primeira vez

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Karol

Ele me pegou no colo e me levou para o seu quarto, subimos as escadas nos beijando e atravessarmos a porta do seu quarto, que ele a trancou. Ele foi me deitando em sua cama em forma de câmera lenta, e eu parecia esta vivendo um filme de romance.

Eu sempre imaginei que a minha primeira vez seria com um namorado de anos, mas não, iria ser com um cara na qual mal nos conhecíamos.

Os beijos que estavam de forma lenta, começou a esquentar e ficar cada vez mais rápido, a sua mão me possuía por inteira, o meu corpo parecia que conhecia o dele a anos, estávamos tão quentes, que poderia jurar que chegávamos a mais de 30° graus.

Fomos retirando nossas peças, lentas e a cada movimento seu, possuía um gesto de carinho. A sua mão acariciava um de meus mamilos enquanto lambia o outro, a outra mão descia pela minha barriga chegando até a minha vagina onde rasgou a calcinha e começou a massagear os meus clitóris, que logo em seguida começou a me penetrar com um dedo, começando de forma lenta e depois foi se intensificando.

A todo momento me passava pela cabeça, e eu sabia, que depois daquela noite nunca mais repitiriamos, ele nunca mais iria olhar na minha cara. Mas eu não tava nem aí, eu queria, eu precisava. Eu passei a vida inteira tentando ser certinha, me guardando pra alguém que eu tivesse certeza que amava, mas e daí? Nem um deles se guardou pra mim, por que eu, teria que me guarda pra alguém?

E com esses pensamentos, recebi a sua primeira penetração, que começou lenta e foi se acelerando, com trocas de beijos e mais gemidos, que nos deixavam cada vez mais ensandecidos, era incrível a maneira como os nossos corpos se encaixavam. Era único, nunca tinha feita com nenhum outro homem, mas sabia que seria quase impossível encontrar outro corpo que se encaixasse ao meu tão bem quanto o dele.

***

Depois que nos saciamos, eu me deito em seu peito, onde dava para ouvir o seu coração ainda acelerado.

-Você é virgem?

-Era.

Ele me levanta, me fazendo sentar em seu colo.

-Me desculpa pelo que te disse na terça, não pretendia te magoar.

-Afinal, o que somos?

-Eu não sei. Eu te quero sem porquês. Eu nunca desejei garota alguma como te desejo. Eu preciso de você, eu me sinto diferente, do avesso, só que do lado certo.

Eu via a verdade em seus olhos, e pela primeira vez, eu me declaro.
-Você me tira do sério, você é parecido comigo, eu tenho vontades de te bater pra depois te desculpar com beijos. Eu nunca fiquei tanto tempo pensando em um garoto, eu nunca pensei que teria a minha primeira vez com um cara que conhecia a pouco tempo. Eu me sinto diferente. Da mesma forma. Do avesso, só que do lado certo. Eu sei que no final vou me arrepender, você vai me esnobar e me tratar como uma qualquer, mas eu quero viver isso. Mesmo que você vá se esquecer de mim no futuro.

-Shiii... Nunca mais fala isso.

Ele diz colocando o dedo na minha bica.

-Eu estou realmente gostando de você, eu sei que sou conhecido como todos dizem, "galinha." Mas eu vou mudar, eu te prometo. Vou te provar que te mereço.

Ele falava enquanto acariciava o meu rosto, pondo algumas mechas de cabelos para traz, se eu pudesse ficaria daquela forma para sempre, mas teríamos que começar devagar, até que pudesse ter certeza dos meus sentimentos e dos seus também . Não queria me magoar novamente, faz muito tempo, mas ainda sei como dói a dor de ser traída.

-Tudo bem! Acho que preciso voltar pra o quarto da Bia.

-Fica mais um pouco.

-E o que eu ganho com isso?

Até O Fim ( Em Revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora