Um pai do passado

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Oficina Literária 1.6
Henry Bugalho

Após quinze anos de ausência, sem sequer qualquer comunicação, Mariano voltou para tentar reconquistar sua família, mas principalmente seus filhos.
"Sentado em seu sofá ao lado de sua família, Mariano após ser despedido, observa seus dois filhos ainda crianças o mais novo de sete anos e a mais velha de dez anos, ele com lágrimas em seu rosto levanta do sofá, vai até a cozinha bebe aguá e vai até a porta dá um simples sorriso e abre a porta"
Mariano em seu quarto no hotel simples liga para o táxi.
Desce e entra em um táxi branco simples.
-Me leve ao hospital das pedreiras. -Pede Mariano ao taxista.
Mariano a caminho do hospital pensou em sua trajetória.
"Mariano andando pela rua pega um ônibus para a rodoviária, e em uma cidade vizinha iniciou uma vida, iniciou dormindo em hotéis diferentes todos os dias, apenas viajou para outro estado quando encontrou um papel com sua foto e escrito desaparecido."
Chegou ao hospital a procura de sua sogra, a encontrou no setor de tratamento de câncer e apenas encontrou uma senhora com a aparência física de oitenta anos, mesmo estando com sessenta, sem cabelos e transparecendo a sua fraqueza.
-Apareceu depois de anos achando que sua família vai ter perdoar? -Perguntou a senhora.
-Sei que não vão e também não vim para explicar o que eu fiz, nem eu sei o motivo, mas vim perguntar o que aconteceu? -Perguntou Mariano.
-Depois da morte dela, os dois passaram pelos piores momentos, desistiram da sua procura e um ajudando o outro continuaram a vida, vendemos a casa antiga e eles moraram na minha, os dois fizeram a faculdade com esse dinheiro, e quando finalmente estão bem aparece uma alma penada. -Disse a sogra.
-Me desculpe dona Clotilde. -Disse ele saindo pela porta.
Entrou em outro Táxi e foi para a casa de seu filho, bateu em sua porta numa casa de um bairro pobre e distante de seu bairro.
Parou na porta de sua casa e percebeu que tinha poucas lembranças com seu filho.
Bateu na porta e esperou a vê-la aberta.
-Você, soube que voltou para cá. -Disse um homem vem mais velho que aquela criança da suas memórias.
-Filho obrigado por me atender, posso entrar? -Perguntou por ultimo deixando as lagrimas cair após ver seu filho.
-Amor tire ele daqui. -Disse Ricardo para sua mulher olhando para uma criança: -O que você quer? Dinheiro? Ou atrapalhar mais um pouco a nossa vida?
-Vê-los, tentar arrumar nossa vida, te amar como um pai novamente, ter uma família. -Com as lagrimas correndo disse.
-Ela morreu por sua culpa. -Gritou Ricardo.
"Após voltarem do cinema Clotilde e seus netos, abriram a porta e observaram que estava tudo escuro, Clotilde ligou a luz da sala e deixou seus netos da sala, foi ao quarto e viu vasos em cacos no chão e já chorando foi ao banheiro do quarto e viu dua filha morta com frascos e frascos de remédios vazios, chorando saiu do banheiro e sem gritar ligou para a emergencia pegou os netos e nunca mais entraram naquela casa."
-Me desculpe. -Disse ele sentindo um soco em seu rosto, e vendo a porta fechando em seu rosto.
Pensando na desistencia foi ao taxi que estava a sua espera, pensou novamente na rodoviária, mas pediu para o taxista levá-lo ao endereço de sua filha.
Ao chegar aquele local esperando outro soco ou tapa bateu em sua porta, e viu a porta sendo aberta.
-Oi Cristina me perdoe. -Disse ele deixando o sangue escorrer.
-Pai. -Ele respirou fundo e disse: -Está sangrando foi ele?
-Você me chamou de pai, porquê?
-Eu ainda te amo, mesmo depois de tudo.

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