PARTE I: O recomeço

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  Já estava pronta para minha primeira féria com minha mãe, após todo esse ocorrido com ela e meu pai. Vocês devem está perguntando o porquê que eu vim morar com o meu pai, simplesmente porque eu sempre fui muito apegada a ele, mesmo ele ter feito o que fez e eu não iria deixar ele sozinho com essa vad!@. Estava na hora do embarque quando cheguei no aeroporto, me despedi do meu pai com um abraço forte e com a Bruna (Madrasta) só apenas virei as costas. Peguei meu celular e mandei uma mensagem.

Mãe já vou embarca
Beijos!

Andando sem presta atenção, sem querer esbarrei em um garoto muito gato por sinal.

- Aí me desculpa foi sem querer.

- Olha por onde anda garota. - Nossa que estúpido, precisava falar assim. Saiu correndo até a fila de embarque, entro no avião e procuro minha cadeira....

- Ah não, você? Não acredito que além de esbarrar nesse idiota ainda vou ter que viajar com ele, ao meu lado. Coloco meus fones e tento relaxar até que...

- Ei garota. Ele me cutuca e finjo que não estou ouvindo, mas ele não para até me estresso e pergunto que p@rr@ ele queria. (Odeio quem me cutuca)

- Me desculpa, eu não estava bem, na verdade não estou e devo desculpa por ter sido rude com você. Prazer sou Matheus. – Sério mesmo que ele quer conversar?

- Relaxa, sou a Clara prazer. - Eu iria até falar pouca e boas, mas eu entendo como é ser assim, posso até ser um amor de pessoa mais as vezes saiu fora de si mesma. Após todos esses problemas que houveram na minha vida, não é para menos, hoje não reconheço a Clara de 2 anos atrás.

Passamos a viagem toda sem falar nada, as vezes ele puxava algum assunto, mas eu queria ficar na minha.

Aeromoças - Senhores passageiros já estamos desembarcando.

- Bom chegamos. - Ele fala todo sorridente como se ter saído de São Paulo para cá foi a melhor coisa que aconteceu na vida dele. - Não tenho muitos amigos por aqui posso te convidar para sair?

- Pode ser, é só marca o dia e a hora. - Percebi que ele precisava de uma amiga por aqui, não que eu conheça o Rio muito bem depois de 2 anos tudo pode ter mudado.

- Ok, beijo. - Entreguei um papel com o meu número e ele me deu um beijo longo na minha bochecha, não entendi muito bem, mas.

Peguei um táxi (já que minha mãe estava trabalhando) fui direto para a casa dela.

- Oi Joana, não acredito que você ainda está trabalhando aqui. – Entrei dentro de casa e encontrei com joana na sala de estar. Joana era baba minha e de Antônio, sempre tratamos como uma pessoa da família.

- Oi minha pequena, estava com tanta saudade de você. – Dei um abraço em Joana e vir meu celular tocar e era um número desconhecido

Te pego hoje às 19:00
Bjs Matheus.

Como assim, do nada ele me chama para sair? Mandei mensagem em seguida dizendo não poderei ir hoje ao seu encontro. Mal conheço o cara e do nada ele já quer sair credo. Escuto alguém me chamando até que vejo que é a minha mãe.

- Oi mãe, que saudade. - Dei um abraço bem forte nela.

- Eu também existo sabia?!

- Oi Antônio, também estava com saudade de você. - Falo abraçando-o.

- Também estava maninha. - Ele me deu um beijo na Buchecha.

Depois de ter matado a saudade, ficamos um tempo conversando e depois fomos almoçar. Estava muito casada, então minha mãe mandou eu ir dormi um pouco no quarto do filho do meu padrasto, já que o de hospede ainda estava em reforma. Abri a porta e entrei coloquei minhas coisas em um canto e me deitei na cama e dormi quase 1 hora, acordei com alguém gritando.

O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora