Capitulo Dezoito.

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- Lorena! Pelo amor de Deus fala alguma coisa. - disse ele desesperado.

Abaixo a cabeça ainda chorando me esforço para falar. - Você é dono das suas escolhas Leonardo, oque eu posso dizer? - Disse chorosa. - quer que eu passe a mão em sua cabeça e diga, calma que está tudo bem? - disse o encarando - Abre a porta!

- Aonde você vai? - disse de olhos esbugalhados.

- Abre a porta Leonardo.

- Lorena, não vou deixar você no meio da rua as seis e trinta e sete da manhã sozinha, não posso fazer isso.

- Agora se importa comigo? - expresso indignação. - na hora de me trair acho que não se importou e muito menos na hora de me chutar da sua vida! Agora abre esse carro.

- Não, eu não vou abrir! - disse negando com a cabeça.

- ABRE LOGO A MERDA DESSA PORTA LEONARDO. - Disse para ele com o tom mais alto e bravo que poderia usar.

E então ele vira a chave do carro possibilitando a minha saída, destravando a porta. E então saiu do carro.

- Vai mesmo querer que te deixes aqui sozinha no meio da rua? - disse ele olhando pela janela.

O Ignoro.

Então fui andando, não sabia oque eu iria fazer ou para onde eu iria, só pensava no quanto eu estava magoada com o Leo, como ele pode fazer isso comigo, as lágrimas no meu rosto eram como o vento, caiam sem direção, com o único aspecto de dor, não queria aparecer na escola, só queria minha casa, comecei a orar em meu pensamento

"Eu não sei Deus, realmente não sei e nem entendo teus caminhos, teus propósitos, teus planos, mais descido confiar e entregar em suas mãos minhas aflições e o meu coração, pois sei que em tuas mãos eu encontro descanso, e debaixo de suas asas acho proteção, acalma o meu coração e tira essa dor de ser excluída da vida de uma pessoa que era tão importante para mim! Que hoje simplesmente me troca, me trai, Deus está em tuas mãos a vida do Leonardo que seja feita a tua vontade! Assim na dele como na minha."

Eu realmente não sabia oque fazer, Leo me seguia com o carro e aquilo estava realmente me irritando.

- Será que você pode me deixar em paz? - disse olhando para traz com os olhos vidrados em Leonardo.

- Deixa eu te levar para casa, talvez para escola não sei, só não posso deixar você aqui sozinha, e se você tentar se matar?

Dou um leve sorriso de canto e olho para os céus batendo as mãos na perna. - Acha que eu me mataria? Só porque você terminou comigo? Olha Leonardo, existe um Deus, que cuida da minha vida, e que através dela usa o seu espírito santo para se mover! Eu realmente amo você e estou totalmente decepcionada, mais eu jamais abriria mão da minha vida por um ato inconsequente de alguém que pensa em momentos! - Disse calmamente olhando para o Leo. - Agora só me deixa em paz, tudo bem? Já fez suas escolhas! Decidiu me deixar e seguir em frente, mais só me deixe em paz.

E então andei para casa, quando virei a esquina alguns metros de onde Leonardo estava, observei que o carro ainda estava lá, parado, eu ainda chorava mais não quis admitir a dor, se essa foi a escolha dele, não posso e nem devo fazer nada em relação a isso.

Chego em casa e mamãe já havia saído para trabalhar, João estava na escola e papai estava em Lós Angeles! Então eu me encontrava sozinha em casa.

Deitei no sofá, coloquei as mãos no rosto e chorei, e então eu falava com Deus como se ele estivesse ali ao meu lado, mais eu senti que estava, a cada palavra que eu dizia sentia a paz de Deus entrando em mim até que adormeço.

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