Capítulo 29

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(Thamara Narrando)

Eu acordei com um clarão enorme batendo no meu rosto, eu via tudo branco,  tento acostumar meus olhos naquele clarão,  mas não obtive sucesso. De repente me vejo no meio do hospital, vejo todos atordoados, médicos e paramédicos correndo de um lado pro outro com macas (com ou sem pacientes), ando por um corredor enorme, e de longe vejo minha mãe agarrada em Ryan chorando, vejo Victor com seus olhos inchados e amedrontados, vejo amigos de Victor ao seu redor, com olhos vermelhos tentando acalma-los.

~ Mas porque estão chorando?? ~

Não pensei duas vezes, corrir para o encontro deles, abraçar, consolar-los seja la o que está acontecendo. Não aguento vê-los assim. Meu coração dói.  Algo me diz que uma coisa horrível aconteceu.

- Mãeee (corrir gritando até ela para abraça)

- Mãe.  (Fui ignorada e atravessei ela com um fantasma atracessa as paredes)

- Mãeee (gritei de costas para ela olhando minhas mãos)

- O que está acontecendo comigo? ?

- Mãe (começo a chorar)

- Porque atravessei a senhora? (A olho e percebo que ela não percebeu minha presença ali)

- Maaaee (meu desespero se aumenta)

- Mãeee o que está acontecendo comigo??

- Maaaaaaaaeeeeee (berro)

De repente ja me vi dentro de uma sala. Me vejo deitada em uma cama e aparelhos estão ligados por todo meu corpo.

~ Eu estou morta?? ~

E então começo a lembrar do acidente,  cenas do acidente invade minha cabeça com flashs e mais flashs. E então apago. Acordo e estou na sala de espera onde se encontra minha mãe com Ryan e Victor. Eles estão se despedindo, ouvir um médico dizer que estou em coma, ~ por isso ainda estou aqui ~ , apesar de quase morta, por algum motivo ainda estou aqui. Vagando por esses corredores do hospital, agora tudo faz sentido. Será que eu vou acordar um dia desse pesadelo.

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Vi Victor chegar com Ryan da Viagem que eles fizeram,  fiquei sabendo que era pra conseguir o tipo de sangue que preciso. Quem diria Thamara Beckham possui um sangue raríssimo, e eles precisaram ir até outro país para obter este tipo sanguíneo.

Carol: Rayn (ela correu até o marido a abraçando)

Flaiz: Victor que bom que voltou (ela abraca ele)

Eu: Victor (digo com certa animação, mas me vejo incapaz de abraça-lo)

Carol: Mas o que ele está fazendo aqui? (Ela berrou ao ver Gustavo logo atrás da gente)

Toda a cena da minha discussão com o Gustavo vem a tona, começo lembrar de sua traição. O real motivo de meu estado.

Eu: O que ele está fazendo aqui (berro)

Victor: Calma Carol, podemos explicar.

Carol: Saia.. (ela grita)
- Vai embora. Não quero você aqui.

Eu: Não está ouvindo minha mãe dizer pra você sair. (Avanço em cima de Gustavo, mas atravesso seu corpo, me fazendo bufar)

Gustavo: Dona Carolyne me perdoe. (Ele suplica)

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