Oitenta e quatro

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Carla Narrando.

Lorena já estava prestes a voltar, não via a hora de vê-la! Eu estava morrendo de saudade. Já eram sete e quinze da manhã próximo do meu horário para ir trabalhar.

- Tchau amor! - Quando beijo Diogo.

- Bom serviço, hoje à noite iremos ir ver a Lorena né?

- Vamos amor, Claro que vamos! Agora preciso ir!

Desço até a sala e então abro a porta, vou em direção ao carro e coloco minhas coisas no banco de trás.

- Carla? - escuto uma voz a me chamar. - Nossa como você está diferente, está linda, formosa.

- Pither? Oque esta fazendo aqui, quer dizer como, é..como me encontrou? – Pither era um dos meus clientes quando eu trabalhava na rua, mais já faziam mais de dezessete anos que não nos víamos, depois que entrei para elite perdemos contato.

- Os caras da elite me disseram que não estava mais trabalhando com eles que você tecnicamente afundou eles, sério que você matou seu chefe? Nossa você é completamente louca, aí eles me disseram que você estaria aqui!

- Eles sabem da minha localização? Como que...ele não..aí meu Deus! - quando fecho a porta do carro.

- Você está tão linda! - quando Pither me toca. - Então será que você tem um tempinho pra? - quando ele sorri malicioso. - Você sabe!

- Não! - quando eu o empurro. - Eu não estou mais nessa vida! E não pretendo voltar! Estou noiva e estou em outra vida, graças a Deus. - quando aperto o colar que Lorena havia me dado escrito Jesus.

- Oque isso? - quando ele encara meu pescoço. - Virou CRENTE?

- Cristã! - quando eu o corrigi.

- Nossa está tão fácil assim? - quando ele sorri.

- Olha oque você quer? Me deixa em paz. - disse me afastando.

- Sua filha! - ele sorri.

Minha feição muda e uma grande raiva me sobe.

- Oque você quer com ela, nem sonha em encostar na Lorena ou eu mato você, sabe do que sou capaz! - disse já bem nervosa.

- Ei calma Carla! - quando ele se esquiva. - Então ela se chama Lorena? - quando ele sorri. - Nos meses antes de você entrar para elite a uns dezesseis ou dezessete anos atrás, eu fui seu último cliente em quase três anos! E depois você engravidou! - quando ele suspira. - Ela pode ser a minha filha!

- Não! Ela não merece você! Vai embora, não tem nenhuma probabilidade disse ser real.

- Carla para com isso, eu também não sou mais oque eu era, assim como você eu também mudei! Só quero fazer tudo certo agora! Só quero um DNA, eu estou noivo, tenho uma casa maravilhosa, e também estou seguindo a vida!

- Isso pouco me importa, não me satisfaz saber oque faz ou oque deixa de fazer na sua vida, DNA? - digo indignada. - Pither oque você tem na cabeça? Acha que é assim? Chega aqui e quer um DNA?

- Eu posso dar a ela uma vida boa! Eu sou mais rico que possa imaginar! Eu só estou cansado de viver assim sozinho, existe um vazio que nada consegui preenche-lo e acho que uma filha em minha vida poderia me ajudar. - quando ele pega sua maleta. - Olha aqui sou eu! - quando ele pega um crachá que tinha uma foto dele. - Eu estou trabalhando também! Eu prometo que mudei eu não vou fazer mal a ela, só quero conhece-la e fazer esse DNA!

- Não Pither! Não é assim que as coisas se res..- quando ele me interrompe.

- Me da uma chance? Só uma! - ele insiste.

Fiquei por um bom tempo olhando para Pither, existiam sim probabilidades dele ser o pai, tinha medo disso bagunçar um pouco a cabeça de Lorena, mais assim como ela descobriu quem era sua mãe, também gostaria de descobrir de quem seria seu pai.

- Se você fazer qualquer mal a ela eu juro q...

- Já disse Carla só quero um DNA, eu te prometo que nada de ruim vai acontecer com ela.

- Ela vai chegar do Brasil hoje, então eu vou falar com ela e se ela aceitar, se ela aceitar! Eu faço esse DNA.

Pither assentiu com um sorriso.

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