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Vocês viu que demorei séculos para atualizar, só quero dizer que vou demorar mas ainda já que ninguém está lendo mesmo.

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Harry  ficou olhando Louis entrar no carro. Ele não sabia porque seu coração estava tão descontrolado daquele jeito, ou muito menos, porque ele estava sorrindo para vento enquanto carro partia. A única certeza que Harry tinha era que, em algum momento da sua vida, aquele menino iria dar muitos problemas pra ele, assim como deu em todo lugar que foi. Não seria diferente na sua vida, no entanto, Harry adorava um problema e tinha adotado Louis como o seu preferido daquele momento em diante.

Sabendo que tinha que entrar porque era tarde demais, o garoto subiu as escadas de casa mexendo nos cabelos. Em segundos lembrou-se da quase briga, e de Josh... Seus olhos se fecharam instantaneamente em desaprovação só por lembrar-se dele, por lembrar-se dele com aquela garota em cima si...

Sua mente estava vagando no nada, e em todos os seus sentimentos decorrentes daquilo, que ficaram muito mais confusos a cada segundo que se passava, que Harry se assustou quando a luz do hall se acendeu e uma loira desceu as escadas.Porém, o que mais o deixou assustado, no estado de paralisar em frente a Paris, foi o sorriso totalmente assombroso do qual ela carregava.

- Perdeu o rumo de casa? – Harry abaixou a cabeça, sorrindo de lado.

- Jura? Vai fingir que é minha mãe agora? – Riu mais uma vez. – Me poupe.

- Eu não faria tanta questão de ser sua mãe... – Paris sorriu mais uma vez, dando outro passo até ele. – E acho que nem seu pai faria se soubesse da briguinha pomposa que você teve hoje com seu namorado.

Aquele foi o momento em que Harry paralisou dos pés a cabeça, não tendo dimensão do quanto seus olhos se arregalaram para ela. Um misto de desespero percorreu suas veias, numa corrente gelada do qual ele podia sentir em suas veias.

- Como você... – Gaguejou, engolindo toda sua saliva.

- Você achou mesmo que uma escola de um porte como a sua, não iria delatar esse incidente?

Harry não respondeu nada, então Paris sorriu.

- Que desperdício.

- Tire as mãos de mim, sua vadia. – Harry urrou assim que o dedo indicador de Paris alisou sua bochecha. Mesmo com toda aquela agressividade, a mulher não se abalou, apenas recuou um pouco, rindo um pouquinho mais.

-  Se eu fosse você, sua bixinha, não iria me tratar tão mal assim. – Ela disse nojenta.

- Felizmente você não é, então eu faço o que eu quiser.

- Inclusive beijar homens. – Deboxou.

- E se for? Isso é problema seu? – Harry estufou o peito; poderia explodir naquele segundo de raiva.

- Bem, não meu, mas como mulher do seu pai...

- Você não é mulher do meu pai. – Harry disse entre dentes.

- Mas irei ser! – Paris apontou o dedo em seu rosto. –  Eu sou obrigada a não esconder nada dele. - Sorriu, relaxando a postura novamente e o corpo do menino novamente passou a tremular, Harry suava frio.

- Você não seria capaz. – Ele disse tremulo e Paris continuava inabalável.

- E o que você vai fazer? Explodir porpurina e me impedir? – Os olhos dele arderam no mesmo instante ao perceber a humilhação que passaria mesmo dentro de casa. O menino fechou os olhos pesaroso ao ouvir aquilo, prevendo o que aconteceria.

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⏰ Last updated: Mar 29, 2016 ⏰

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Fate or chance || Larry Stylinson.Where stories live. Discover now