Capítulo Quatro: Me Perdoo-a

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- Escuta Felipe, amanhã a gente conversa.

- Já passa das 2:00h da manhã... Eu quero uma explicação, não me importa se é amanhã ou depois, eu quero saber o que você vai fala para tudo mun... - Eu lhe interrompi com um beijo devagar e calmo, não aguentava mais ele falando e não tocar nesses lábios.

Ele continua e o beijo começa a ficar mais rápido, quando eu percebo já estou na minha cama, mais quando eu vou tirar sua camisa ele puxa minha mão e para o beijo e diz:

- Você não deveria ter feito isso. - Dito isso ele saiu e fechou a porta com força.

- IDIOTA. -Falo jogando o travesseiro.

No dia seguinte acordo era exatamente umas 11:00 e pouco, faço minha higiene matinal e visto uma roupa soltinha, ainda estava toda dolorida e cheia de roxões. Desço com dificuldade, de repente começo a ficar tonta e sinto alguém me pegar no colo e levando até o sofá e adormeço.

Alguns minutos depois....

Sinto alguém acariciando meu cabelo.

- O que aconteceu? – Vejo Felipe todo preocupado me olhando.

- Não sei, eu escutei um barulho e vim ver o que era, quando chego aqui você estava jogada no chão, eu que tenho que pergunta o que aconteceu.

- Só me lembro que comecei a sentir mal e ficar tonta, acho que foi o efeito da bebida e ainda estou toda machucada.

- Então, eu sei que não é boa hora mais podemos conversar? - Ele fala me acariciando.

- Sim, me perdoo-a por ontem eu fiquei com raiva de você em cima daquela garota, eu sei que você não quer nada comigo, que eu fui um brinquedo para você, mas meus sentimentos ainda não mudaram. Você sabe que não podemos ficar assim, somos apenas meio irmão, certo que não somos de sangue e por um lado isso não impediria nada, mas o que a nossa família iria falar. - Dito isso ele saiu de perto e me entregou um remédio.

- Toma isto, que você ficará boa logo. Deixa-me ver esses ferimentos. – Naquele momento vir que ele sentia algo por mim.

Fui até meu quarto e liguei para Carol, chamou, chamou e ela não atendeu. Tentei ligar de novo até que:

- Aleluia. Exclamei.

- O que foi Clara? Estou na cama ainda, vai dormi ainda é cedo. Disse bocejando.

- Ô linda, já viu a hora?

- Não e nem quero ver, e obrigada pelo elogio, diz logo o que você quer.

- Bom é sobre ontem, quero explica a você e a Bianca, falando nela, ela tá aí com você?

- Nem sei... Não vi ela chegando em casa.

- Ok! Quero vocês duas agora aqui!!

- Está certo. - Percebi que fala com uma voz de preguiça. - Mais você não está com ressaca não? Mais tarde nós nos falamos, vamos descanse.

- Claro que estou mais vem logo, tchau.

- Tchau! – Eu precisava resolver isso, antes que o problema aumente ainda mais.

Desliguei meu celular e fui até a varanda e vejo Felipe e Debora discutindo. Até que minha mãe chega perto de mim.

- Oi filha? - Nesse momento congelei.

- Oi mãe. - Dei um forte abraço nela.

- Está tudo bem? O que foi isso em você?

- Estou bem mãe, isso foi só uma louca que me confundiu com outra garota, mas estou melhor.

O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora