Sunshine - um mundo paralelo a Crepusculo

Cap 2: Edward - Escola

- Então? O que achas, querido?

A casa era mais velha e mais pequena do que a que tínhamos em Chicago, mas gostei dela. Mesmo vazia tinha um ar familiar e acolhedor.

- É perfeita, mãe! - disse sorrindo para ela.

- Ainda vai demorar uns 2 dias para os camiões de mudança chegarem. O melhor é colocarmos as coisas do atrelado em casa e sairmos para fazer umas compras.

Eram apenas algumas caixas com o essencial: roupas, produtos de higiene, sacos cama e alguns objectos pessoais. Levei as minhas caixas para o quarto e comecei à procura da minha partitura. Não me sentia bem por ficar tanto tempo longe do meu piano. Quando finalmente a encontrei ouvi alguém no andar de baixo.

- Hey! Oh de casa!

Comecei a descer as escadas mas a minha mãe já lá estava.

- Bom dia! Sou o chefe Swan. Devem ser a família Mason! Vi o vosso carro passar e decidi vir dar-vos as boas vindas!

- Prazer em conhecê-lo, chefe Swan. Sou Elizabeth Mason e este é o meu filho Edward.

Acabei de descer as escadas e apertei a mão dele.

- Prazer. Obrigada pela recepção.

- Que rapaz educado! Que fossem todos assim por aqui! - gracejou o chefe Swan - Deves ter a idade da minha Isabella. Vais frequentar a Escola de Forks.

- Sim, começo amanhã.

- Muito bem! Não quero ocupar mais do vosso tempo. Se precisarem de alguma coisa, vivo apenas a duas casas abaixo.

- Obrigada, Chefe Swan! - disse Elizabeth.

...

Demorei a adormecer nessa noite. Estava com o nervosismo normal do primeiro dia numa nova escola, mas era principalmente a imagem da rapariga no alpendre que me tirava o sono. Tentava lembrar-me das suas feições mas eram enevoadas. Sabia apenas que tinha longos cabelos castanhos ondulados, pele muito branca e uns olhos penetrantes embora não tenha conseguido identificar bem a cor. E que era imensamente bonita. Será que a tinha imaginado? Ela desapareceu tão de repente...

...

Acordei sobressaltado. Estava encharcado em suor. Tentei afastar os cobertores e então lembrei-me que estava dentro do saco-cama. Abri-o a custo, atravessei o meu quarto por mobilar e entrei na minha casa de banho. Enquanto lavava a cara imagens do meu mais recente sonho dispararam na minha mente. Tinha sonhado com "ela". Vi a sua bela face, um pouco desfocada, o cabelo flutuava em seu redor. E os seus olhos. Estavam fixados em mim no sonho. Iam mudando de cor: castanhos, pretos... vermelhos?! Sacudi a cabeça para afastar essa imagem e dirigi-me à janela. Estava a chover. Vesti rapidamente umas calças pretas, camisa branca e um pulôver cinzento e desci para tomar o pequeno-almoço.

- Bom dia, mãe!

- Bom dia, querido! Dormiste bem? - perguntou enquanto enchia duas chávenas com leite quente.

- Sim, estou habituado. Os acampamentos anuais do colégio tinham de servir para alguma coisa.

Comemos rapidamente e saímos. A chuva tinha parado mas o tempo continuava fechado. A viagem de carro até à escola foi rápida pois a minha mãe conduz como uma doida. Ela devia ter cuidado, com o chefe da policia a morar tão perto havia uma maior probabilidade de a apanhar em falta.