Modelo

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Karol

O Filiphe tinha me deixado na porta do meu prédio, ele queria que eu fosse dormi lá, mas ainda achei cedo. Pego minha bolsa afim de procura as chaves para abri a porta e percebo que esqueci a mesma com o Filiphe. -Droga.

Tamires estava na casa do namorado, tentei ligar para o seu celular mas não consegui. Só me restaria ir até lá. Estava sem as chaves da minha moto, então resolvi recorrer a minha vizinha, a quem tinha começado um vínculo de amizade a algum tempo. Passo na casa dela e pesso o carro dela emprestado, na qual me dar de imediato as chaves.

A cada vez que eu fico mais perto de sua casa, vou sentindo uma sensação estranha, as minha mãos começaram a tremer, e toda vez que eu sinto isso alguma coisa de ruim acontece.

Assim que chego até a sua casa percebo um carro diferente na garagem, será que a dona Kathy comprou outro? Subo as escadas correndo e assim que abro a porta sou surpreendida com a pior imagem que eu poderia ver. Trocada mais uma vez, mais uma quarta vez, realmente eu não tenho nada que possa interessar um homem. Eu sou um lixo.

-Eu pensei que você me amasse.

São as únicas coisas que saem da minha boca, e ele como qualquer outro idiota fala que "não é nada disso" claro que é. Ele vem caminhando até mim e eu tenho nojo dele, percebo que as minhas chaves estão encima da sua cômoda. Pego-as e saio correndo.

No caminho para casa eu não conseguia parar de chorar, estava me sentindo a pior pessoa desse mundo. E a única coisa que não saia da minha cabeça era, -trocada mais uma vez.

Ainda não tinha rolado o pedido oficial de namoro, mas pelos seus ciúmes e a viagem achei que já tínhamos passado da fase de simples ficantes.

E naquele caminho para casa percebi que não suportaria aguentar mais uma dor de ser traída e ver todos olhando para minha cara como se estivessem com pena. Eu tinha uma prima em São Paulo, e era para lá que iria.

Assim que chego no prédio limpos as minhas lágrimas e tento parecer o mais forte possível, toco a companhia da casa de minha amiga, lhe entrego as chaves e vou até o meu apartamento. Pelo menos ela não percebeu que eu tinha chorado.

Ligo para minha prima de São Paulo, e já se mostra ansiosa por mim receber. Eu abriria mão de tudo para curar essa dor, tudo.

Ligo para os meus pais e aviso a minha viagem, e como sempre eles me apoiam.

***

Depois de tudo pronto ligo para Tamires para da a notícia, que não a recebe muito bem.

Não demora muito para que chegue a tropa, nem um dos meninos tinha vindo, só a dona Kathy e Bia tinham vindo.

-Não faz isso, por favor.

Tamires já me olha implorando, seria duro deixar a minha companheira, mas era preciso.

-Eu preciso.

-Ela beijou ele a força, você precisava ver o que ele disse para ela depois que você saiu.

Não importa o que ele tenha dito, se foi forçado ou não, não da pra acreditar que ele tenha mudado totalmente, a vida de antes ainda estava presa a ele.

-Ele estava de toalha, beijando uma garota na sua casa, quando um não quer, dois não brigam.

-Karol, posso falar com você... a sós.

Dessa vez foi a senhorita Kathy quem se manifestou.

-Vamos até o meu quarto.

Ela me abraça e vamos assim até o meu quarto.

Até O Fim ( Em Revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora