Love and Friendship

Gustavo de Novo

Saímos de casa, pegamos o elevador que nos levou direto para o terraço.
Saindo do elevador, dou de encontro com aquele garoto novamente.

Victor: Opa! Dessa vez eu estou prestando atenção por onde eu ando. (Ele fala sorrindo, eu fico sem graça)

~Ain não.~ (abaixo a cabeça, mas sinto ele me olhando)

Ela: Victor. (Ela abraça ele)

Victor: Oi Ranna...

~Então esse é o nome dela~ (Evito encarar eles)

Ranna: Victor essa é... Essa é Garota que eu falei a uns dias atrás que vinha com a noiva do meu pai morar aqui.

Victor: Então você é a..

Eu: A garota que foi obrigada a mudar pra cá. (Falo e saio)

Ranna: Então... To saindo agora, pra mostrar um pouco a cidade pra ela. Ta afim de ir? (Ela pergunta à ele, com expressão de ansiedade)

Pelo que parece Ranna é "afim" do Victor, mas ele não dar muita bola pra ela. Ele parece ser esses caras, do tipo, playboy, que está sempre rodeadas de garotas, e com certeza fica com todas elas.

~Tadinha, se apaixonou pelo cara errado~

Victor: Cara, agora to subindo com a Galera... (surge varios garotos que passam por mim) to meio que ocupado. Mas, mais tarde to livre, eu vou reunir os amigos pra fazer o de sempre. Se vocês quiserem aparecer, só é me dar um toque...

Ranna: Combinado então.. (Ela fala sorridente)

Victor: Okay. Até  mais tarde.

Ranna: Até... (eles se despedem com um selo)

No Restaurante

Ranna: Posso te fazer uma perfunta?

Eu: Depende. Se for sobre minha vida. Desista. (Fui bem direta)

Ranna: Você não falou nada durante a viagem de carro até aqui. E eu só falei em como você vai amar morar no Rio, falei das maravilhas em morar aqui. E você nem se entusiasmou. Mas  não é isso que quero saber.

Eu: Então pra quê o discurso? (Arqueio a sobrancelha)

Ranna: Eu percebi que você é o Victor já haviam se visto antes.

Eu: Quem é Victor?

Ranna: O cara que encontramos na saída do elevador. Porque você  não quis dizer seu nome pra ele?

Eu: Ranna.. Esse é seu nome né? (Ela acena com a cabeça que sim) Eu não sou uma garota sociável. Eu não confio em ninguém, não gosto de pessoas perto de mim. Se vim aqui com você, foi só porque eu estava morrendo de fome. E e.. eu não conheço nada aqui. E pelo motivo maior,  vamos ser irmãs e você vai ser a única pessoa que terei próxima. O resto do mundo quero distância. (Por incrível que não apareça, disse no meu estado de calmaria)

Ranna: Eu.. Eu compreendo. Vamos ser irmãs, mas pelo visto somos completamente diferentes. Okay, vamos só viver nossas vidas então. (Ela certamente me compreendeu)

Saímos do restaurante, fomos caminhar pela praça, Ranna encontrou umas amigas delas, como ela já sabia, me afastei delas, resolvi ficar perto de uma fonte observando envolta. De repente eu vi algo que não foi muito agradável.
O babaca do meu ex namorado estava lá.

Meu Deus, minha vida é uma droga mesmo. Como é que ele foi parar no Rio, justo no mesmo lugar que eu?

Eu esperava que ele não me visse, me virei pra ir embora, sentir algo segurando meu braço. Só podia ser ele, Ranna estava logo a minha frente e eu não conheço mais ninguém aqui, então obviamente a pessoa que estava me segurando era o babaca do Gustavo.