mãe por aquela assassina da minha má drasta.

– então foi ela que matou seu pai.

– sim.

– bora fazer uma troca. – você conta como era a vida antes você me conhece que eu conto a minha.

– Por quê?

– Para se ajudarmos na dor um do outro já que somos amigos a três horas.

Jesse exibe sorriso tímido de alegria da minha loucura de sermos melhores amigos menos em de um dia. E naquela hora me esqueço um pouco que perdi meus pais.

– obrigado Jason por me consolar.

– bora fazer um trato.

– Qual?

– De um ajudar ao outro nos momentos difíceis no importa quais tão difíceis sejam.

– feito.

Nos se cumprimentamos e se sentamos na cama novamente.

– Está pronto pra contar sua historia Jason.

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