Capítulo Um: Que Mina Louca

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- Aonde nós vamos?

- Surpresa.

- Aí eu não gosto de surpresas, por favor me diz.

- Não, vai ficar sem saber.- Paramos em uma boate que estava lotada de pessoas na frente.

- Tem muita gente como vamos entra? - Falo olhando a quantidade de pessoas na fila.

- Deixa comigo. -Saímos do carro e fomos até os seguranças e ele falou alguma coisa para eles e entramos, fomos até o bar e Matheus pediu uma vodka, mas eu não pedi nada. Pensei que seria um lugar mais interessante, não sei para que suspense.

- Você não gosta de vodka?

- Não é isso, é que eu não bebo. - Nesses dois anos minha vida virou de ponta cabeça, saia todo fim de semana mas não bebia com medo que algo acontece-se comigo.

- Experimenta você vai gosta. - Ele fala entregando sua bebida, peguei e experimentei.

- Nossa é muito bom. - Ele pega sua bebida e pediu outra. Passamos horas e horas bebendo e conversando, ele é muito gente boa, interessante, mas com problemas que não quero me envolver.

- Vamos dança? Não gosto de ficar parada não. - Falo me levantando da cadeira.

- Não sei dança direito.

- Então eu vou. - Saí de perto dele e comecei a dançar, em alguns minutos um cara começa a dançar comigo.

Me afastei um pouco dele, mas ele foi se aproximando mais e mais até que Matheus viu e chegou perto, me puxando pela a cintura e começamos a dançar a música era bem agitada todos pulavam feito loucos, mas só nós dois que estávamos dançando calmo parecia que naquele momento só tínhamos nós dois ali.

Mesmo com aquele climão eu não conseguia criar um amor ou uma paixão por ele. Já estava bêbada e louca falando merd@ com merd@, cheguei em casa quase derrubando tudo e sempre que ia derruba começava a rir até que de repente vejo Felipe me agarrando, levando-me até o seu quarto eu acho.

- Nossa como você é forte em.

- Cala a boca Clara, você está com cheiro de bebida, você bebeu?

- Bebi, porquê? Não pode?

- Cala a boca, eu não já falei.

- Me beija meu gato gostoso. Agarro ele e jogo ele em cima da cama e fico por cima e o beijo, nossa que beijo gostoso.

- Calma, é melhor pararmos por aqui antes que vá mais além, disso daqui.- Disse Felipe.

- Não, fica aqui. Falo puxando-o mais para perto.

- Não garota, eu nem tem conheço direito, está até parecendo uma vadia louca.

Então ele me jogou de lado e foi direto para o seu quarto.

N.R.R. (FELIPE NARRANDO)

Meu deus que menina louca eu hein, mas que ela beija bem beija, queria ter ficado lá mais deixa do jeito que está, é melhor. Fiquei pensando nela e no que aconteceu até que consegui dormir.

No dia seguinte fui até o seu quarto e abri a porta ela estava ainda dormindo parecendo um anjo, do mesmo jeito que deixei.

- Clara acorda. - Falo tentando acorda-la.

- Ahm, oi.

- Está melhor. Eu falo se sentando perto dela e acariciando o seu rosto.

- Não muito, estou com dor de cabeça, e desculpa por ontem não devia ter te beijado foi mal. -Fala passando a mão na cabeça.

- Eu desculpo sim, relaxa não foi nada. Vou pega o remédio para você. - Saio do quarto dela indo para o meu, peguei o remédio dentro da gaveta e desci para pega a água.

- Toma. - Falo entregando o remédio.

- Obrigada por tudo.

- De nada qualquer coisa estou aqui. - Falo saindo do quarto. Estava prestes a desce para sala, até que esqueço de pegar meu celular no meu quarto e quando estava saindo, vejo que ela deixou uma brecha na porta do quarto e vejo ela seminua.

Depois de um tempo saio de trás e vou direto para o banheiro do corredor, passo a mão no cabelo e fiquei pensando o que está acontecendo comigo. E fui tirado dos meus pensamentos com alguém batendo na porta.

- Felipe você vai demorar muito, quero usar o banheiro. - Diz Antônio.

- Não. - Lhe respondo saindo do banheiro e indo para o banheiro do meu quarto, precisava tomar um banho gelado.

N.R.R. (CLARA NARRANDO)

Depois que Felipe saiu fui para o banheiro do meu quarto ver se saía o efeito do álcool, depois do banho visto um short curto, e uma blusa regata.

Quando saio do quarto vejo Felipe sair do seu quarto de sunga com uma toalha no ombro, e com o seu lindo e esculpido corpo nu. Saiu dos meus pensamentos com Felipe falando.

- Gosta do que ver Clara. - Ele falou me fazendo cora na hora.

Com esse ocorrido vou direto para a cozinha, tomar meu café da manhã, enquanto eu tomava meu café Felipe aparece na cozinha e logo depois meu irmão, eles sentam na mesa, fica um silêncio que já começava a incomodar então decido quebrar a porcaria do silêncio, pois já estava ficando irritada.

- Então o que vocês vão fazer, hoje? - Pergunto fazendo os dois olha para mim.

- Nada. Respondeu meu irmão.

- Vou sair com a Débora.
E eu fiquei me perguntado quem é Débora.

- Hum. Respondo. - Que tal maninho nós saímos hoje para algum lugar?

- Pode ser. - Me respondeu.

Saio da cozinha e vou para meu quarto com raiva, eu só queria conhecer mais ele, nem sei porque estou assim. Alguém bate na porta e entra, era o Felipe.

- Oi, vi que ficou estranha depois que eu falei que ia sair, o que foi?

- Não estou estranha, estou de boas. - Falo pegando meu celular na cama.

- Se quiser posso desmarca a saída com a Débora. - Fala levantando meu rosto.

- Sério? - Falo toda animada. - Quer dizer você faria isso?

- Sim quero muito conhecer você, topa sair comigo essa noite?

- Topo sim, não vai ser surpresa né?

- Claro que vai ser.

- Aí não gosto de surpresa, nem sei porque vocês gostam de ficar fazendo surpresas para mim.

- Hum, mas você vai gostar sim, da surpresa.

Fui tomar um banho para sair com meu irmão. Coloquei uma roupa simples, e fui para sala onde meu irmão está um tremendo gato, me esperando. Nós saímos no carro dele, fomos em uma lanchonete comer algo e ele fez nossos pedidos. Quando ele estava vindo todas as garotas que ele passava ficava babando e parecia um bando de urubus.

- Meu maninho arrasando corações. - Falo para ele.

- Fazer o que quando se tem um irmão gostoso feito eu hein. - Ele falou com a maior cara de pau.

- Convencido. - E com isso começo a rir. Essa foi uma das melhores tardes que já tive com o meu irmão, depois de todo ocorrido com nossos país, precisávamos de um tempo só nosso como nos velhos tempos. Quando voltamos para casa, fui direto para meu quarto, fiquei lá até dá a hora de me arruma, em quanto isso fiquei mexendo nas redes sociais.

Quando deu a hora, fui me arruma tomei banho deixei meu cabelo natural, não queria me arrumar tanto, não quero aparecer que estou interessada logo de cara. Alguém bate na porta, era o Felipe.

- Vamos? - Ele me pergunta e eu afirmo com a cabeça. - Ele estava simplesmente lindo com o cabelo bagunçado.

Fomos para frente de casa e ele pegou seu carro, e logo entrou dentro do mesmo.

O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora