#Gabriel
Eu estava esperando a resposta de Viollet, pra dar à final e ir embora, ela não iria ficar quieta, não iria abaixar a cabeça, principalmente pra mim. Como não houve resposta nem tapas em minhas costas, me virei confuso, me perguntando porque ela não havia me xingado. Ela estava jogada na cama, e eu corri pra ver oque ela tinha.
-Viollet! - Balançava ela, pra ver se acordava, mas nenhum sinal, um peso caiu na consciência, à alguns minutos atrás eu tinha dito pra ela morrer, eu não queria, eu só.. Esquece, vou levar ela pro médico, concerteza, ela estava bem.
Ela ja estava no quarto, e eu estava esperando o doutor me dizer oque ela tinha.
-Doutor! E então, oque ela tem?
-Ah, sim. A Senhorita Viollet, está bem, ela só desmaiou por causo do nervoso, e o bebê também está muito bem. Você pode ficar tranquilo!
-Bebê? - Viollet estava grávida? Mas.. ela não me disse nada. Acho que ainda temos mais pra conversar.
-Sim, ela não te falou? - O médico parecia um pouco mais confuso que eu, e logo percebeu que eu não sabia de nada, e estava tentando entender tudo -Bom , acho melhor você conversr com ela.
Assenti com a cabeça e fui ate o quarto dela, ela estava olhando pra suas mãos e arregalou os olhos quando me viu.
-Oque você quer!? Ja não basta dizer que queria que eu morresse!?
-Minha consciência ja está doendo, podia estar com raiva naquela hora, mas eu nunca quis que você morresse. - Das coisas que disse pra Violle essa poderia ser a mais verdadeira - E eu quero saber porque você não me disse que estava grávida?
-Oq..ue? Como assim? E.... quem te disse isso!?
-Para de graça Viollet. Só me diz o porque.
-Porque eu não quis!
-Eu tenho o direito de saber! E meu filho ou minha filha.
-Você não sabe!
-Então me conta logo! Eu preciso saber.
-E se for? Que diferença vai fazer!? Eu tenho nojo de você! Eu tenho ódio de você! Você não vai mais chegar perto de mim, muito menos do meu filho!
-Se é meu, vou sim!
-Não vai! Eu tenho pena dele nascer com o seu sangue nas veias!- Ela suspirou e logo caiu uma lágrima do seu olho, seguidas por milhares, ela tentava fazê - las parar, mais foi em vão. - Vou criar ele bem longe desse pai nojento que ele tem! Vai embora! Eu posso muito bem cuidar dele sozinho! Faz igual você faz com as outras, porque eu fui SÓ MAIS UMA, não é mesmo!? Então porque você ligaria dessa vez! - Aquelas palavras machucaram, pensar que pro meu filho eu seria um monstro, nojento, que machuca as pessoas, isso era ruim de ouvir. Talvez, eu devesse ir embora, deixar ela em paz. Foi oque fiz, levantei do sofá de seu quarto à olhei, com os olhos avermelhados, acenei com a mão e fui embora.
#Viollet
Ele havia saído, desistido de discutir.
E então todas as palavras que ele tinha me dito começou a passar pela minha cabeça, era oque precisava pras lágrimas não pararem de cair.
Oque ia acontecer agora? A única coisa que eu tenho certeza agora é que amar é coisa séria, e eu não quero me ferrar mais. O médico chegou minutos depois junto com Ivy, quase explodindo de preocupação, amiga melhor eu não tinha.
-Viollet! Eu ja estava ficando maluca, te procurei em tudo quanto é lugar! Oque aconteceu com você?
-Eu estou bem, só fiquei um pouco nervosa demais e desmaiei, não foi nada demais.
-Eu falei que você não podia ficar nervosa! Sabe lá deus oque podia acontecer! Tudo isso pra escutar uma coisa que nem era verdade!
-Pior que era - As lágrimas caíram tão rápido que não percebi, logo vieram várias outras - Eu... não quero saber dele, meu filho nunca vai saber do pai horrível que ele tem! So queria saber, o motivo, porque? Como ele teve sangue frio bastante pra isso, Ivy? -Em meio aos soluços, ela sentou do meu lado e me abraçou.
-Eu.... nem sei direito oque falar. Mais não importa, seca essas lágrimas, que eu vou estar do seu lado sempre, não importa oque aconteça, esse bebê vai ter uma mãe maravilhosa! Você vai se dar bem, tenho certeza! -Ela conseguia me acalmar melhor que ninguém, ela me entendia, e eu podia fazer qualquer merda, e mesmo assim ela estava lá. As lágrimas secaram e o médico entrou.
-Você já está liberada Viollet! Te vejo na sua próxima consulta. -Podia ir embora finalmente, queria ir embora daquele hospital, da cidade, do estado! Tirei aquela camisola de hospital e me troquei, estavamos indo pra casa.
- Viollet! - Conhecia aquela voz, achei que ele tinha ido embora, ele correu até mim e me segurou pelo braço. O que ele queria mais? Me fazer chorar de novo? Dessa vez eu não derrubaria uma lágrima!
-Oque você quer Gabriel!?
-Não posso deixar você sozinha, eu me sinto mal...
-Porque você não se sentiu mal na hora de me enganar, me machucar, mentir!? Eu posso muito bem ficar sozinho! Até porque é como dizem: "Melhor sozinha, do que mal acompanhada!" - Me soltei e fui batendo o pé até em casa. Cansei! Agora vai ser diferente! Só ligar o Foda-se!
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Verdades e Ilusões
De TodoE se de repente tudo que você acreditava, tudo que você amava, tudo que você admirava, não passasse de ilusão? Esse o amor que voce achava que sentiam por você sumisse? E se você descobrisse que não passava de uma brincadeira? E depois que você pass...