Noventa e Um

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- E ai como que foi? - disse Bruna pulando quando chegamos em casa.

- Estou em Harvard! - quando começamos a pular e gritar feito loucas.

- Não acredito, como assim? - disse João sorrindo.

- O Martín me deu uma bolsa completamente de graça! Isso não é demais? - disse abraçando João.

- Nossa que legal! esperai, quem é Martín? - perguntou João em duvida.

- É o senhor King! - disse sorrindo.

- Minha cunhada vai pra faculdade! - disse Bruna pulando em cima de mim.

- Oque ficaram fazendo enquanto não estávamos aqui? - perguntou mamãe.

- Eu fiz comida pra esse morto de fome. - Bruna sorri.

- Cadê o Daniel e a Raquel? - João.

- O Dani ficou em casa, e a Raquel foi para um....encontro! - quando todos riram.

- Esta brincando? Como assim? - perguntou Bruna arregalando os olhos.

- A Raquel? - disse João gargalhando. - Essa vai ser boa!

Todos rimos.

Sinto algo vibrar e quando vejo era meu celular, e era Daniel:

- Amor, corre aqui em casa preciso de você!

- Dani aconteceu alguma coisa?

- Pega o seu carro e corre aqui, preciso de você!

- Em dois minutos estou aí!

- Preciso ir pra casa do Dani, ele precisa de mim! - disse apressada pegando minha bolsa.

- Filha já são quase onze da noite, oque aconteceu? - disse papai.

- Eu não sei pai, preciso ir! - quando corri para o carro.

No caminho pensava no que poderia ter acontecido, Daniel parecia muito aflito, isso me deixou muito preocupada, quando cheguei às luzes estavam acesas, então quando estava saindo do carro escutei alguém gritar.

- Não! Não sai do carro estou saindo! - quando Daniel retorna para dentro de casa, e volta com uma bolsinha feminina.

- Que isso? Oque aconteceu? - disse preocupada enquanto ele entrava no carro.

- A Margô esta no hospital, ela precisa dos documentos! - Daniel já estava bem aflito e seus olhos estavam cheios de água. - Que droga a culpa é toda minha, se eu não tivesse deixado ela sair!

- Não se culpe pelos atos dela, ela já é bem grandinha pra se cuidar, que hospital ela está? - Disse tentando acalma-lo.

- Eu não sei!

- Como assim não sabe? - quando arregalado os olhos. - como ficou sabendo que ela estava no hospital?

- Me ligaram do celular dela me dizendo que ela tinha acabado de entrar na ambulância! - quando ele se desespera. - Ela estava naquela merda de casa noturna do centro.

- Quando é emergência eles levam ao hospital mais perto não é?

- Sim, pelo menos quando eu estou cobrindo emergências no hospital eles levam pro mais próximo.

- Se ela estava naquela casa noturna já sei onde ela pode estar! - quando dei partida no carro.

Daniel estava muito aflito, se culpada a todo o momento, eu estava muito nervosa e dirigia feito louca, logo chegamos no hospital, Daniel nem esperou eu estacionar saiu as pressas do carro, então depois que estacionei fui até a entrada da emergência onde estava Daniel.

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