Capítulo 8

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Atena fez o caminho até o hotel muito sorridente, feliz, não acreditava que isso estava acontecendo.
A: Um filho! Filho do homem que eu amo! Esse é o maior presente que ele podia ter me dado!
Mesmo feliz, ela sentia muita falta de Romero. Queria muito que ele estivesse ali para compartilhar esse momento com ela. Esse bebe foi tão planejado nos últimos dias. Romero realmente cumpriu sua promessa, fazendo Atena feliz até o último dia de sua vida e deixando um lindo presente para ela. Mas será que era só isso?
Quando chega, não consegue conter as lágrimas e sai disparada para abraçar o velho, que agora era seu pai e viraria vovô em alguns meses. Ascanio nada pergunta porque já tinha certeza. A única coisa que faria Atena feliz novamente era um bebe, e Deus acabava de lhe mandar, de dar a doce notícia aquela mulher que só viveu de tristeza naqueles dias.
A: Ele me deixou o melhor presente desse mundo velho! Ele vai ficar comigo pra sempre. - Ela diz emocionada em meio as lágrimas.
Asc: O patrãozinho se foi, mas deixou uma parte dele aqui com a gente Franfran. - Num ato carinhoso o velho põe a mão na barriga de Atena e a abraça novamente.
A: Agora você não é mais o veio! É o vovô veio! - Ela diz sorrindo, rindo e muito feliz.
Asc: Isso precisa ser comemorado! Vou preparar um novo banquete. Nosso príncipezinho precisa se alimentar.
A: Faz isso velho, to morrendo de fome mermo.
Asc: Antes a patroinha pode me dar uns trocados pra ir no mercado?
A: Tu continua o mesmo né velho? Vê se não vai gastar tudo em pinga em! Se bem que hoje tu merece, compra o que tu quiser. Hoje é dia de comemorar. -Ela diz rindo da cara dele e indo até seu quarto.

Ascanio sai para o mercado e compra muitas coisas que Atena adorava. Fez uma boa compra, e como sabia que Atena não poderia beber, decidiu comprar apenas boas frutas para fazer sucos e vitaminas. Agora ele só pensava na saúde da sua mais nova filha e de seu futuro neto, ou neta, claro.
Quando estava voltando, avistou uma espécie de cafeteria onde tinham muitos doces bonitos e pareciam ser deliciosos. Sentou-se, pediu um café e também pediu a moça que embrulhasse alguns pedaços da maravilhosa torta da vitrine. Estava tranqüilamente tomando seu café, quando um homem estranho sentou junto a ele na mesa.

Asc: Senhor, a mesa está ocupada. -Ele disse num inglês forçado.
Homem: Olha o velho, achando que manja no inglês! Eu sei falar português ô ratazana albina. - A voz debochada e muito conhecida deixou Ascanio perplexo.
Asc: Ro..ro Romerinho? - O velho disse gaguejando.
Homem: Buu!

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