A Profissional

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Nunca gostei do meu emprego, já ouvi varias e varias vezes que minha área é perigosa, mas nunca passei por momentos perigosos, sem eu saber sair deles, acho que esse é um dos principais quesitos para que eu seja contratada, percebe-se que sou autônoma, o meu ultimo chefe acabou morto e desde esse momento percebi que tenho que trabalhar sozinha.
Atualmente me chamo Paula, mas alguns clientes já me conheceram com Andréa, Laura, Esther, Lais e muitos outros nomes, odeio passar minha descrição física, tenho varias cores de cabelo, penteados e tamanhos, já fui pequena, alta e até um homem, neste momento sou uma mulher cis, cabelos amarelos e cacheado, eu sei que parece miojo, gosto dele quando é ruivo e liso, acho que eu sou branca, mas já fui negra, e a Princesa Leia, e o Luke Skywlker também, meu trabalho precisa idealizar os fetiches de alguns clientes, e alguns são estranhos.
Estou no meu carro, outra coisa que há sempre mudanças, estou indo para um hotel na Barra da Tijuca e tenho que me deitar com um empresario nojento, é casado, mas tenho que completar o serviço, e a melhor parte é ganhar dos dois clientes, o hotel é de ricaço, é primeira vez que faço um trabalho aqui, e posso dizer que será a ultima, não posso mais voltar aqui, não com esse miojo na minha cabeça, normalmente serviços desses tipos que são maiores, o cliente está esperando no quarto, e nesse caso é o dezoito no penúltimo andar, subo pelo elevador de serviço, não sou digna de ir pelo principal elevador.
Entro naquele quarto, que por acaso é maior que me apartamento, acho que deixei de informar estou com um sobretudo marrom, e por baixo estou com uma casual de dominadora, couro preto, chicote, algema, luvas, lubrificantes e mais uma coisinha que provavelmente a única que eu usarei.
Peço uma garrafa de vinho e duas taças, estando no quarto vejo aquele homem barrigudo, peludo e fedorento, apenas de uma cueca pequena e horrivel.
Ele já pula em mim, mas eu me levando e o deixo na cama, pulo em cima dele e começo a massagear o corpo dele, logicamente com uma luva de couro, observo que o vinho estava na porta, vou pegá-lo, abro aquela garrafa e preparo tudinho para ele, faço ele beber aquela taça maravilhosa, e volto para a massagem, e implorava para que terminasse logo, aquele odor não ajudava. Cinco minutos haviam passado e apenas observava como estava quante seu corpo, começei a retirar sua cueca e vi aquilo, percebi sua falta de ar, decidi terminar o trabalho a mão peguei o travesseiro, começei a pressionar sobre seu rosto, e apartir dali foi fácil, ele já estava fraco mesmo, me troquei de roupa, tirei essa piruca horrivel coloquei outra, apenas disse adeus ao corpo, e liguei para a mulher do defunto e avisei sobre o fim do trabalho.
E aviso se me encontrar em qualquer lugar, diga adeus ao mundo.

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⏰ Última atualização: Apr 13, 2016 ⏰

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