Capítulo Sete!

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Ao despertar na manhã de domingo, a luz suave do sol filtrava pelas cortinas, trazendo uma sensação de renovação

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Ao despertar na manhã de domingo, a luz suave do sol filtrava pelas cortinas, trazendo uma sensação de renovação. Senti o calor delicado do sol em meu rosto e me permiti alguns momentos extras na cama, deixando que os últimos vestígios do sono se dissipassem lentamente. Levantei, sentindo o frescor da manhã, e tomei um banho revigorante antes de vestir roupas confortáveis.Na cozinha, preparei um café da manhã simples, mas reconfortante: uma xícara de café forte, torradas e frutas frescas. Cada gole de café era uma pequena pausa, um momento de paz antes de encarar as complicações da vida real. Sentei à mesa, imersa em um romance que estava ansiosa para terminar há semanas. Cada página virada era um passo para longe das minhas preocupações.Meu telefone tocou, interrompendo minha fuga literária. Era minha mãe. Atendi com um sorriso, feliz pela interrupção.

— Oi, mãe.

— Oi, querida. Como você está? Estou passando por Nova York hoje, vou almoçar com a família do Alfred. Pensei em passar na sua casa antes, se não tiver outros planos.

— Estou bem, mãe. Pode vir, eu adoraria te ver.

Quando minha mãe chegou, trouxe consigo a familiaridade e o conforto que só as mães conseguem proporcionar, junto com uma lasanha que havia preparado.

— Fiz uma lasanha para você. Sei que adora — ela disse com um sorriso caloroso, entregando o prato envolto em um aroma delicioso.

— Obrigada, mãe. Você sempre sabe como me mimar. — respondi, sentindo um calor aconchegante se espalhar pelo meu peito.

Sentamos juntas na cozinha, conversando sobre a semana, sobre o trabalho e, inevitavelmente, sobre minha vida pessoal. O sol da manhã iluminava suavemente o ambiente, criando uma atmosfera de paz que eu tanto precisava.

— Você parece cansada, Hellen. Está tudo bem? — ela perguntou, com aquele olhar perspicaz que sempre me fazia sentir que nada escapava aos seus olhos.

Suspirei, pensando em como resumir tudo sem revelar demais. — Só um pouco de estresse, mãe. O trabalho tem sido intenso, e tem algumas coisas acontecendo que estão me deixando um pouco confusa.

— Quer falar sobre isso? — ela ofereceu, sempre pronta para ouvir.

Fiquei em silêncio por um momento, sentindo o peso das palavras não ditas. Minha mãe sempre foi minha rocha, a pessoa para quem eu podia contar qualquer coisa. Mas com Daniel, era diferente. Complicado demais para explicar em poucas palavras.

— Sabe quando você sente que está perdendo o controle das coisas? Como se tudo estivesse mudando muito rápido?

— Sim, eu conheço essa sensação. Mas você é forte, Hellen. Sempre foi. Vai encontrar uma maneira de lidar com isso.

A conversa com minha mãe foi um bálsamo para minha alma. Ela me lembrou de minha força, da resiliência que sempre tive, e da capacidade de enfrentar qualquer adversidade que a vida colocasse em meu caminho. O tempo que passamos juntas foi precioso, e eu desejei poder prolongá-lo. Ela me contou histórias da família, das suas aventuras quando jovem, e rimos juntas lembrando de momentos engraçados da minha infância.

A Outra! - REVISANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora