Aos passos uma senhora vai até a sua porta:
-Entra. -Disse a senhora abrindo a porta para um homem mais novo.
-Desculpa vó, prometo que não bebo mais. -Disse o jovem cambaleando.
-Não prometa algo que não consegue. -Disse ela o ajudando a caminhar até o seu quarto.
-Vó me perdoa, eu te prometo cerveja nunca mais, eu posso ser forte. -Disse ele ao pegar a mão dela e soltar um bafo horrivel.
-Sei que você é forte, mas perde quando avança para a vodca e largar a cerveja é fácil quero ver você largar quem te leva ao bar. -Disse a senhora o levando do chão que estava caído para leva-lo quarto
-Mas vó eles foram as únicas coisas que sobraram na minha. -Disse ele vomitando.
-Não foram, existe eu e a sua família de verdade e se o senhor larga disso você será alguém melhor e o que sumiu vai voltar. -Disse a senhora observando o vomito no corredor.
-Vó eu te amo, mas não sei fazer isso. -Disse ele deitando na cama.
-Apenas pense eles ou a vida. -Olhou para ele e disse: -Dormiu vou pegar o pano e limpar essa nojeira. -Terminou e foi dormi.
Após algumas noites mal dormidas pensando em seu neto.
-Espere amiga, eu vou dormi, vai também. -Disse uma voz saindo pelo celular algumas noites depois.
-Tchau Charlote, não vou conseguir dormir. -Disse a senhora daquela noite que ficou a espera até seu celular tocar novamente: -Alô.
-Senhora é a vó de Bartolomeu Fonseca. -Disse a voz de uma mulher ao celular.
-Sim do que seria? -Perguntou a senhora.
-Teu neto está no IML, ele se envolveu em um acidente. -Disse a mulher.
-Não! -Gritou ela chorando: -Ele matou alguém dirigindo o carro?
-Senhora ele foi atropelado na Avenida Dona Belmira Marin, duas pessoas embriagadas atropelou ele. -Disse a mulher.
-Ele estava bêbado? -Perguntou a senhora chorando.
-Não senhora.
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Contos
Short StorySangue esparramado pelo chão de uma igreja, garrafas quebradas em uma poça de bebida, um corpo sobre a cama e um travesseiro ao chão, o que isso tem em comum? Apenas uma coisa, leia e verá.