Sabe quando você sente uma força te chamando para um lugar? Um lugar bem específico como uma casa branca na rua York Space n° 264. Camila sentiu essa estranha atração pelo endereço, pela casa. Quem sabe né? Camila e sua filha Isabelly se mudam para...
Fiquei olhando aqueles olhos verdes e penetrantes, um tipo de transe me domava. Quando ela me puxou pela cintura voltando com um selinho calmo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu jamais esperaria aquilo de Lauren, mas tenho que admitir que eu adorei, o que me era estranho e me deixava constrangida. Estar beijando outra mulher era constrangedor, mas eu juro por Deus que eu não conseguia pensar naquilo. Estar com os lábios colados no dela, fazia meu corpo reagir de forma doce e jamais reagido antes, fazia as borboletas voarem dentro de mim, não apenas no estômago, mas no corpo inteiro. Eu só queria segurar em suas madeixas e jamais nos descolar, como se fossemos um único corpo. O roçar de nossos corpos juntos estava nos incentivando a continuar, mas quando nos distanciamos, olhei para os lados lembrando de onde estávamos, no meio da rua. Nos afastamos um pouco mais. Reparei em como sua respiração estava ofegante e como seus lábios estavam vermelhos, provavelmente iguais aos meus. Jurei poder ouvir seu coração bater forte e alto, mas me confundi entre ser o seu ou o meu. Nos mantínhamos quietas apenas nos olhando. Decidi quebrar o silêncio, mesmo que contra minha vontade.
-Eu... -Respiro fundo- Está tarde... Tenho que voltar pra casa.
Ela apenas concordou com a cabeça. Acho que tentava manter a respiração calma, pois seus lábios entre abertos puxava ar com força.
-Boa noite, Camila.
-Boa noite, Lauren.
Continuamos paradas nos olhando, sem mover um músculo. Chegou a ser idiota. Quando consegui me mexer e lhe dar as costas, sua mão segurou na minha me fazendo voltar rápido de mais nos chocando.
-Você tem mesmo que ir? -disse baixinho, me fazendo soltar um sorriso involuntário.
-Eu tenho que trabalhar cedo amanhã. Não quero que minha chefa me dispense. -passo os braços pelos seus ombros no mesmo instante que os seus circularam minha cintura.
-Tenho certeza que ela não se importaria se você se atrasasse para dormir mais um pouquinho por eu te atrasar aqui.
-Hmm... Eu tenho uma criança me esperando. -passo as mãos no seu cabelo o alisando de leve
-Hm... Uma pena. Nos vemos amanhã então? -ela continuou brincando enquanto beijava meu rosto, mas sem me soltar.
-Quando você quiser. -sorrio- Sério, Laur... Eu tenho que ir... -suspiro quando ela vai descendo seus beijos- a gente se ve amanhã na empresa. -me solto devagar dela, recebendo um olhar um tanto decepcionado.
-Na empresa? Você não vai comigo amanhã?
-Ir com você? -ergo uma sobrancelha- Achei que seria só hoje.
-Vamos fazer assim, você vai comigo todos os dias, e pode dormir por mais meia hora todos os dias, eu chego mais tarde lá. -ela sorri
-Não posso, Laur... Eu tenho que levar a Isa todos os dias para a casa da minha mãe, e eu não quero te atrapalhar. As aulas dela começam daqui uma semana, mas aí terei que levá-la até a escola.
