O ultrassom

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Dois meses se passaram, é dia de Ana fazer o ultrassom e saber se será um rapaz ou uma moça, dona Mara liberou João a faltar de serviço, para acompanhar a namorada e futura esposa para ver o bebê e também fazer companhia à namorada.
Contra José e contra Belinda, eles seguiam em frente com o apoio de Mara e Marina, que já havia sido convidada por Ana e João a ser a madrinha da criança.
Ela até pensou em recusar, mas como recusar um pedido desse? Ela pensava em como ia fazer, quando essa criança crescesse, e se ela ou ele não gostasse dela porque não era rica como a mãe?
Marina era só a governanta da família, mas não recusou, porque ela sabia, que muito mais do que isso ela podia oferecer, muito amor e carinho.
O ultrassom estava marcado para as dez horas da manhã, eles estavam tão curiosos pra saber o sexo do bebê, que chegaram lá as nove horas, acabaram tendo que esperar, porque no consultório, só atendiam na hora marcada.
Cada segundo era uma eternidade, parecia não passar, até que chamaram eles na sala pra fazer o ultrassom, Ana deitou na mesa e João sentou ao seu lado, um rapaz muito educado, começou a preparar tudo e quando o bebê apareceu na tela, eles não acreditavam no que viam, João chorou de felicidade e Ana enchia os olhos de lágrimas e agradecia a João por ter lhe dado um grande tesouro. O rapaz lhes deu os parabéns e avisou o que já era notável.
-Parabéns, vocês terão uma linda mocinha, Deus ajuda que ela venha com muita saúde.
-Nossa, estou sem palavras, muito obrigado, estou muito emocionado.
Ana não conseguiu nem falar nada, o rapaz vendo a emoção dos jovens pais, pediu para que eles dois esperassem fora da sala, para pegar o ultrassom impresso, Ana havia pedido que a mãe deixasse ir só os dois, porque queria dar a novidade pra ela em casa e depois de saber o sexo do bebê, só pensava em passa a notícia pra dona Mara.
Quinze minutos depois, uma moça chegou com o ultrassom e entregou nas mãos de João, desejando aos dois boa sorte, eles foram embora com o coração saltando pela boca.
Preferiram ir andando mesmo, assim eles podiam sentir juntos mais a emoção de ter um bebê e tentar dar um nome a criança.
-Qual o nome vamos dar pra ela amor?
-O que você acha de Emily?
-Eu estava pensando em Ashley.
-Alguém tem que desempatar, vamos perguntar pra mamãe, qual nome ela colocaria.
-E se ela escolher outro?
-Se nós dois gostar, então colocaremos o que for mais bonito, temos que chegar em um acordo.
-Concordo com você linda.
João pegou na mão de Ana e seguiu em frente, rumo à casa da sogra, na portaria, eles começaram a se beijar e entraram correndo para dar logo a notícia, dona Mara estava na sala, ansiosa pelo resultado e, quando eles entraram na sala, antes que falassem o resultado, dona Mara chamou dona Marina, afinal, a madrinha também tinha o direito de saber o resultado.
-Então filha? Qual foi o resultado?
-Mamae, dona Marina, vocês podem ajudar eu e João escolher um nome para uma bela mocinha?
-É menina, que delícia! É tão bom cuidar de menina, tem mais opção na hora de se vestir. Meus filhos, que Deus abençoe vocês três e que ela venha trazer muita felicidade e paz pra essa família.
-Felicidades pra vocês todos, quero que saibam, que vou ser a madrinha mais ciumenta que vocês todos já viram.
-Obrigada a vocês duas, agora, queremos um nome pra ela, vocês podem ajudar?
-Vocês já pensaram em algum?
-Ana pensou em Emily e eu, pensei em Ashley.
-Eu tenho uma idéia muito boa, olhem só, o avô pulou fora,a avó paterna, também pulou fora, vocês dois querendo ou não serão duas crianças que começará a lutar pela felicidade e conforto de vocês e essa criança, virá muitas coisas para fortalecer vocês e também muitas coisas para tentar desanimar vocês, então , porque não chamá-la de victoria?
-Boa dona Marina, eu gostei e como pai, esta aprovado esse nome e vocês, o que acham?
-Como mãe, eu achei muito lindo e digno de uma princesa, e também aprovo.
-E como avó, acho que você como madrinha, não poderia ter idéia melhor, um nome bonito e que combina com a história de amor de vocês, esta aprovadissimo, Victoria será uma guerreira.
Dona Mara pediu para que Joana preparasse um belo almoço, digno de comemoração, à chagada de Victotia e João foi intimado a ficar pro almoço.
Enquanto o almoço estava sendo preparado, o casal foram dar uma volta, ali mesmo perto de casa, quando de repente eles pararam e sentaram um pouco.
-Ana, porque você quase não está indo na escola mais?
-Porque os primeiros três meses a gente passa muito mal e por enquanto, não quero que ninguém saiba que estou gravida.
-Sua mãe que pediu isso?
-Não, foi decisão minha e ela concordou, mas não estou perdendo nada, ela está pagando uma professora particular pra mim.
-Entendi, sinto muito sua falta lá, mas se assim é melhor pra voce, então pra mim também será.
-Só por enquanto, assim que passar isso tudo eu volto pra escola, quero ficar bem perto de você, esse é nosso último ano.
-É, mas já estou comemorando, Victoria está me dando mais motivação, pra acabar logo os estudos, trabalhar e fazer tudo pra ver vocês duas muito bem.
-Sabe, eu fico pensando sempre,será que um dia papai vai nos aceitar? Nós e Victoria?
-Eu torço muito que sim, mas nós sabemos que mamãe também não aceita.
-Um dia eles vão aceitar, sua mãe não aceita, mas ela não saiu de casa e te abandonou.
-Ele saiu, mas tenho certeza que mesmo estando longe, ele te ama e torce por sua felicidade.
Eles levantaram e foram pra casa, onde todos já os esperavam para o almoço. Um almoço pra ninguém botar defeito, João adorava o almoço de Joana e sempre que almoçava na casa de Ana, ele não saia da mesa sem elogiar Joana.
Depois do almoço e da sobremesa, eles todos se levantaram da cadeira e dona Mara foi para a sala, enquanto os dois pombinhos foram caminhar pela área da casa, a casa era enorme, na verdade, a mansão era enorme.
Eles foram passear um pouco, pra João conhecer melhor a mansão, pra eles conversarem mais sobre o futuro e fazer planos para o casamento, eles adoravam falar sobre o casamento.

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