Capítulo Trinta e Seis.

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Saímos da praia e fomos para casa Daniel deu carona pra tudo mundo, sim ele também dirigia, só eu era a única a não ter carro nesse lugar, no caminho mamãe decidiu passar no Shopping.

- João e Lorena considerem isso como um presente! - disse ela ironicamente - vamos comer aqui, hoje não quero ir pro fogão.

Mamãe e seus presentes, eu nem preciso dizer que amava isso né? Mais eu não gosto muito de shopping, não me atrai muito! (Como assim você é um aliem?) não preciso entrar em um aglomerado de lojas para comprar as coisas, na rua tem lojas e lanchonetes, e em questão de cinema? Tenho uma tela grande e um sofá bem confortável, obrigado. Fomos à praça de alimentação e comemos pizza, eu amava pizza mais que tudo neste mundo! É muito maravilhoso comer pizza.

- Mãe a gente pode ir na Ratoeira? - disse João todo animado.

- Não sabia que tinha cinco anos - eu disse debochando dele.

Ratoeira era um mine parque que havia no shopping era como um labirinto, de rato, se errar o caminho e as perguntas você era preso em uma ratoeira gigante e só sai quando outro "rato" é estranho dizer isso, te liberta, e por isso só se pode brincar acompanhado de alguém (óbvio não?).

- Não enche idosa! - disse ele rindo - você também gosta de ir lá confessa.

Eu? Há algumas décadas né.

- Lembro que saia daqui chorando quando não ia brinca de "rato" - disse papai rindo.

- Eu tinha oito anos pai! - disse eu indignada.

João correu para a ratoeira e mamãe foi atrás pagar sua entrada

- Um ingresso, por favor! - disse mamãe entregando o dinheiro ao caixa.

- Ele tem 18 anos pai! está brincando né? - eu disse rindo.

XXX: Pode entrar! - João entra todo feliz - Senhora ele não pode entrar sozinho o jogo é de dupla.

Quando todos olham para mim.

- Ah, oque? Nem pensar! Tira-me dessa, nananinanão! - disse eu virando as costas - boa sorte pai.

- Te dou um celular novo! - disse ele desesperado.

- Obrigado, estou feliz com o meu! - disse ironicamente.

E a sorte caiu pra cima de quem? Do papai, foi hilário ver dois velhos brincando na ratoeira, eu sem duvidas dei muita risada.

- Ai esse dois são demais! Nem da pra acreditar qu...- quando meu telefone toca.

-Lorena Parker?

-Sim quem fala?

-Minha filha como é bom ouvir sua voz!

-Carla? Oque você quer? - mamãe pega o telefone da minha mão!

-Carla? Para de atormentar minha filha!

-Olá senhora doutora, como esta?

-Já disse e acho que você não vai gostar que eu repita!

-Lorena é minha filha até que prove ao contrário! O nome dela é Clarisse e você não tem o direito de me proibir de falar com ela!

-Sabemos bem o seu interesse por ela, e não é nada agradável, você não vai fazer da vida dela oque fez com a sua! Minha filha não vai ser paga pra se deitar com NINGUÉM! Está ouvindo! E passar bem!

Mamãe desligou o telefone e o silêncio roubou as palavras, enquanto uma lagrima rolava em seu rosto.

- Mãe ei, não, não chora, eu sou sua filha e é isso que importa, deixa isso pra lá.

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